Ao longo desses anos a cidade de Maricá vem crescendo muito, com o esporte o futebol Maricaense tem crescido bastante na Cidade. E em menos de uma década, o time da Cidade da Região metropolitana do Rio saiu da terceira divisão para disputar a elite do futebol do Rio.
Por outro lado, o Carnaval Maricaense que vai desfilar esse ano de 2025, no Sambódromo, a escola de Maricá também cresceu bastante. Maricá sempre foi conhecida pelas suas belezas naturais. A Cidade tem mar, belas lagoas, serras e zona rural. Um privilégio para poucas. Depois ficou famosa pelos programas sociais que beneficiam sua população, além de atrair uma multidão de novos moradores, como transporte gratuito, moeda social Mumbuca, Renda Básica de Cidadania e ensino superior pago pelo município, o programa Passaporte Universitário.
Até que no ano de 2017 foi fundado o Maricá Futebol Clube. Com isso, a cidade voltava a ter um clube profissional, algo que não acontecia desde 2005, quando o Taquaral disputou a edição daquele ano da Copa Rio.
Em seu primeiro ano o Tsunami, apelido que ganhou da torcida, fez uma parceria com o Rio de Janeiro para a disputa da Terceira Divisão do Estado. O objetivo era seguir o caminho de outras parcerias que deram certo no futebol carioca, como a entre Campos Atlético Associação e Carapebus, a do Arraial do Cabo e Araruama e a parceria entre Santa Cruz e Belford Roxo.
O primeiro jogo oficial da história do Maricá FC foi em 28 de maio de 2017, contra o Angra dos Reis, em Angra, partida que terminou empatada por2x2. Pouco mais de um ano após a estreia, em 22 de julho de 2018, adquire a vaga do Rio de Janeiro na FERJ. Em 2019, o clube consegue acesso ao Campeonato Carioca – 2° divisão de 2020, após o vice-campeonato no estadual dá, 3° divisão, vencido pelo Esporte Clube Rio São Paulo.
Em 2 de dezembro de 2020, o Maricá FC faz história e conquista o primeiro título de sua curta trajetória: a Taça Corcovado, o segundo turno do Campeonato Carioca dá, 2° divisão. Após empatar por 0x0 nos 90 minutos, o Maricá FC venceu o Nova Iguaçu nos pênaltis por 4×3, com um pênalti defendido pelo goleiro Júlio Cesar.
Na temporada de 2021, chega à decisão da Copa Rio. Empate por 1 x 1 nos jogos de ida e volta. O Maricá FC perdeu a decisão nos pênaltis para o Pérolas Negras. O campeão escolheu disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, enquanto o Tsunami foi para a Copa do Brasil de 2022, disputando assim seu primeiro torneio nacional. Na primeira fase, a equipe enfrentou o tradicional Guarani de Campinas, campeão brasileiro de 1978, mas foi derrotado pela equipe paulista por 1 x 0. Após duas temporadas sem muito destaque na 2ª divisão chega o ano de 2024, o mais glorioso da recente trajetória do clube.
No primeiro semestre, o Tsunami agora comandado pelo técnico Reinaldo, ex-atacante revelado pelo Flamengo e com passagens por grandes clubes como São Paulo e Santos, conquistou a Taça Santos Dumont, o primeiro turno da segundona. Foi campeão invicto ao bater, na última rodada, o Audax Rio. A equipe venceu sete jogos e empatou um, marcando quatorze gols e sofrendo quatro, terminando com a melhor defesa do torneio. Com o título, o clube se habilitou às semifinais do campeonato, enfrentando novamente o Audax Rio.
O Tsunami se classificou para final após uma vitória histórica por 4×3 no Estádio João Saldanha, na cidade de Maricá. O gol da virada foi marcado aos 53 minutos do segundo tempo pelo artilheiro Pablo Thomaz. O resultado agregado terminou em 4×4. Como tinha a vantagem do empate por ser o campeão da Taça Santos Dumont, o Maricá FC classificou-se para a grande decisão.
O adversário seria o tradicional Olaria, que chegava a sua terceira final consecutiva, tendo sido vice nas duas anteriores.
O primeiro jogo no Rio acabou empatado por 1 x 1, com o Tsunami saindo na frente com gol de Felipinho, mas acabaria sofrendo o empate marcado por Macário. A segunda partida disputada em casa, embaixo de chuva, e num João Saldanha abarrotado, terminou em 0 x 0. Na disputa de pênaltis, o goleiro Dida fez jus ao xará famoso que jogou no Cruzeiro, Corinthians Milan e Seleção Brasileira, e pegou dois pênaltis da equipe adversária. Na cobrança final, o zagueiro Sandro Silva marcou para delírio da torcida e garantiu o acesso à elite do Campeonato Carioca.
Após a conquista da Série A2 e o consequente acesso à primeira divisão do Carioca, o clube faturou também a Copa Rio em outra final contra o mesmo Olaria. O título inédito do clube metropolitano veio na segunda partida após o empate por 0 a 0 diante de sua torcida no Estádio João Saldanha. O Tsunami foi beneficiado pelo resultado no jogo de ida, quando venceu a equipe da Rua Bariri por 1 a 0, com mais um gol do artilheiro Pablo Thomaz.
Em 2025 o Maricá FC vai disputar a temporada mais importante de sua recente história, com as inéditas participações na primeira divisão do Carioca e a Série D, a quarta divisão do Campeonato Brasileiro. As metas do clube são se manter na elite estadual e conquistar o acesso para a Série C do Brasileirão. Para isso, manteve a base do time vencedor do ano passado e ainda trouxe onze reforços, sendo cinco deles estrangeiros. A jornada se iniciou no sábado, dia 11, contra o Botafogo no Estádio Nílton Santos, o Engenhão.
A escolha lá de Samba de Maricá, mais conhecida como União de Maricá. A população Maricaense estão nas expectativas para o dia da escola desfilar na Marquês de Sapucaí. A União de Maricá foi idealizada pelo então prefeito Washington Quaquá, surgindo para que se tivesse uma representante da cidade no Carnaval Carioca. Para isso, durante sessão na Câmara dos Vereadores de Maricá, no dia 26 de maio a entidade foi criada, após a compra da vaga do Império da Praça Seca, visando passar a desfilar na Série C.
A União surgiu visando unir antigas escolas de samba do município que desfilavam na cidade até 2008, quando os desfiles foram encerrados, devido ao fim da subvenção ao Carnaval, feita pelo próprio Washington Quaquá, ao assumir o município.
Em 27 de novembro de 2015, foi divulgada uma suposta assembleia da Praça Seca que, segundo a imprensa, “alterou sua denominação e sede”, fazendo assim o procedimento conhecido no mundo do samba como “venda de CNPJ”.
A escola fez sua estreia na Série C no dia 8 de fevereiro de 2016, sendo a última escola a desfilar, obtendo o 4° lugar em seu primeiro desfile oficial. Conquistou seu primeiro acesso em 2018, quando foi campeã do Grupo C homenageando o centenário do Cordão da Bola Preta. Em 2023, com o enredo “Eu Sigo Nordestino”, a União de Maricá conquistou o vice-campeonato geral da Série Prata vencendo o desfile de sexta-feira e obteve o inédito acesso à Série Ouro, garantindo o direito de desfilar na Marquês de Sapucaí pela primeira vez na história.
Para o carnaval de 2024, ano de sua estreia na Série Ouro e nos desfiles da Marquês de Sapucaí, a União de Maricá reformou sua equipe trazendo nomes consagrados no carnaval carioca, como o intérprete Nino do Milênio (para fazer dupla com Matheus Gaúcho, que defende a escola desde sua fundação), o diretor de carnaval Wilsinho Alves, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Fabrício Pires e Giovanna Justo, o coreografo Patrick Carvalho e o carnavalesco André Rodrigues, que desenvolveu o enredo “O Esperançar do Poeta”, sobre o papel social dos compositores e uma homenagem ao compositor Guará, autor de sambas como “33 Destino de D. Pedro II” e “Sorriso Aberto”.
Guará foi assassinado em 1988, aos 33 anos. Especialistas elogiaram o desfile da agremiação, considerando-a um dos destaques do primeiro dia da Série Ouro e destacando a força de quesitos como Bateria, Comissão de Frente, Harmonia e Samba-Enredo. No julgamento oficial do carnaval, a União de Maricá se classificou em quarto lugar, ficando a frente de escolas tradicionais como São Clemente e União da Ilha do Governador. A Comissão de Frente foi a mais premiada do ano, recebendo nove premiações. Após o desfile, André Rodrigues foi desligado da agremiação.
2025: “O Cavalo de Santíssimo e a Coroa do Seu 7”
Aos 28 anos, Juliano Oliveira assumiu a presidência da escola. Juliano começou na agremiação como componente, foi coordenador de ala e fazia parte da diretoria. Para o carnaval de 2025, a União contratou o carnavalesco Leandro Vieira que desenvolverá um enredo sobre Seu Sete da Lira, uma manifestação de Exu, que seria incorporado pela mãe-de-santo Dona Cacilda de Assis, no início da década de 1970.
Foto: Maricá FC
Foto: Maricá FC
Foto: Maricá FC
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