Profissionais custeados pela Prefeitura começam a cumprir contrapartida em Unidades de Saúde da Família e ampliam o cuidado à população
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, deu um importante passo na integração entre educação e saúde pública neste sábado (01/11). Os primeiros médicos formados pelo Programa Passaporte Universitário começaram a atuar em Unidades de Saúde da Família (USF) do município, reforçando o atendimento à população e colocando em prática o compromisso de retribuir à cidade o investimento em suas formações.
Ao todo, 12 novos médicos iniciaram o período de contrapartida, que consiste em 360 horas de trabalho prestadas à Prefeitura, com prazo de até um ano para o cumprimento. Essa iniciativa representa a transformação concreta do investimento em educação em cuidado e atenção à comunidade.
“A atuação dos médicos formados pelo Passaporte Universitário nas Unidades de Saúde da Família simboliza a união entre saúde e educação em Maricá. Essa política integra formação e prática profissional, fortalecendo a Atenção Primária e ampliando o cuidado à população, inclusive com atendimentos aos sábados”, destacou o secretário de Saúde, Marcelo Velho.
Entre os profissionais está o médico Rodrigo Xarifa, que agora atua na USF São Bento da Lagoa. Ele celebrou a oportunidade de retribuir ao município o apoio recebido durante sua graduação:
“Maricá mudou a minha vida. Me deu a chance de seguir a carreira que eu sempre quis. Vir aqui retribuir é muito especial, porque eu acredito em uma medicina voltada para o cuidado das pessoas”, afirmou.
Para a gerente de Contrapartida do Passaporte Universitário, Michele Cristina, o momento representa mais do que uma obrigação contratual — é também parte da formação humana e profissional desses novos médicos.
“Esses são os primeiros médicos formados pelo programa. Esse contato direto com a população é uma vivência transformadora, que contribui para a experiência de vida e o desenvolvimento profissional”, explicou.
A médica Thaiane Martinelli, também lotada na USF São Bento da Lagoa, ressaltou a satisfação de contribuir com a cidade onde cresceu:
“Poder cuidar das pessoas da minha própria cidade é gratificante demais. É um contato real com a população, que faz toda a diferença”, disse.
A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria de Saúde, Danielly Tomé, destacou ainda que essa experiência pode despertar o desejo de permanência desses profissionais na rede pública.
“Está cada vez mais difícil encontrar médicos para a atenção primária. Essa vivência pode aproximá-los do SUS, do nosso povo e da nossa cidade. É também uma forma de criar laços e construir uma carreira aqui em Maricá”, afirmou.
Com a chegada dos novos profissionais, Maricá reforça sua política de investir em educação como ferramenta de transformação social, formando profissionais comprometidos com o desenvolvimento humano e com o fortalecimento do sistema público de saúde.
