Mesmo com maior posse de bola (62 %) e 17 finalizações, o Rubro‑Negro conseguiu apenas quatro chances reais de gol. O Atlético‑MG jogou fechado e bem estruturado, aproveitando o momento errôneo da defesa do Flamengo.
Emerson Royal, Saúl e Samuel Lino entraram no segundo tempo. Lino teve atuação promissora, driblou zagueiros, quase marcou, teve gol anulado por impedimento nos acréscimos. Emerson acertou a trave em cruzamento de Lino. Tomás Cuello marcou aos 20 min do segundo tempo após um erro na saída de bola de Léo Pereira. O zagueiro tentou um passe para Léo Ortiz dentro da área, mas entregou a bola ao adversário, que finalizou com precisão no canto de Rossi.
O treinador Filipe Luis, reconheceu a falha da equipe defensiva e assumiu responsabilidade pelo gol. Ele considerou o resultado que “dói”, mas destacou que a eliminatória ainda está em aberto; A dupla Léo Pereira e Léo Ortiz, até então consistente, foi apontada como a principal responsável pelo gol sofrido — “a zaga do Fla é vilã” segundo comentaristas.
Mauro Cezar classificou o passe de Léo Pereira como “pataquada” e “tava na cara que um deles iria errar”. Já os colunistas Rodrigo Mattos e Alicia Klein divergem, Mattos critica soberba, enquanto Klein ressalta mérito defensivo do Atlético e falta de entrosamento entre os reforços.
O jogo de volta será disputado na próxima quarta-feira, dia 6 de agosto, na Arena MRV, em Belo Horizonte. O Flamengo precisa vencer por dois gols de diferença para avançar direto, caso vença por apenas um gol, a vaga será decidida nos pênaltis. Um empate garante classificação ao Atlético‑MG.
Foi uma partida em que o Flamengo controlou o jogo, mas esbarrou em sua própria falha na saída de bola. A derrota obriga uma reação imediata fora de casa, colocando pressão sobre a cabeça de Filipe Luís e da defesa que precisa se reencontrar rapidamente, inclusive com entrosamento dos novos reforços.