No evento principal do UFC 320, realizado ontem na T-Mobile Arena, Alex “Poatan” Pereira deu um verdadeiro show e reconquistou o cinturão meio-pesado com um nocaute técnico fulminante em apenas 1 minuto e 20 segundos do primeiro round contra Magomed Ankalaev. A revanche era muito aguardada. Em março de 2025, no UFC 313, Pereira havia perdido o título para Ankalaev por decisão unânime. Agora, com a chance de vingar a derrota e recuperar o ouro, “Poatan” saiu agressivo, impondo o ritmo desde os primeiros segundos. Com precisão cirúrgica, Pereira conectou um golpe que abalou Ankalaev, derrubou o russo e, já no chão, desferiu uma sequência de socos e golpes que forçou o árbitro a intervir. Foi nocaute técnico aos 1:20 do primeiro assalto, encerrando de maneira contundente a luta. A marca desse tempo coloca a vitória entre os nocautes mais rápidos de disputa de cinturão na categoria dos meio-pesados (205 lb) no UFC. A vitória de Pereira tem forte simbolismo. Ele resgatou uma trajetória que havia sido interrompida pela derrota recente. Agora, ele soma mais uma conquista em sua carreira no MMA, reafirmando-se entre os grandes nomes brasileiros do esporte. Internamente e nos bastidores do MMA, há especulações sobre os próximos passos do “Poatan” desde novas defesas de título até a possibilidade de subir de categoria. Ankalaev, por sua vez, viu sua invencibilidade interrompida. Ele chegava invicto em 14 lutas antes deste confronto. Com essa vitória, Pereira reconquista o cinturão meio-pesado, adicionando mais brilho ao seu cartel e à sua reputação de finalizador. Ele já havia deixado marcas na divisão e quebrou recordes ao longo de sua trajetória. Agora, as atenções se voltam para quais serão seus próximos adversários e se ele buscará desafios ainda maiores incluindo a especulação de uma subida de categoria.
Campeonato Brasileiro de Parasurf decide últimos títulos de 2025 neste domingo
No sábado 12 atletas com deficiência já foram consagrados campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf em Ipojuca O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 já consagrou 12 campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf no sábado em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Os outros 10 títulos nas diferentes categorias ou classes funcionais, em que foram divididos o número recorde de 52 atletas com deficiência de 10 estados do país, serão decididos neste domingo na Alameda do Surf na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O último dia vai começar mais cedo, às 7h00, com transmissão ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. No sábado, 12 surfistas já conquistaram seus troféus de melhor do Brasil em 2025, em 8 das 13 categorias do Parasurf da Confederação Brasileira de Surf. No PS-Kneel / Upright, das atletas que surfam de joelhos, a catarinense Vera Quaresma repetiu o título do ano passado, assim como a carioca pentacampeã Monique Oliveira no PS-Prone 2, de quem surfa deitado de bruços precisando de assistência para remar e subir na prancha. Os campeões destas duas categorias serão conhecidos no domingo do Campeonato Brasileiro apresentado por JISK. Algumas classes funcionais só tiveram um ou uma participante nesta terceira edição do evento no município do Ipojuca e ficaram com o título brasileiro. Foi assim para o gaúcho Paulo Souza no PS-Sit de quem compete sentado no waveski com remo, os catarinenses Figue Diel e Ingrid Medina na PS-VI 1 dos atletas com deficiência visual total, a pernambucana Lara Pino na Baixa Estatura, a cearense Ana Cordeiro na Autismo e os cariocas André Menezes e Aline Lopes na categoria Surdo. O título do PS-VI 2 dos atletas com deficiência visual parcial, só o masculino foi decidido no sábado e o catarinense Rafael Giguer se sagrou campeão. O pernambucano Roberto Pino conquistou o tetra na Baixa Estatura e o baiano João Lessa conseguiu o bicampeonato na Autismo, vencendo as duas baterias que disputaram no sábado. Os dois fizeram as melhores apresentações do dia, no mar difícil com forte correnteza e ondas de 3 pés com séries maiores na Praia do Borete. João Lessa mostrou um surf de borda muito forte, com suas rasgadas e laybacks arrancando notas 7,25, 7,00, 6,75 e 6,60 dos juízes. Com elas, ele fez os dois maiores somatórios do sábado em Ipojuca, 14,00 e 13,60 pontos. “Eu só queria chegar lá no fundo, escolher as melhores ondas, a rainha, para fazer duas boas notas no somatório”, disse João Lessa, campeão brasileiro de 2025 na categoria Autismo. “Eu procurei ondas pra usar a borda, fazer rasgadas com pressão e foi massa. Realizei meu sonho de ser campeão brasileiro e quero agradecer a Federação Baiana de Surf, meu treinador, meus pais que estão aqui e meus amigos, que estão vendo ao vivo e me apoiando. Agora é comemorar essa vitória tão importante, tão sonhada, que é o título brasileiro, e ano que vem vamos com tudo de novo”. ROBERTO PINO TETRACAMPEÃO BRASILEIRO NA CATEGORIA BAIXA ESTATURA O pernambucano Roberto Pino também fez duas grandes apresentações nas boas ondas da Praia do Borete. As duas baterias que ele disputou, foram contra o seu filho, Otávio Pino, que estava lesionado e não conseguiu surfar direito, mas compareceu para competir no Campeonato Brasileiro de Parasurf e se tornar vice-campeão de novo. Já o papai Roberto Pinodeu seu show de sempre e conseguiu notas 7,25 e 7,00 nas melhores ondas que surfou. Ele sacramentou o tetracampeonato brasileiro com 13,25 pontos na primeira bateria e 13,50 na segunda. “É muito gratificante mais uma conquista e quero agradecer minha família, que me dá um suporte maravilhoso e meus patrocinadores, porque sem eles eu não conseguiria ser tetracampeão brasileiro e bicampeão mundial”, destacou Roberto Pino. “As ondas estão incríveis, o mar melhorou bastante hoje e estou feliz demais de estar aqui competindo ao lado do meu filho. Ele, infelizmente, está com uma lesão no joelho e não pode mostrar seu surf. Esse campeonato aqui é da galera que gosta de viver. Mesmo com muita dificuldade na vida, a gente aqui supera tudo para realizar seus sonhos”. Roberto Pino também destacou o trabalho realizado por esta gestão da Confederação Brasileira de Surf, desde que Teco Padaratz foi eleito presidente em 2022, quando começou a acontecer os Campeonatos Brasileiros de Parasurf: “A cada ano que passa, tem recorde de atletas. Esse ano passou de 50 e estou em busca de mais gente pra competir na Baixa Estatura, junto com a CBSurf, com o Teco (Padaratz), o Geraldinho (Geraldo Cavalcanti, diretor executivo). Quero agradecer ao Geraldinho, a Brigitte (Mayer, vice-presidente) e toda a equipe da CBSurf pelo que vem fazendo. É um espetáculo esse evento, o melhor do planeta no Parasurf, muito melhor até do que o Mundial da ISA”. CATEGORIAS INCLUSIVAS DA CBSURF QUE NÃO TÊM NO MUNDIAL DA ISA A filha mais nova do Roberto Pino, a Lara, também colecionou mais um título brasileiro, mas apenas a família deles compete na Baixa Estatura, uma das categorias inclusivas que a CBSurf promove no Campeonato Brasileiro de Parasurf e não faz parte do Mundial da ISA. As outras são a Surdo vencida pelos cariocas André Menezes e Aline Lopes, a Down que será decidida no domingo e a Autismo que o baiano João Lessa ganhou e a cearense Ana Cordeiro repetiu seu título do ano passado. “A maré está mais cheia agora, as ondas com um bom tamanho, com bastante força e tem a dificuldade pra varar aquela correnteza ali, mas deu pra fazer um bom trabalho”, descreveu Ana Cordeiro, que falou sobre a iniciativa de inclusão promovida pela CBSurf. “O surf é um esporte muito inclusivo e o evento do Parasurf tá aqui pra provar isso, que todos nós podemos surfar, independente das limitações. O surf é um grande aliado na minha saúde mental e pro autista, é muito importante isso para a autoconfiança. A gente se prepara pro mar, ao mesmo tempo que se prepara pra vida”. FIGUE DIEL TETRACAMPEÃO BRASILEIRO E VAI BUSCAR O TETRA MUNDIAL Nas 9 categorias seletivas para o Mundial da ISA (International Surfing Association), que será realizado entre os 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos, seis títulos foram decididos no sábado. A carioca Monique Oliveira ganhou o da PS-Prone 2, o gaúcho Paulo Souza foi o campeão na PS-Sit e outros quatro
Maricá segura o líder Vasco e mantém vivo o sonho da classificação no Carioca Sub-20
Foto: Léo Alves / Maricá FC Crias do Tsunami conquistam ponto precioso e decidem vaga nas quartas contra o Botafogo no Engenhão O Maricá FC Sub-20 segue firme na luta por uma vaga nas quartas de final do Campeonato Carioca da categoria. Na tarde deste sábado (04), os Crias do Tsunami mostraram garra e organização ao empatar em 0 a 0 com o Vasco da Gama, líder da competição, no Estádio João Saldanha, em duelo válido pela 10ª rodada. Apesar do placar sem gols, o resultado teve sabor de vitória para o time maricaense, que somou um ponto importante diante de um dos favoritos ao título. A partida foi equilibrada e com poucas oportunidades claras para ambos os lados. O lance mais perigoso do jogo saiu dos pés de Cayke Silva, ainda no primeiro tempo. O atacante do Tsunami recebeu em velocidade e finalizou por baixo das pernas do goleiro Phillipe Gabriel, mas a zaga vascaína conseguiu evitar o gol em cima da linha, salvando o time cruz-maltino. Mesmo sem balançar as redes, o empate foi muito comemorado pelo elenco e pela comissão técnica. O resultado mantém o Maricá vivo na disputa pela última vaga do G8, além de alimentar o sonho de participar da próxima edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a tradicional Copinha, vitrine nacional do futebol de base. Com o ponto conquistado, o Maricá FC chegou aos 11 pontos, dois atrás de Sampaio Corrêa e Portuguesa, que também brigam pela classificação. O próximo compromisso promete fortes emoções: o time encara o Botafogo, no próximo sábado (11), às 15h, no Estádio Nilton Santos (Engenhão), em uma verdadeira decisão. Para avançar, o Tsunami precisa vencer e torcer por tropeços dos rivais diretos — a Portuguesa enfrenta o Boavista, em Saquarema, enquanto o Sampaio Corrêa encara o Madureira, em Conselheiro Galvão. Após o apito final contra o Vasco, o técnico Thiago Gonçalves exaltou o empenho da equipe e destacou a importância do resultado: “Foi um confronto muito difícil, contra o líder do campeonato, que podia até sair campeão da Taça Guanabara daqui. Mas nossa equipe mostrou força, organização e espírito de luta. Esse ponto nos mantém vivos e agora temos mais uma final pela frente. Vamos trabalhar forte durante a semana para buscar essa vaga no Engenhão, o que seria histórico para o nosso clube e para nossa cidade”, afirmou o treinador. O equilíbrio na tabela deixa a reta final da primeira fase ainda mais imprevisível. Para o Maricá, o duelo contra o Botafogo será o grande teste de maturidade e superação, podendo marcar um capítulo especial na trajetória do clube na base estadual.
Fluminense vence o Maricá e mantém invencibilidade na Copa Rio Sub-17
Foto: Nicholas Rodrigues/FFC O Fluminense mostrou mais uma vez a força de sua base. Nesta sexta-feira (3), os Moleques de Xerém venceram o Maricá por 3 a 0, em confronto válido pela Copa Rio Sub-17, e seguem com 100% de aproveitamento na competição. Os gols da partida foram marcados por William Lopes, Caio Henriques e Bernardo André. Com o resultado, o Tricolor das Laranjeiras chegou a 16 jogos de invencibilidade na categoria sub-17, consolidando-se como líder isolado da competição com 21 pontos conquistados. Além da campanha impecável, o time soma o melhor ataque e a defesa menos vazada, reforçando o favoritismo ao título. Apesar do esforço, o Maricá não conseguiu segurar a intensidade e a qualidade técnica do adversário. A equipe buscou resistir, mas acabou superada pelo forte ritmo imposto pelo Fluminense, que dominou as ações ofensivas durante grande parte do duelo. Os próximos desafios do Flu serão clássicos de peso: enfrenta o Botafogo no dia 8 de outubro e, duas semanas depois, encara o Flamengo, no dia 22. Enquanto isso, o Maricá segue em busca de recuperação na competição, tentando se reerguer após o revés diante de um dos elencos mais fortes da base nacional.
Poatan projeta futuro no UFC e analisa possível rival após revanche contra Ankalaev
Alex “Poatan” Pereira ainda não tem o cinturão dos meio-pesados (93 kg) de volta, mas já começa a vislumbrar os próximos passos de sua carreira no UFC. O brasileiro entra em ação neste sábado (4), na luta principal do UFC 320, em revanche contra o russo Magomed Ankalaev, em duelo que promete estremecer a divisão. Durante o Media Day do evento, Poatan foi questionado sobre outro confronto de peso do card: o duelo entre Jiri Prochazka e Khalil Rountree Jr., apontado como uma espécie de title eliminator (luta para definir o próximo desafiante ao cinturão). O brasileiro admitiu que acompanha de perto a movimentação na categoria e que enxerga com naturalidade a possibilidade de enfrentar um desses nomes em breve. “Sei que essa luta é importante para a divisão e pode definir o próximo da fila. Estou focado no Ankalaev, mas, se eu vencer e conquistar o cinturão, não importa quem venha depois: estou pronto para qualquer desafio”, declarou Poatan. Atual campeão até janeiro, quando perdeu o título justamente para Ankalaev, o brasileiro vive o momento mais decisivo da carreira na organização. A revanche deste sábado não só pode recolocá-lo no topo da categoria, como também pavimentar um caminho para novos desafios contra nomes consagrados do peso-meio-pesado. O UFC 320 acontece em Las Vegas e terá atenção especial dos fãs brasileiros, que aguardam para ver se Poatan pode retomar o cinturão e consolidar sua trajetória meteórica no MMA.
Davizinho Radical se destaca na abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf em Ipojuca
O carioca fez os recordes da sexta-feira no evento da Confederação Brasileira de Surf apresentado por JISK que reúne 52 atletas com deficiência de 10 estados do país O carioca Davi Teixeira, o Davizinho Radical, se destacou na abertura do JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 em Ipojuca, mp litoral sul de Pernambuco. O tricampeão mundial e tri brasileiro também da categoria PS-Prone 2, fez os recordes do primeiro dia nas ondas da Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O evento mais especial da Confederação Brasileira de Surf, está sendo disputado por 52 atletas com deficiência de 10 estados do país. Os 35 participantes das 9 categorias seletivas para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association), competiram nas 14 baterias da sexta-feira. Além de Davi Teixeira, que estreou somando notas 7,93 e 7,83 no imbatível placar de 15,43 pontos, também começaram muito bem no Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, os catarinenses Luciano Nem na categoria PS-S3 dos atletas com comprometimento em membro inferior acima do joelho que surfam em pé e os deficientes visuais Figue Diel e Ingrid Medina, que fez os recordes femininos. Apenas os 17 participantes das 4 categorias inclusivas da Confederação Brasileira de Surf, que não fazem parte do Mundial da ISA, não competiram no primeiro dia. O recordista absoluto da sexta-feira, Davi Teixeira, integra a maior delegação estadual na Praia do Borete. O Rio de Janeiro está participando com 12 atletas nesta terceira edição do Campeonato Brasileiro de Parasurfem Ipojuca, formando maioria com 9 surfistas nas categorias masculinas e 3 mulheres. O segundo maior pelotão é de Santa Catarina, com 6 homens e maioria de 5 competidoras nas categorias femininas. Depois tem São Paulo e Pernambuco com 7 participantes cada, Rio Grande do Norte com 4, Bahia e Ceará com 3, Rio Grande do Sul e Paraíba com 2 e Espírito Santo com 1. A sexta-feira começou com uma cerimônia especial de abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, contando com a presença do prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, outras autoridades do município, patrocinadores e atletas. O presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, fez um discurso emocionante, antes do hasteamento da Bandeira do Brasil ao som do Hino Nacional. Em seguida foi iniciada a competição e o Davizinho Radical fez os recordes do dia logo na terceira bateria a entrar no mar difícil na Praia do Borete, com ondas de 3-4 pés e forte correnteza. OS RECORDES DA SEXTA-FEIRA FORAM REGISTRADOS NO INÍCIO DO DIA O carioca é tricampeão brasileiro e tem três títulos mundiais, em 2016, 2022 e 2023, na categoria PS-Prone 2, dos atletas que surfam deitados de bruços e precisam de assistência para remar e subir na prancha. Davi Teixeira já começou muito bem, atacando uma boa onda com batidas e rasgadas que valeram 7,50. Depois, surfou outra melhor ainda, para somar 7,93 na vitória por 15,43 pontos. Em segundo lugar ficou o paulista Robson de Souza com 7,50 nas duas notas computadas. Ele superou outros dois surfistas do Rio de Janeiro, Marcos Heringer com 4,30 e Gabriel Santoscom 2,30. “Foi irado. Teve boas ondas, apesar de bastante correnteza também, ficando difícil de se posicionar, mas consegui pegar duas ondas boas pra vencer a bateria”, disse Davi Teixeira, o Davizinho Radical. “Foi bem divertido e eu sempre, em todas as baterias, procuro começar com a maior nota possível. Eu faço um trabalho mental muito bom, porque o surf é um esporte que exige muita concentração, para estar no controle de fazer a manobra certa e não cair, então estou ali pronto pra extrair o máximo da onda. Hoje eu sou tricampeão mundial e to preparado, treinando muito, pra vencer essa etapa pra ser tetracampeão brasileiro e, se Deus quiser, tetracampeão mundial também esse ano”. CADA ATLETA COMPETE DUAS VEZES E TODOS OS PONTOS SÃO SOMADOS No Campeonato Brasileiro de Parasurf, os participantes competem duas vezes e os pontos das duas notas computadas em cada bateria, são somados para decidir o título brasileiro e as colocações no ranking final de 2025. O carioca Davi Teixeira vai voltar a enfrentar os seus conterrâneos Marcos Heringer, Gabriel Santos e o paulista Robson Jerônimo de Souza na Praia do Borete, mas já abriu uma grande vantagem para conseguir o tetracampeonato brasileiro e a vaga para o Mundial da ISA, que será disputado de 2 a 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. Quem chegou mais perto dos recordes do Davizinhofoi o catarinense Luciano “Nem” Silveira, campeão mundial de 2024 da categoria PS-S3, dos atletas com deficiência em membro inferior acima do joelho que surfam em pé. O surfista da Praia da Joaquina, também começou forte com nota 6,17 e selou a vitória por 14,00 pontos, com o 7,83 que recebeu na última onda que pegou na bateria. O cearense Stenio Costa ficou em segundo com 7,67 pontos nas duas notas, com o potiguar Markoff Nunes em terceiro com 4,43 e o gaúcho Claudio Buckowski em quarto com 3,47 pontos. MAIS DOIS CAMPEÕES MUNDIAIS SE DESTACAM NO PRIMEIRO DIA “Foi emoção pura essa primeira bateria pra quebrar o gelo e se conectar com o mar. É aquela magia que todo surfista espera né, começar bem o campeonato, mas não tem nada garantido ainda”, disse Luciano Nem. “Eu quero agradecer meus patrocinadores, a galera que me apoia, fizeram uma vaquinha pra chegar aqui e é uma honra muito grande representar Floripa, a ASJ (Associação de Surf da Joaquina), agora é foco no mundial. Quero tentar conseguir esse título de novo, se Deus quiser, o bicampeonato. Amanhã tem mais e bora, beijo no coração de todos vocês, emoção pura”. Quem também se destacou no primeiro dia do Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, foi outro catarinense, Figue Diel da categoria PS-VI 1, dos atletas com deficiência visual total. Ele não teve nenhum adversário na bateria em Ipojuca e fez o terceiro maior placar do dia, 12,67 pontos com notas 7,00 e 5,67. Ele então já garantiu o tetracampeonato brasileiro e vai em busca do tetra mundial na ISA também esse ano na Califórnia. Figue Diel confirmou o tri no ano passado, depois do bicampeonato consecutivo em 2021 e 2022. “O mar aqui tem uma pressão, uma energia forte também, mas consegui pegar duas ondas boas
Maricá inicia Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes na próxima segunda-feira
Foto: Evelen Gouvêa A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, inicia na próxima segunda-feira (06/10) a Campanha de Multivacinação, voltada para crianças e adolescentes menores de 18 anos. A ação, que faz parte da mobilização nacional, acontece em todas as Unidades de Saúde da Família (USF) do município e tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal, atualizar as cadernetas e reforçar a prevenção de doenças como sarampo, caxumba, rubéola e hepatite B. A campanha seguirá até o dia 18 de outubro, data em que será realizado o Dia D de Vacinação. Nesse dia, além do atendimento em todas as unidades de saúde, o Centro de Vacinação Integrada (CVI), localizado próximo à Rodoviária, funcionará das 8h às 17h. Também será disponibilizado um ponto extra de imunização no shopping Boulevard Maricá, para facilitar o acesso da população. Além da vacinação, a mobilização contará com ações educativas em escolas, abordando temas como sexualidade responsável, prevenção de infecções como HPV, sífilis e HIV, e atividades de conscientização sobre a dengue. Em parceria com outras secretarias, também será reforçada a importância da vacina contra o HPV, que auxilia na prevenção do câncer de colo de útero. O secretário de Saúde, Marcelo Velho, destacou a relevância da ação: “A Campanha de Multivacinação é fundamental para manter a imunização em dia e prevenir o retorno ou avanço de doenças já controladas. Nosso compromisso é oferecer acesso facilitado e ampliar a cobertura vacinal em todo o município.” A subsecretária de Promoção e Atenção Primária à Saúde, Regina Ferreira, reforçou o papel dos pais e responsáveis: “É um período essencial para levar crianças e adolescentes às unidades de saúde e colocar as vacinas em dia. Essa é uma forma de proteger não apenas cada indivíduo, mas toda a comunidade.” Já a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniella Bittencourt, lembrou que vacinar é também um ato de responsabilidade social: “A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes de saúde pública. Atualizar a caderneta é reduzir riscos e evitar surtos de doenças que podem ser graves.” Locais e horários A vacinação será realizada em todas as USF do município, de segunda a sexta-feira, em diferentes horários. Além disso, a campanha terá atendimento especial aos sábados, com funcionamento em esquema de revezamento entre os distritos. • 04/10 – 1º distrito (Centro): USFs Central, Bairro da Amizade, Elenir Umbelino de Mello (Flamengo), Mumbuca, Ponta Grossa, ACS Nathan Figueiredo (Saco das Flores), Retiro e Ubatiba. • 11/10 – 2º distrito (Ponta Negra): USFs Ponta Negra, Marinelândia (Cordeirinho), Guaratiba, Bambuí, Espraiado e Barra. • 18/10 – Todas as USF, além do CVI e ponto extra no shopping Boulevard Maricá. A lista completa com endereços e horários das Unidades de Saúde da Família está disponível no portal da Prefeitura de Maricá.
Maricá intensifica ações do Outubro Rosa com exames gratuitos e atividades em todas as unidades de saúde
Foto: Bernardo Gomes A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, preparou uma ampla programação em alusão ao Outubro Rosa, campanha internacional de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. A iniciativa busca ampliar o acesso da população aos exames preventivos e reforçar os cuidados em saúde, incentivando hábitos de autocuidado entre as mulheres do município. Entre os dias 13 e 18 de outubro, será realizada a Semana Rosa, período em que todas as Unidades de Saúde da Família (USF) irão oferecer o exame preventivo de colo de útero por livre demanda, além de agenda aberta para exames diagnósticos como ultrassonografia de mama, ultrassonografia transvaginal e mamografia, mediante solicitação médica. O encerramento será no Dia D, marcado para 18/10, com mobilização especial em todo o município. Além disso, durante todo o mês de outubro haverá atendimento ampliado aos sábados, com unidades funcionando em esquema de revezamento por distrito. A programação também inclui atividades lúdicas e educativas, descentralizadas nas comunidades, voltadas para a conscientização sobre a saúde da mulher. As ações não se limitam a outubro. No dia 1º de novembro, a cidade realiza a Caminhada Outubro Rosa e Novembro Azul, unindo esforços de conscientização sobre o cuidado da saúde da mulher e do homem. O secretário municipal de Saúde, Marcelo Velho, ressaltou a importância da mobilização: “O Outubro Rosa é um momento fundamental para lembrar às mulheres que a prevenção salva vidas. Estamos empenhados em garantir que todas tenham acesso aos exames necessários e ampliar o diagnóstico precoce, oferecendo tratamento mais rápido e eficaz quando necessário.” A subsecretária de Promoção e Atenção Primária, Regina Ferreira, reforçou o caráter humano e acessível das atividades: “A proposta é aproximar ainda mais os serviços de saúde da população, com ações acessíveis e humanizadas. Cada mulher que realiza seu exame preventivo está cuidando de si mesma e também servindo de exemplo para sua família e para sua comunidade.” Endereços das Unidades de Saúde da Família (USF) Os atendimentos serão realizados em todas as USF do município, em diferentes bairros e distritos. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no portal da Prefeitura de Maricá.
Confederação Brasileira de Surf abre a disputa dos títulos do Parasurf nesta sexta-feira em Ipojuca
JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf que será disputado até domingo na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco O JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 abre a disputa pelos títulos nacionais da Confederação Brasileira de Surf nesta sexta-feira na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. A competição também vale como seletiva para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association) e será transmitida ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. Esta é a terceira vez que esse evento especial da CBSurf, que reúne atletas com lindas histórias de superação, acontece e já está virando uma tradição no município do Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. “É com muito orgulho e emoção, que Ipojuca recebe essa etapa de Parasurf da Confederação Brasileira”, destaca o prefeito do Ipojuca, Carlos Santana. “Apoiar o esporte é uma prioridade para nós, porque sabemos como ele promove, além da saúde, cidadania e alegria. E isso é ainda mais emblemático, quando falamos de um projeto inclusivo como esse. Nosso compromisso vai além das ondas: queremos garantir que o esporte inclusivo floresça no cotidiano, abra portas e inspire pessoas a superarem desafios com dignidade, paixão e esperança”. O prefeito do município do Ipojuca, Carlos Santana, também lembra que o Brasil vem colecionando títulos mundiais no Parasurf, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze no Mundial da ISA em 2024 e ele espera que venham mais conquistas em 2025. O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf vai decidir os campeões brasileiros da CBSurf e também serve como seletiva para o ISA World Para Surfing Championship 2025, que será realizado entre os dias 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. Quem também é um entusiasta deste Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, é o Derivaldo Costa, o Deri da Secretaria Especial de Esportes do Município do Ipojuca: “Ver o mar de Porto de Galinhas cheio de competidores de diversas classes do Parasurf, remando de joelhos, sentados ou adaptados, é testemunhar o poder transformador do esporte. Em Ipojuca, temos a honra de apoiar esse evento que será decisivo para definir os títulos brasileiros de 2025 e os representantes do país no próximo Mundial da ISA”. CADA PARTICIPANTE DO PARASURF TEM SUA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO Realmente, cada participante do Campeonato Brasileiro de Parasurf tem uma linda história de vida e principalmente de superação, para seguir feliz praticando um esporte em um ambiente tão mágico como o mar. Em Ipojuca, estão os melhores da modalidade Parasurf do país, campeões mundiais e campeões brasileiros, como a carioca Maria do Sol, que em 2024 venceu seu primeiro título na CBSurf na categoria PS-Prone 1, para quem surfa em decúbito ventral, ou de bruços, deitado de barriga pra baixo na prancha, com a cabeça voltada para o lado. “Eu sou carioca, nasci no Rio de Janeiro e aos 45 dias de vida, perdi meus dois pés em um acidente doméstico com fogo”, revelou Maria do Sol. “Eu moro hoje em Florianópolis e iniciei no surf de um modo que eu não esperava, não imaginava. Eu sempre quis surfar, já tinha tido algumas experiências ao longo da vida, mas nunca tinha entendido que poderia levar o surf como um esporte. Eu já tinha feito hipismo, canoagem e o surf surgiu na minha vida em um momento que já tinha criado minhas 5 filhas. Foi quando pensei sobre o que eu queria fazer de verdade e não fiz. E era o surf”. Maria do Sol narra como foi o seu início no Parasurf: “Aí eu entrei no projeto Surf Sem Fronteiras em Florianópolis e ali eu retomei meu contato com o surf. Eu já nadava muito bem e o Pino, o Roberto Pino, nosso grande campeão, me viu na internet e falou: Sol, a gente tá precisando de mulheres, eu vi que você tem chance, tem potencial, tem garra, então vamo com a gente. Eu vi aquilo como uma oportunidade de estar mais perto de pessoas que tem histórias similares, de superação, de vivências de deficiência, ao mesmo tempo histórias de vida tão incríveis”. HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO ACONTECENDO DURANTE AS COMPETIÇÕES Logo, Maria do Sol se consagrou campeã brasileira do PS-Prone 1, vencendo as duas etapas do ano passado em Cabedelo na Paraíba e em Ipojuca, se classificando para o Mundial da ISA, onde viveu mais uma história de superação: “Em 2024 fui campeã brasileira na modalidade Pro, mas quando cheguei no Mundial na Califórnia, a ISA me desclassificou do Prone. Mesmo assim, despreparada, fiquei em sexto lugar do mundo na modalidade Kneel, que é a que surfo hoje, de joelhos. A partir dali continuei minha dedicação pro surf, mudei toda a minha vida, toda a minha história. Eu já trabalhava com autoconhecimento, mentalidade positiva, aí integrei isso ao meu trabalho, a visão com o surf, o entendimento do mar como um espaço de cura, de transformação, de se integrar com a Natureza”. Maria do Sol vive outro episódio de superação para seguir competindo: “Depois disso, outras oportunidades apareceram e fui parar no Havaí também, fiquei em quinto do mundo agora em maio de 2025. Aí me lesionei após voltar do Havaí, comecei a ver que eu teria que me readaptar, encontrar caminhos, passei por várias coisas que muitos atletas passam, muita dor, muito tratamento, muito esforço, empenho e muito trabalho mental e emocional. Agora estou aqui, mais uma vez em Ipojuca disputando título brasileiro, seletiva pro Mundial e não sei como está meu nível, mas é o que sempre digo, estou com coragem, com fé pra fazer meu melhor e é incrível estar com essa família do Parasurf de novo. Quero dar parabéns a todos que investem nos esportes paralímpicos ou paradesportos, que estão levando histórias que inspiram o mundo inteiro. Muito obrigado CBSurf por tudo”. AVALIAÇÃO MÉDICA PARA CLASSIFICAÇÃO NAS RESPECTIVAS CATEGORIAS Maria do Sol foi uma das atletas que passaram pela avaliação médica comandada pelo Doutor Anderson Lessa na quinta-feira. É um procedimento obrigatório na modalidade Parasurf, para que os surfistas sejam alocados na categoria correta entre as 12
Bebida e Esporte Não Combinam: Alerta Sobre o Perigo do Metanol nas Bebidas Alcoólicas
Redação: Ana Virgínia Em tempos em que o esporte se mostra cada vez mais como sinônimo de saúde, disciplina e superação, um alerta grave acende a luz vermelha: a contaminação de bebidas alcoólicas por metanol, substância altamente tóxica, já foi responsável por diversos casos de intoxicação no Brasil e em outros países. Se a máxima “bebida e esporte não combinam” já era uma verdade indiscutível para quem busca qualidade de vida, agora o risco é ainda maior. Além dos prejuízos físicos causados pelo consumo regular de álcool, como diminuição da performance esportiva, fadiga, desidratação e perda de massa muscular. A ameaça de ingestão de bebidas clandestinas e contaminadas pode trazer consequências irreversíveis, incluindo cegueira e até morte. Esporte e álcool: um contraste perigoso O consumo de álcool compromete diretamente o desempenho esportivo. Atletas e praticantes de atividade física sabem que a substância: Reduz a coordenação motora e o tempo de reação. ”Afeta a hidratação e a recuperação muscular. Diminui a qualidade do sono, essencial para a performance. Potencializa riscos de lesões. No cenário atual, em que casos de envenenamento por metanol vêm sendo noticiados, o perigo ultrapassa a questão esportiva e se torna um problema de saúde pública. O que é o metanol e por que ele é tão perigoso. O metanol é um tipo de álcool usado na indústria, não destinado ao consumo humano. Incolor e de cheiro discreto, pode ser facilmente confundido com bebidas comuns, especialmente em produtos adulterados. Uma pequena quantidade já é suficiente para causar danos graves ao organismo. Os principais sintomas de intoxicação incluem: Náuseas, vômitos e dores abdominais; Alterações visuais que podem evoluir para cegueira; Falta de coordenação e confusão mental; Em casos graves, falência de órgãos e morte. Conscientização é o melhor caminho* No esporte, defendemos a disciplina, a superação e os cuidados com a saúde. Por isso, é fundamental que atletas, torcedores e a população em geral entendam que bebida alcoólica não faz parte da rotina de quem busca qualidade de vida e, neste momento, pode se transformar em uma armadilha fatal. Evitar o consumo de bebidas de procedência duvidosa, desconfiar de preços muito baixos e valorizar sempre marcas confiáveis são medidas básicas de proteção. Mais do que nunca, esporte e saúde precisam caminhar juntos, enquanto o álcool ainda mais sob risco de contaminação deve ficar de fora dessa equação.