Foto: Gilvan de Souza
O técnico Filipe Luiz, deu início a tratativas formais para transferir dois jogadores que atualmente não estão nos planos dele.
O treinador autorizou a diretoria a conduzir as negociações envolvendo Victor Hugo e Juninho, ambos em situações distintas dentro do elenco, mas igualmente sem espaço na equipe principal.
Conforme revelado pelo jornalista Venê Casagrande e posteriormente confirmado em outros veículos, o meia Victor Hugo está em vias de acertar com o Famalicão, de Portugal. Aos 21 anos, o jogador revelado pelas categorias de base rubro-negras retornou recentemente do Goztepe, da Turquia, onde atuou por empréstimo.
Embora o clube turco tivesse uma cláusula de compra no valor de 8 milhões de euros (cerca de R$ 51 milhões), a opção não foi exercida.
Ainda que o contrato com o Flamengo vá até 2028, o meio-campista não será reintegrado ao grupo principal. Segundo avaliação interna, ele não se encaixa no modelo de jogo adotado por Filipe Luís.
A diretoria trabalha com duas possibilidades para a negociação com o Famalicão: empréstimo com opção de compra ou venda definitiva. A decisão final deve ocorrer até a próxima janela de transferências do meio do ano.
O atleta acumulou 105 jogos, seis gols e seis assistências pelo clube carioca, com passagens importantes nas campanhas vitoriosas da Libertadores e Copa do Brasil em 2022. No período em que esteve no futebol turco, disputou 35 partidas, sendo titular em 12 ocasiões, e balançou as redes três vezes.
Outro nome liberado por Filipe Luís é Juninho, contratado junto ao Qarabag. O atacante chegou ao Flamengo para suprir a ausência temporária de Pedro, lesionado à época. No entanto, com o retorno do centroavante titular, as oportunidades se tornaram escassas.
O diretor de futebol José Boto reconheceu as dificuldades na adaptação do jogador e justificou a contratação como pontual.
“É óbvio que esperávamos que ele tivesse uma adaptação melhor, mas isso é algo muito difícil de prever. Achamos que ele tem mais para dar. Agora, quando você tem jogadores de nível à frente, é difícil ter essas oportunidades”, explicou Boto.
Ainda segundo o dirigente, o planejamento inicial foi atingido: “Nós nunca fomos buscar o Juninho a pensar que seria o nosso centroavante e faria 50 gols. Era para suprir uma falta que havia”. O atacante, cuja contratação foi considerada de baixo custo, tem demonstrado evolução nos treinamentos, segundo o diretor. Ainda assim, a expectativa da comissão técnica é de que ele encontre uma nova equipe em breve, considerando a limitação de espaço no plantel atual.