Foto: Jacob Hammond A nova promessa do boxe brasileiro está pronta para escrever um capítulo ousado na modalidade. Aos 23 anos, Yuri Falcão sobrinho dos medalhistas olímpicos Esquiva e Yamaguchi Falcão oficializou que seguirá uma “carreira híbrida”, conciliando lutas profissionais com o circuito olímpico até os Jogos de Los Angeles, em 2028. Vice-campeão mundial na categoria até 65 kg, Yuri assinou contrato com a tradicional Queensberry Promotions, empresa inglesa responsável por grandes nomes do boxe mundial. O acordo abre as portas para que o brasileiro inicie sua jornada entre os profissionais, sem abandonar sua missão com a seleção olímpica. A estreia no boxe profissional pode acontecer ainda em 2025. A primeira data ventilada foi 29 de novembro, mas o duelo deve ser remarcado para 13 de dezembro, na Argentina. Enquanto negocia os detalhes do primeiro combate, o pugilista mantém rotina intensa de treinos e compromisso total com o time olímpico do Brasil. Yuri não é o único nome observado pela Queensberry. Luiz de Oliveira, o Bolinha medalhista de prata no último Mundial e neto do lendário Servílio de Oliveira também negocia um contrato semelhante e pode se tornar o próximo atleta brasileiro a adotar o modelo híbrido. Com talento, respaldo familiar e agora uma estrutura internacional, Yuri Falcão inicia uma fase decisiva da carreira, mirando simultaneamente o topo do boxe profissional e o sonho olímpico uma combinação ousada que pode redefinir seu futuro nos ringues.

Foto: William Lucas O campeão olímpico Hebert Conceição volta aos ringues em busca de mais um passo rumo ao topo do boxe mundial. Invicto no boxe profissional, o baiano de 27 anos enfrenta o americano Paul Kroll no dia 19 de dezembro, em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA). A luta marca a décima aparição do atleta nos ringues desde que migrou para o boxe profissional. Hebert chega embalado após uma grande performance no Spaten Fight Night 2, em setembro, quando superou Yamaguchi Falcão em uma luta dominante. No cartel, o brasileiro soma nove vitórias, sendo cinco por nocaute, e ocupa atualmente a 22ª posição no ranking do Conselho Mundial de Boxe (WBC) na categoria dos super-médios (76,2 kg). A luta contra Yamaguchi foi um marco importante na minha trajetória profissional. Mostrei evolução, controle e confiança. Agora é seguir firme, lutar contra adversários duros e provar que estou pronto para disputar grandes títulos internacionais afirmou Hebert em comunicado à imprensa. Com o foco na décima vitória, o campeão olímpico busca consolidar seu nome entre os principais atletas da divisão e se aproximar do sonho de disputar um cinturão mundial.

O mundo das lutas e do entretenimento voltou a ferver nas redes sociais nesta semana.  Após o ator Sacha Bali vencer o ex-BBB Davi Brito no Fight Music Show 7, o humorista Whindersson Nunes usou suas redes para lançar um convite direto: disputar o cinturão do evento. E a resposta veio rapidamente Bali aceitou o desafio, mas fez questão de ressaltar o respeito pelo piauiense, afirmando que ele está em “outro nível”. O convite e a resposta movimentaram o público e levantaram especulações sobre um possível confronto entre os dois. “Pode disputar o cinturão?”, perguntou Whindersson em uma publicação. Bali respondeu de forma positiva, demonstrando interesse na luta, mas ponderou que precisa de um tempo para se recuperar após o recente combate. “Seria uma honra enfrentar o Whindersson. Ele está em outro nível, é um atleta muito dedicado e com experiência. Mas aceito o desafio, com certeza”, declarou o ator em suas redes sociais. Apesar da empolgação dos fãs e das trocas públicas entre os dois, a organização do Fight Music Show ainda não confirmou oficialmente a realização do combate. Caso se concretize, a luta promete ser uma das mais aguardadas do evento, reunindo dois nomes conhecidos do público brasileiro um vindo do humor e da música, outro do teatro e da televisão em um ringue cada vez mais prestigiado. Enquanto isso, os fãs seguem atentos às movimentações e esperando o anúncio oficial para saber se o duelo entre Whindersson Nunes e Sacha Bali sairá mesmo do papel.

O tetracampeão mundial Acelino “Popó” Freitas foi novamente indicado ao Hall da Fama Internacional do Boxe, localizado em Canastota, nos Estados Unidos. Esta é a terceira vez que o nome do ex-pugilista brasileiro aparece entre os indicados à maior honraria do esporte. As cédulas com os nomes dos concorrentes foram enviadas aos eleitores no dia 1º de outubro. Popó integra uma lista que conta com outros 41 boxeadores de diferentes partes do mundo, todos com carreiras marcantes e reconhecidas internacionalmente. O resultado da votação será anunciado no início de dezembro, e a cerimônia de introdução dos novos membros está marcada para junho de 2026. Caso seja eleito, Popó se juntará a nomes históricos que marcaram época no boxe mundial, consolidando ainda mais seu legado no esporte. Natural de Salvador (BA), Acelino Freitas é um dos maiores ídolos do boxe brasileiro. Durante sua carreira, conquistou quatro títulos mundiais em duas categorias diferentes — superpena e leve — e acumulou um cartel impressionante de 41 vitórias, sendo 34 delas por nocaute, e apenas duas derrotas. Mesmo após pendurar as luvas, Popó segue sendo uma referência para as novas gerações e um símbolo de superação e orgulho nacional. Sua possível entrada no Hall da Fama seria o reconhecimento definitivo de uma trajetória vitoriosa que colocou o Brasil no mapa do boxe mundial.

Acelino “Popó” Freitas anunciou oficialmente, nesta segunda-feira (7), sua aposentadoria definitiva dos ringues. O tetracampeão mundial de boxe, visivelmente emocionado, declarou que decidiu “pendurar as luvas” após o episódio polêmico e violento ocorrido em sua última luta, contra o ex-lutador Wanderlei Silva. O anúncio foi feito durante a coletiva do FightMusicShow 7, em São Paulo. Popó revelou que precisou passar por uma cirurgia na mão depois do confronto e que foi suspenso pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB). O ex-campeão baiano afirmou que o ocorrido o deixou profundamente abalado e envergonhado. “Foi uma das piores humilhações da minha vida como lutador. Paro por aqui, o boxe acabou pra mim. Não tenho mais nada a provar pra ninguém”, declarou o ex-pugilista, com a voz embargada. Com 50 anos, Popó garantiu que, desta vez, sua decisão é definitiva. Ele destacou que pretende dedicar os próximos anos à família e aos netos, encerrando uma trajetória marcada por títulos, superação e carisma. “Tenho 50 anos e uma vida pra curtir. Chega de me expor. Quero aproveitar o que construí, estar com os meus e viver em paz”, completou. O baiano já havia anunciado a aposentadoria em outubro do ano passado, mas acabou voltando atrás meses depois para o confronto que gerou grande repercussão. Ídolo do esporte brasileiro, Popó encerra a carreira com um legado de respeito internacional e um dos currículos mais vitoriosos da história do boxe nacional.

O atleta Rafael Scotelelaro voltou a mostrar sua força e versatilidade no mundo das lutas ao conquistar uma importante vitória no boxe neste fim de semana. Conhecido por já ter sido campeão em diversas modalidades de artes marciais, Scotelelaro provou mais uma vez sua habilidade e determinação dentro do ringue, desta vez representando a Pitbull Team. Mesmo sendo o único representante de sua equipe a competir no evento, Rafael demonstrou confiança e preparo, superando o adversário com técnica e resistência. A luta foi marcada por momentos de intensidade e emoção, mas o domínio do atleta garantiu mais um triunfo em sua trajetória vitoriosa nos esportes de combate. “O evento foi uma grande celebração do boxe e do espírito de superação”, destacou o treinador, que enalteceu o comprometimento e a garra de Scotelelaro durante a competição. Com essa vitória, Rafael reforça sua imagem como um atleta completo, capaz de se destacar em diferentes modalidades e manter um alto nível competitivo. Seu desempenho inspira novos lutadores e mostra que a dedicação e o amor pelo esporte são os verdadeiros combustíveis para o sucesso.

A confusão generalizada que marcou o fim da luta entre Popó Freitas e Wanderlei Silva continua repercutindo no mundo das lutas. Desta vez, quem se pronunciou sobre o episódio foi Vitor Belfort. O ex-campeão do UFC, que originalmente estava escalado para participar do mesmo evento e reviver o clássico confronto com Wanderlei, lamentou o ocorrido e revelou ter recebido uma mensagem de agradecimento de Popó. Em entrevista à ESPN, Belfort contou que o tetracampeão mundial de boxe entrou em contato logo após a briga. “O Popó até me mandou uma mensagem. Achei muito legal da parte dele. ‘Poxa, obrigado por você ter ficado do meu lado’. Fiquei do lado dele em relação à luta, não do acontecimento da briga. Respeito muito o Popó, foi o segundo maior boxeador que o Brasil já produziu em termos de resultado. Achei absurdo o Wanderlei lutar daquele jeito”, declarou o “Fenômeno”. O ex-lutador também ressaltou que o episódio manchou um evento que poderia ter sido histórico para o esporte brasileiro. “A luta em si era um espetáculo. O público queria ver técnica, superação, e não confusão. É uma pena que tenha terminado dessa forma”, lamentou. Chance de luta contra Popó Questionado sobre a possibilidade de enfrentar Popó em um futuro próximo, Belfort não descartou a ideia, mas afirmou que o momento exige calma. “Nunca se sabe. Eu sempre estive aberto a desafios, mas tem que ser algo que faça sentido para o público e para o esporte. Agora é hora de esfriar a cabeça e deixar a poeira baixar”, disse. Vitor Belfort e Wanderlei Silva protagonizaram um dos confrontos mais icônicos do MMA brasileiro em 1998, quando o “Fenômeno” venceu com uma sequência fulminante de socos em apenas 44 segundos. A rivalidade entre os dois é considerada uma das mais intensas da história do esporte no país. Com o episódio entre Popó e Wanderlei ainda em alta, as declarações de Belfort reacendem o debate sobre respeito e profissionalismo nos ringues — e levantam a possibilidade de um novo duelo lendário envolvendo o ex-campeão.

O ringue virou palco de caos. O Conselho Nacional de Boxe (CNB) anunciou a suspensão imediata de Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei Silva, depois da vergonhosa confusão que tomou conta do Spaten Fight Night 2, na noite do último sábado (27), em São Paulo. A luta, que prometia ser histórica, terminou em pancadaria, com direito a invasão de equipes, agressões fora das regras e vaias ensurdecedoras do público. Wanderlei foi desclassificado pelo árbitro e, revoltado, partiu para cima da arbitragem, dando início a uma cena digna de “vale-tudo” fora do controle. Em resposta, o CNB não poupou palavras: “A postura dos atletas foi inaceitável e manchou a imagem do boxe brasileiro. A suspensão é preventiva, mas medidas duras serão tomadas”, afirmou o presidente da entidade. Com isso, tanto Popó quanto Wanderlei estão fora de qualquer competição oficial até que a investigação disciplinar seja concluída. O evento, que deveria exaltar o boxe, acabou em escândalo nacional e agora a carreira dos dois ídolos está na corda bamba.

Redação: Esporte Total Esp  A noite de sábado (27) foi de festa para o boxe brasileiro. No Spaten Fight Night 2, realizado em São Paulo, Beatriz Ferreira confirmou o favoritismo e venceu a uruguaia Maira Moneo, mantendo o cinturão mundial peso-leve (61 kg) da Federação Internacional de Boxe (IBF). A baiana de 32 anos, multicampeã no boxe amador e dona de duas medalhas olímpicas, encontrou mais resistência do que o esperado. Moneo mostrou garra e dificultou o trabalho da brasileira, que precisou impor ritmo e estratégia para dominar os rounds decisivos. No fim, os juízes confirmaram a vitória de Bia por decisão unânime. Com o resultado, Ferreira chega à oitava vitória como profissional duas delas por nocaute e emplaca a terceira defesa bem-sucedida do título conquistado em 2023. “Foi uma luta dura, mas eu treinei para qualquer cenário. O cinturão continua em casa, no Brasil”, comemorou a campeã após o combate. O evento, que lotou a arena paulistana, reforça o crescimento do boxe feminino no país e consolida Beatriz Ferreira como uma das maiores representantes do esporte. A expectativa agora é por novos desafios internacionais, já que a campeã deixou claro o desejo de unificar os cinturões da categoria.