Foto: Thiago Ribeiro
Em São Januário, o Vasco sofreu mais uma derrota dolorosa no Campeonato Brasileiro. O time foi superado pelo Corinthians por 3 a 2 e permanece com 19 pontos, na 16ª posição, ainda flertando com a zona de rebaixamento.
A vitória do Corinthians sobre o Vasco, em jogo de domingo (24 de agosto), fez o time cruz-maltino não se afastar da zona de perigo na tabela. A torcida havia depositado esperanças após a goleada histórica por 6 a 0 sobre o Santos, mas o desempenho contra o Corinthians veio com contradições, os mesmos que brilharam anteriormente mostraram agora fragilidade.
O técnico Fernando Diniz não poupou autocrítica, afirmando que as atuações contra Juventude e Corinthians foram “as piores” sob seu comando: “Em uma semana era um céu sem limite e agora é um sentimento de depressão muito grande, foram as duas piores sob meu comando.”
Conforme análise da imprensa, o Vasco mostrou desequilíbrio e problemas táticos tanto coletivos quanto individuais, com falhas no meio-campo, desorganização e decisões equivocadas de escalação. A oscilação dramática do Vasco fica clara, após o auge da goleada por 6 a 0, veio o choque de realidade com duas partidas ruins consecutivas.
Mesmo com a derrota do Juventude que jogou contra o Botafogo, o Vasco entrou nas rodadas seguintes ainda na degola ou apenas na beirada dela, dependendo de resultados alheios. Comentaristas e torcedores apontam que a derrota expôs não apenas fragilidades em campo, mas também um “vazio institucional” por parte da direção do clube um problema estrutural persistente.
Antes da partida, torcedores organizaram manifestações dentro de São Januário, pendurando faixas, pichações e até símbolos provocativos ao rival o que foi parcialmente autorizado e depois removido por ordem da Polícia Militar.
Essa derrota para o Corinthians, 3 a 2, em São Januário foi mais que um revés no placar. Ela refletiu a instabilidade emocional e tática do Vasco, evidenciou falhas de gestão e acentuou o risco iminente de rebaixamento. A equipe agora precisa reagir rápido com postura firme, ajustes táticos e maior coesão institucional, para evitar um desfecho ainda mais traumático na temporada.