Em seis decisões emocionantes, Tainá Hinckel conseguiu um inédito bicampeonato no QS 6000, Weslley Dantas também escreveu seu nome no troféu Léo Neves, Rickson Falcão e Luara Mandela ganharam os títulos no Pro Júnior e Phil Rajzman e Chloe Calmon venceram no Longboard. O REMA WSL Saquarema Surf Festival em memória a Leo Neves apresentado pela Prefeitura de Saquarema foi encerrado em mais um dia mágico de Sol e boas ondas na Praia de Itaúna lotada no sábado. Foram seis decisões emocionantes que culminaram com a catarinense Tainá Hinckel e o paulista Weslley Dantas escrevendo seus nomes no Troféu Leo Neves pelos títulos no QS 6000. No Pro Junior, Rickson Falcãoconquistou a primeira vitória de um surfista de Saquarema e a paranaense Luara Mandelli festejou o seu primeiro título na categoria Sub-20. No Longboard, Chloe Calmonconseguiu o tricampeonato e o também carioca Phil Rajzman venceu pela primeira vez este evento no Maracanã do surfe brasileiro. Mais dois competidores de Saquarema disputaram os títulos no cenário perfeito para fechar com chave de ouro a quinta edição do Maior Festival de Surf da América do Sul, realizado pela 213 Sports desde 2021. O campeão do Longboard em 2022, Rodrigo Sphaier, ficou em segundo lugar dessa vez e o Daniel Templartambém foi o vice-campeão na final do QS 6000. Já Tainá Hinckel ganhou a final catarinense com Laura Raupp, que valia um inédito bicampeonato no QS na história do REMA WSL Saquarema Surf Festival. As duas ganharam as duas últimas edições, foram as últimas campeãs sul-americanas da WSL e Laura Rauppdefendia os dois títulos conquistados na última temporada da World Surf League. “Estou muito feliz com esse título. Confesso até que demorei pra acreditar que eu tinha ganho, que a bateria tinha finalizado. Eu tava tão focada que, pra mim, parecia que não tinha acabado ainda”, disse Tainá Hinckel. “Estou muito, muito feliz com esse bicampeonato e só eu sei o quanto mereço. Eu tava muito focada nessa bateria e só sabia que ia fazer tudo o que precisava para vencer. Surfei do início ao fim pensando nisso e felizmente aconteceu. Todas as atletas estão surfando muito, admiro todas e estou muito feliz em fazer mais uma final com a Laura (Raupp)”. Laura Raupp tinha feito os recordes do QS feminino na semifinal contra a experiente Silvana Lima, nota 9,50 e 16,50 pontos. Mas, Tainá largou na frente com notas 6,83 e 6,17 logo no início e com elas ganhou o duelo de campeãs que já se tornou um clássico do surfe brasileiro. A surfista olímpica da Guarda do Embaú não surfou mais nada na bateria foi marcada por longas calmarias, com poucas ondas boas para Laura Raupppoder repetir o que já tinha mostrado na semifinal. As duas agora encabeçam o primeiro ranking da temporada 2025/2026 da WSL South America, que decide os títulos sul-americanos e classifica 3 mulheres e 7 homens para o Challenger Series, circuito de acesso para a elite do Championhip Tour (CT). Esta foi a quarta vitória da Tainá Hinckel em etapas do QS e a última tinha sido numa final contra a mesma Laura Raupp na Praia Mole de Florianópolis no ano passado. Laura vinha de um bicampeonato inédito nesta etapa da Ilha de Santa Catarina, que mudou para a Praia da Joaquina esse ano. Mas no REMA WSL Saquarema Surf Festival, foi Tainá Hinckel quem conseguiu esse feito. Se vencesse, Laura igualaria o número de 10 vitórias da Jacqueline Silva em etapas do QS, ficando só abaixo da recordista mundial Silvana Lima, que colecionou 19 títulos comemorados desde o primeiro em 2003 até 2023. VITÓRIA PAULISTA INÉDITA – Na decisão do QS 6000 masculino, que fechou o REMA WSL Saquarema Surf Festival, o surfista da cidade, Daniel Templar, tinha todo o apoio da torcida e preferiu se posicionar mais a direita da arena do evento, enquanto Weslley Dantasficou mais em frente. E o paulista de Ubatuba acertou na escolha, pegando as melhores ondas para mostrar a potência do seu frontside nas esquerdas de Itaúna. Ele é conhecido pelos seus aéreos, mas ganhou o campeonato com batidas e rasgadas executadas com pressão e velocidade incríveis. Weslleyregistrou um novo recorde de 17,03 para esta quinta edição do evento, enquanto Daniel Templar ficou tentando os aéreos sem completar as aterrissagens. “Eu venho trabalhando muito pra fazer um bom resultado num QS no Brasil, porque eu não tinha ganhado nenhuma etapa aqui ainda”, disse Weslley Dantas. “É o meu trabalho sendo feito, esta é a segunda etapa que eu ganho esse ano, fiquei perto de entrar no Challenger Series e com essa vitória eu poderia até ganhar uma vaguinha lá né (risos). Eu to surfando bem, to quebrando, então se sobrar uma vaga, eu to aí, mas eu só tenho que agradecer a Deus. Sem Ele, nada disso teria acontecido e quero agradecer minha família também, minha namorada, meu irmão que tá aqui, ao L7nnon que também veio me apoiar e a todos que torcem por mim. Mãe, eu falei mãe, prometi e cumpri, esse troféu vai pra Ubatuba (risos)”. A vitória de Weslley Dantas foi a primeira de um paulista no QS do REMA WSL Saquarema Surf Festival e a terceira da carreira dele. A primeira foi em 2018 em Pantin na Espanha e a segunda esse ano em Señoritas, no Peru. O inédito título de um saquaremense não aconteceu para Daniel Templar, que terminou como vice-campeão, repetindo o resultado do João Chiancaem 2021 e 2022. Mas, a torcida já tinha vibrado bastante com a vitória do Rickson Falcão na categoria Sub-20, que valia a liderança isolada no ranking da WSL South America, que classifica dois surfistas para o Mundial Junior da World Surf League. PRO JUNIOR – Era a terceira final consecutiva dele na Praia de Itaúna, ficando em quarto na final de 2023, foi vice-campeão no ano passado e agora conseguiu repetir a vitória conseguida na primeira etapa deste ano no Peru. O REMA WSL Saquarema Surf Festival realizou a terceira etapa de 2025 e Rickson Falcão usou os aéreos para superar o bicampeão sul-americano Pro Junior de 2023 e 2024, Ryan Kainalo. Foi a decisão mais incrível e emocionante do sábado, decidida por 0,01 de diferença, com ambos fazendo novos recordes no Pro Junior desse ano na Praia de Itaúna, 15,57 e 15,56 pontos. Em terceiro lugar na final ficou Sunny Pires e o vencedor da terceira edição em 2023, Gabriel Klaussner, terminou
Sábado será decidido os seis títulos do Rema WSL Saquarema Surf Festival em Itaúna
Foto: WSL Nesta sexta-feira foram decididas as finais do Longboard e as semifinais do QS 6000 feminino e das duas categorias do Pro Júnior em 24 baterias na Capital Nacional do Surf. Nesta ensolarada Sexta-feira Santa na Capital Nacional do Surf, foram realizadas 24 baterias para definir as finais do Longboard e as semifinais do QS 6000 feminino e das duas categorias do Pro Junior Sub-20, em boas ondas de 4-6 pés no Maracanã do surfe brasileiro. Para aproveitar as boas condições, o Maior Festival de Surf da América do Sul vai decidir os títulos do QS 6000, Pro Junior e Longboard neste sábado em Saquarema. As semifinais começam as 7h00, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com. As semifinais do QS 6000 feminino foram as primeiras a serem formadas no cenário perfeito da sexta-feira, com Sol, mar clean com longas esquerdas e um bom público assistindo o show de surfe das meninas. Três surfistas vão tentar um inédito bicampeonato no REMA WSL Saquarema Surf Festival. A vencedora da primeira edição em 2021, Sophia Medina, disputa a primeira semifinal com Tainá Hinckel, campeã em 2023. Na segunda, estão as recordistas com 7 vitórias em etapas do Qualifying Series no Brasil, Laura Raupp defendendo o título deste evento que abre a temporada 2025/2026 da WSL South America e a maior surfista do Brasil em todos os tempos, Silvana Lima. A catarinense Laura Raupp fez a melhor apresentação das quartas de final, no duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas, que também tem vitória no QS do REMA Festival em 2022. Esse confronto já é um clássico do surfe sul-americano. As duas se enfrentaram na final da última etapa da temporada 2024/2025 em Florianópolis e Laura Rauppconseguiu acabar com a invencibilidade da Daniella Rosas esse ano. A peruana tinha sido bicampeã no QS 1000 de Señoritas no Peru e vencido também o WSL Taíba Pro no Ceará. Só não impediu o bicampeonato da Laura Raupp no Layback Pro de Florianópolis. A catarinense só surfou duas ondas na sexta-feira e aproveitou muito bem as chances, para somar notas 7,33 e 6,17 na vitória por 13,50 a 7,60 pontos. “Nossa, estou superfeliz. Essa foi uma bateria que fiquei nervosa desde ontem, quando vi que a gente caiu juntas nas quartas de final”, confessou Laura Raupp. “A gente fez a final em Floripa esse ano, entre outras muitas baterias que a gente se enfrentou, então eu tava bem concentrada na estratégia que ia fazer. Estou bem feliz de ter acertado as manobras nas ondas que peguei e por ter conseguido me concentrar, ter segurado a ansiedade. Apesar de ter pegado só duas ondas, fiz o suficiente pra passar a bateria”. As quatro semifinalistas do REMA WSL Saquarema Surf Festival, têm títulos de campeã sul-americana da World Surf League no currículo. Laura Raupp ganhou o último, da temporada 2024/2025 da WSL South America. Ela vai enfrentar a vencedora dos dois primeiros títulos da história, Silvana Lima, bicampeã em 2007 e 2008. A cearense é a única que ainda não venceu o QS 6000 em Saquarema. Na primeira semifinal, é certo que Sophia Medina ou Tainá Hinckelvai tentar ser a primeira a escrever seu nome no Troféu Leo Neves pela segunda vez. Sophia ganhou da catarinense Isabelle Nalu o duelo que abriu a sexta-feira. “Era uma bateria difícil contra a Bela (Isabelle Nalu), que surfa muito de backside. Tenho visto ela competir e tenho o máximo respeito por ela. É uma menina de ouro e é difícil competir com uma amiga assim”, disse Sophia Medina. “Às vezes aperta o coração isso, mas a gente treina pra passar baterias, então só tenho que agradecer a Deus por passar essa. Estou muito grata por estar aqui com meus pais, passando um tempo com a família e é isso, vamos seguir, porque tem Pro Junior ainda hoje”. DECISÃO DE 2023 – Sophia Medina é a única surfista que vai disputar duas semifinais no sábado, do QS 6000 e do Pro Junior, pois depois se classificou também na categoria para surfistas com até 20 anos de idade. No QS 6000, a irmã do tricampeão mundial Gabriel Medina, vai reeditar a final do REMA WSL Saquarema Surf Festival de 2023, quando tentava um inédito bicampeonato, mas foi Tainá Hinckel que festejou sua primeira vitória. A catarinense da Guarda do Embaú ganhou o primeiro confronto Brasil x Peru da sexta-feira, contra a experiente Melanie Giunta. “É gratificante começar essa sexta-feira de feriado da melhor forma, mas foi uma bateria um pouco agoniante”, disse Tainá Hinckel. “Eu sabia o que precisava fazer, só tava esperando a onda pra soltar o meu surfe e acabou que no início eu não consegui achar onda. Foi uma bateria com poucas ondas e eu não conseguia achar uma boa. Mas, eu sabia do que precisava, sabia do meu potencial, então tentei me manter ativa psicologicamente, para fazer bem a onda quando tivesse a oportunidade. Eu achei uma esquerda boa pra fazer duas manobras e estou muito feliz de ter passado essa bateria”. FINAIS DO LONGBOARD – Logo após as quartas de final do QS 6000, foram realizadas as semifinais do Longboard em longas esquerdas na Praia de Itaúna. As condições estavam um pouco difíceis para os pranchões, mas os longboarders deram um show. As primeiras classificações para a grande final do REMA WSL Saquarema Surf Festival, foram das cariocas Chloe Calmon e Ayllar Cinti, derrotando Rayane Amaral e a argentina Inês Beisso. Chloe Calmon está voltando a vestir uma lycra de competição da World Surf League, depois de se afastar das competições no ano passado, para tratar da saúde mental. Ela só conseguiu surfar uma onda boa na bateria, que valeu 7,33 e garantiu a vitória. “Hoje as condições estavam difíceis, com muita correnteza lá fora, então foi remação sem parar”, destacou Chloe Calmon. “Todos esses dias têm dado altas ondas aqui em Itaúna, então estou vendo cada bateria como uma oportunidade única de surfar só com mais três meninas na água. Tem aquela fome de pegar o máximo de ondas possível, mas bateria você tem que fazer o seu melhor surfe nos 20 minutos e estou feliz por ter avançado para a final. Espero que amanhã tenha boas condições pra todo mundo e que eu consiga pegar duas ondas muito boas”. Chloe Calmon está invicta no REMA WSL Saquarema Surf Festival. A três vezes vice-campeã mundial e tricampeã sul-americana, não perdeu nenhuma bateria
Rema WSL Saquarema Surf Festival teve mais um dia de Maracanã com altas ondas na praia de Itaúna
Assessoria de Imprensa do REMA WSL Saquarema Surf Festival: João Carvalho – JBC Notícias e Assessoria O REMA WSL Saquarema Surf Festival em memória a Leo Neves apresentado pela Prefeitura de Saquarema teve mais um dia de altas ondas no Maracanã do surfe brasileiro. Na quinta-feira, foram realizadas 20 baterias da etapa inédita do World Surf League (WSL) Qualifying Series com status QS 6000, para formar as semifinais masculinas e as quartas de final femininas. Os surfistas e as meninas competiram em condições desafiadoras, com as maiores séries de ondas passando dos 2 metros de altura. Nas duas categorias, tiveram que encarar o mar pesado duas vezes, para seguir na disputa do título do evento que abre a temporada 2025/2026 da WSL South America. O show de surfe continuou nesta sexta-feira, a partir das 7h00, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com. As quartas de final do QS 6000 masculino fecharam o sexto dia do Maior Festival de Surfe da América do Sul e as da categoria feminina ficaram para abrir a sexta-feira. O primeiro a se classificar para as semifinais, foi o surfista local de Saquarema, Daniel Templar. Ele vai enfrentar o carioca que também está morando na Capital Nacional do Surf, Vitor Ferreira. E a segunda semifinal será entre os paulistas Weslley Dantas e Caio Costa, que barrou atual campeão sul-americano da WSL e campeão do REMA WSL Saquarema Surf Festival no ano passado, o catarinense Lucas Vicente, no último duelo da quinta-feira de mar clássico em Itaúna. “Eu estou realmente muito feliz. Foi uma bateria incrível e eu queria muito passar”, disse Daniel Templar, depois de derrotar o paulista Alex Ribeiro na primeira quarta de final. “A galera tá toda aqui na praia, família, amigos, todo mundo, patrocinadores, então estou muito amarradão de ter passado pra semifinal. A prancha tá boa, tá no pé, a vibe tá boa, to com todo mundo aqui e vamo pra próxima. Essa prancha já estou usando há um tempo, já me trouxe bons resultados e surfo com ela aqui todos os dias. Ela já conhece bastante a onda, como eu, então é continuar com o equipamento bom e estou muito amarradão”. Tanto Daniel Templar, como seu grande amigo, Vitor Ferreira, participaram de todas as edições do REMA WSL Saquarema Surf Festival e nunca tinha chegado nem nas quartas de final. Agora, vão se enfrentar nas semifinais, pois Vitor Ferreira também derrubou um favorito que já tem título de campeão sul-americano da WSL no currículo, o catarinense Mateus Herdy. Na rodada classificatória para as quartas de final, ambos passaram em segundo lugar nas suas baterias, Vitoratrás do Alex Ribeiro e o Daniel do Mateus Herdy. “É muito louco esse sentimento de estar fazendo um evento legal, mas nada é melhor do que saber que eu não cheguei aqui de paraquedas. O que fiz pra fazer um resultado bom nesse campeonato, acho que só minha família, treinadores, Deus, sabem”, disse Vitor Ferreira, bastante emocionado. “Eu construí um relacionamento com Deus ultimamente, que tá transformando a minha vida. Esse aqui é o lugar que eu mais gosto, eu me dedico muito vindo treinar aqui na marola, no vento sudoeste, nos dias clássicos e estou muito empenhado em conquistar tudo o que eu sonhei. Eu estou muito otimista, confiante, mas com os pés no chão, de que minha hora está chegando e é isso”. Vitor Ferreira também falou sobre a semifinal entre dois moradores de Saquarema: “Eu venho pra cá desde os 9 anos de idade, conheço todo mundo. Chegando na praia hoje, a primeira pessoa que eu encontrei, foi o Daniel (Templar). Quando eu cruzei ele, falei assim: se Deus quiser, é nós na semi. A gente deu um abraço, desejei boa sorte pra ele e seja o que Deus quiser. Eu vou dar meu máximo pra passar pra final. Pode ter certeza, que vou entregar tudo até o último minuto, com muita fé, acreditando sempre e é isso, vamo bora”. SP 2 X 0 SC – A outra semifinal foi formada em dois confrontos diretos entre surfistas de São Paulo e Santa Catarina. E os paulistas ganharam de 2 a 0. Weslley Dantas foi o primeiro a se classificar, derrotando o amigo Luan Wood surfando uma direita no mar que as esquerdas predominaram o dia todo. Luan vinha invicto até ali esse ano, vinha fazendo grandes apresentações e o quinto lugar foi o seu melhor resultado na Praia de Itaúna. Já Weslley Dantas tinha chegado nas quartas de final do REMA WSL Saquarema Surf Festival uma vez em 2022. Mas, essa é a primeira vez que passa para as semifinais na Praia de Itaúna. “Foi uma bateria difícil, o Luan (Wood) é um grande amigo meu, então quando a gente caiu na mesma bateria, só falamos, vamos quebrar”, contou Weslley Dantas. “Ele é um cara muito gente boa, que merece, tá sem patrocínio, mas surfa muito, é um atleta muito bom, mas dessa vez deu eu e obrigado Deus. Foi uma bateria difícil, ondas difíceis e não consegui acertar meus aéreos, que são minha marca. O que me salvou foi o backside, como Itamambuca em casa (Ubatuba), aquelas direitas. Quando veio aquela direita, eu falei, tem que ser ela, vai salvar, então consegui fazer meu 6 ali para passar. Ter passado essas duas baterias hoje aqui, me deu mais confiança pra soltar meu surfe e daqui pra frente, é tudo ou nada”. A quinta-feira de mar desafiador na Praia de Itaúna foi encerrado com o defensor do título do REMA WSL Saquarema Surf Festival tentando chegar nas semifinais pelo terceiro ano consecutivo. Em 2023, Lucas Vicente perdeu para o campeão Ian Gouveia, mas no ano passado avançou para decidir o título que depois conquistou batendo o argentino Franco Radziunas na final. O catarinense liderou todo o confronto, mas o paulista Caio Costa atacou forte uma onda nos últimos minutos e ganhou nota 6,73. Foi a maior da bateria e confirmou a vitória por 12,56 a 10,50 pontos. “Estou sem palavras, a ficha não caiu ainda. É um evento superimportante, o primeiro da temporada e estou na semifinal”, disse Caio Costa. “Consegui classificar na última onda ali, faltando pouco tempo, mas como minha psicóloga sempre fala, eu sou um cara frio, então quando tenho a prioridade, fico até o último segundo, vou acreditar que vou fazer e é isso, tamo dentro do jogo. Hoje
Campeão Olímpico do Surfe Italo Ferreira começou o ano de 2025 com tudo
Foto: Emma Sharon/WSL Italo Ferreira segue embalado, nas competições e conquistando títulos mundiais importantíssimos para sua carreira. Após ele vencer sua bateria de estreia contra Bryan Perez e George Pittar, Italo Celebrou o momento especial que vive na temporada. “Esse ano tem sido incrível para mim, já conquistei bons resultados, venci na piscina, um evento que eu queria muito ganhar e ainda fiz mais uma final em Portugal. Estou vivendo a melhor vida que poderia e tentando aproveitar cada momento”. Agora Italo segue firme em busca de mais um grande título em Punta Roca. Ele já mostrou que é um dos melhores nos aéreos, com grandes conquistas na WSL, entres outros grandes campeonatos. Vamos torcer para o nosso guerreiro trazer mais um título.
Florida Pro Fecha a primeira etapa do Circuito Catarinense nesta terça-feira na Joaca
A abertura do circuito estadual mais rico do Brasil apresentada no ela Prefeitura de Florianópolis e Layback, atraiu grandes estrelas do surfe brasileiro e até de outros países. A Prefeitura de Florianópolis e a Layback apresentam o Floripa Pro 2025, que está abrindo o Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surfe (FECASURF) na Praia da Joaquina. As eliminatórias foram iniciadas em altas ondas na segunda-feira e os primeiros títulos do circuito estadual mais rico do Brasil, serão decididos nesta terça-feira. A premiação de 50.000 Reais, dividida nas categorias masculina e feminina, atraiu grandes estrelas do surfe brasileiro e até de outros países. Muitos competiram no WSL Layback Pro e ficaram para aproveitar as ondas excelentes que estão rolando na Joaquina. O catarinense Mateus Herdy brilhou com seus aéreos e o paulista Caio Costa fez os recordes do primeiro dia. O Floripa Pro 2025 está sendo transmitido ao vivo pelo site da FECASURF: www.fecasurf.com.br.Na segunda-feira, 64 surfistas disputaram as 16 vagas para enfrentar os 16 cabeças de chave mais bem colocados no ranking estadual da FECASURF na terceira fase. Entre eles, o campeão catarinense de 2024, Lucas Haag, que vai abrir a terça-feira enfrentando o campeão mundial master, Diego Rosa, o também catarinense Jeff Toco e o paulista Wesley Leite, que se classificou para o Challenger Series no fim de semana. Os surfistas que avançaram para a rodada de estreia dos cabeças de chave do Floripa Pro, competiram duas vezes nas boas ondas da Joaquina. Em sua segunda participação, o ubatubense Wesley Leite passou em segundo lugar no confronto vencido pelo recém-coroado campeão sul-americano da World Surf League, o local da Joaca, Lucas Vicente. O catarinense pegou poucas ondas, mas garantiu o primeiro lugar com as notas 6,90 e 6,43 das últimas que surfou. O paulista Alex Ribeiro, campeão do último Floripa Pro, que abriu o Circuito Catarinense de 2023 na mesma Praia da Joaquina, acabou eliminado junto, com o catarinense Raphael Becker.“Tem altas ondas, a Joaca não nega fogo de novo e tem que aproveitar a oportunidade. A gente sabe que quando dá onda assim, fica bem croudeado (cheio de gente) aqui, então dá para fazer um treino de luxo, só com mais três caras na água”, destacou Lucas Vicente. “Foi uma bateria de peso, o Alex (Ribeiro) já foi CT, o Wesley (Leite) já foi Challenger e é de novo agora, então foi alto nível e fico feliz de ter encontrado duas ondas ali no final para fazer meu surfe. Tenho que parabenizar a FECASURF, a ASJ (Associação de Surf da Joaquina), por todo o trabalho. Eu ganhei o título sul-americano no fim de semana, isso é ótimo, mas é trabalho que segue, muita dedicação e vamos para cima”. Dois campeões brasileiros também prestigiaram o Floripa Pro apresentado pela Layback e pela Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Ambos passaram pela primeira fase, mas foram barrados na segunda. O pernambucano Douglas Silva, campeão do Dream Tour da CBSurf no ano passado, perdeu para o catarinense Jeff Toco e o chileno Reimundo Berry. E o paulista Weslley Dantas campeão brasileiro de 2023, foi eliminado pelo catarinense Santiago Muniz na bateria que outro paulista, Caio Costa, fez os recordes da terça-feira na Joaquina, nota 9,67 e 16,67 pontos.“Eu tava precisando disso, depois de uma derrota de cara no QS, que era o primeiro evento do ano para mim”, disse Caio Costa. “Nessa bateria eu consegui realmente surfar o que sei, botar duas manobras numa onda boa ali. Meu surfe é forte e, quando eu consigo a onda, sei que vem nota boa. Acho que faz mais de uma semana de altas ondas aqui e faz tempo que não tem eventos assim, com tanta onda boa. De forma alguma eu ia deixar de aproveitar, porque é ótimo para poder fazer um treino de luxo também”. MELHORES DO DIA – Na melhor onda que surfou, Caio Costa espancou uma esquerda com duas manobras muito fortes de backside, que arrancaram 9,67 dos juízes e dois deles deram nota 10. Ele ainda surfou bem outra onda, para fazer o maior placar do Floripa Pro 2025 na segunda-feira, 16,67 pontos. No confronto seguinte, o catarinense Mateus Herdy também deu um show com seus aéreos, fazendo um “aley-oop” e um “reverse” de frontside na mesma onda. Ele recebeu 9,00 nessa direita e ganhou mais duas notas 7,00, totalizando 16,00 pontos nas duas computadas. Apenas os dois conseguiram bater os recordes do venezuelano Francisco Bellorin na primeira fase, nota 8,33 e 15,93 pontos. Depois das 24 baterias das duas fases da categoria masculina, a rodada inicial feminina fechou o primeiro dia do Floripa Pro apresentado pela Layback e Prefeitura de Florianópolis. Foram apenas quatro baterias e três delas terminaram com vitórias de surfistas do Peru. A primeira foi a jovem Camila Sanday, que foi vice-campeã do Floripa Pro 2023 na Praia da Joaquina, só perdendo a final para a tricampeã catarinense, a surfista olímpica da Guarda do Embaú, Tainá Hinckel, uma das 8 cabeças de chave da segunda fase.VITÓRIAS PERUANAS – “Estou muito contente de estar de novo nesse campeonato. As ondas estão ótimas, a Praia da Joaquina me encanta, é bem constante e muito boa para campeonatos”, destacou Camila Sanday. “Toda a semana do QS, agora do Catarinense, está tendo ondas muito boas e estou feliz por ter vencido essa primeira bateria hoje. O nível é muito alto, tem muitas surfistas boas competindo aqui e espero seguir achando boas ondas nas baterias, para seguir avançando”. A peruana Camila Sanday e a jovem catarinense Valentina Zanoni, barraram a cearense campeã brasileira de 2024, Juliana dos Santos, além da chilena Maria Weiss. Outra peruana, Kalea Gervasi, ganhou a segunda bateria, mais uma cearense que tem título de campeã brasileira no currículo, Yanca Costa, venceu a terceira e na última do dia, a peruana Daniella Rosas, tricampeã sul-americana da WSL, confirmou o favoritismo, eliminando mais uma estrangeira, a mexicana Summer Sivori. CAMPEÃ SUL-AMERICANA – No domingo, Daniella Rosasfoi vice-campeã na final do Layback Procom a catarinense Laura Raupp. A recém-coroada campeã sul-americana da World Surf League, é uma das 8 cabeças de chave da FECASURF que vão estrear direto nas quartas de final do Floripa Pro. Laura está na terceira bateria com Kiany Hyakutake, a também catarinense Kaylane Antunes e a cearense Yanca Costa. A tricampeã catarinense e defensora do título do Floripa Pro na Joaquina, Tainá Hinckel, estreia antes dela, na segunda bateria. O Floripa Pro apresentado pela Layback e pela Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura,
Caroline Marks e Yago Dora vencem MEO Rip Curl Pro Portugal apresentado por Corona Cero
Caroline Marks (EUA) e Yago Dora (BRA) venceram o MEO Rip Curl Pro Portugal 2025 apresentado pela Corona Cero , parada nº 3 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), em ondas sólidas de quatro a seis pés em Supertubos. Foi um dia desafiador, pois os melhores surfistas do mundo tiveram que lidar com ventos fortes e uma onda implacável no lineup em Peniche, mas Marks e Dora superaram um campo lotado para reivindicar a vitória, estabelecendo as bases para suas campanhas pelo título mundial de 2025. Caroline Marks (EUA) conquistou sua sétima vitória no CT, sua segunda em Portugal, em uma final acirrada contra Gabriela Bryan(HAW). A jovem de 23 anos da Flórida é uma das mulheres mais consistentes do Tour, e este é um dos seus melhores começos de temporada desde 2019. Depois de um ano de sonho em 2024, ganhando a medalha de ouro olímpica e terminando em segundo lugar no mundo para Caity Simmers (EUA), Marks está surfando nessa onda de impulso para a temporada de 2025. A seleção de ondas foi fundamental na mudança de escalação do Supertubos, até mesmo afastando Marks, o vencedor do evento de 2019, e Bryan, um finalista português pela primeira vez que apresentou performances de destaque durante todo o evento. A dupla garantiu duas pontuações médias no início da Final antes que ambos os surfistas cometessem erros, optando por ondas que não lhes ofereciam faces abertas para melhorar suas pontuações. Marks e Bryan lutaram contra uma arrancada desafiadora que os manteve fora de posição, e um erro de prioridade nos minutos finais deu a Marks a vantagem para jogar na defesa e proteger sua pequena liderança. Foi estressante quando o tempo acabou, mas Marks fez o suficiente para garantir sua segunda vitória em Peniche. “Não foi a final mais bonita, mas vamos encarar”, disse Marks. “Foi realmente desafiador, mas vencer é tão bom, estou tão empolgado. Nos últimos dois anos, parecia que eu estava ganhando impulso na segunda metade da temporada, então começar com uma vitória e ser realmente consistente para estar no dia das finais em todos os eventos até agora foi muito bom. Tem sido um ambiente tão bom por aqui, é muito especial compartilhar isso com meu pai. Ele não vem a muitos eventos, então tê-lo aqui é muito bom.” Marks levará esse ímpeto para a próxima parada, o Surf City El Salvador Pro, onde ela é a campeã defensora consecutiva. A Final de 2024 em El Salvador foi o último confronto direto entre Marks e Bryan, e também a mais recente aparição na Final do CT da temporada regular para qualquer surfista. A caminho da final, Marks despachou Molly Picklum (AUS) em seu confronto semifinal. Picklum procurou por barris, mas não conseguiu encontrar a saída em nenhuma de suas tentativas. Apesar de ter prioridade na maior parte da bateria, as oportunidades foram poucas e distantes entre si. Marks confiou em seu backhand para uma grande manobra, e foi o suficiente para superar Picklum, que ficou querendo mais. Adaptando-se às condições de mudança e surfando em um banco completamente novo, foi uma disputa acirrada entre Erin Brooks (CAN) e Gabriela Bryan (HAW) por uma vaga na Final. Foi uma bateria equilibrada, já que ambas as surfistas mostraram sua potência e comprometimento nas seções pesadas. Brooks chegou perto de igualar o desempenho de Bryan, com apenas 0,20 separando seus totais de bateria final, mas não conseguiu superar Bryan, que conseguiu sua primeira aparição nas Finais em Portugal. “Não foi a melhor final, mas foi muito bom compartilhá-la com Caroline [Marks]”, disse Bryan. “Ela é um ser humano tão bom. Espero que possamos compartilhar mais algumas neste ano. Eu me diverti muito em Portugal, e surfamos em todos os tipos de condições, então estou feliz por ter chegado à final.” Em seu sétimo ano no Tour, Yago Dora (BRA) está finalmente se destacando, e suas performances estão aparecendo. Ele mudou para outra marcha quando conquistou sua primeira vitória no CT no VIVO Rio Pro em 2023. Desde então, Dora terminou em segundo lugar em El Salvador e no Rio em 2024, mas o brasileiro tem trabalhado duro para conquistar sua próxima vitória. Hoje, ele conquistou esse feito após um dia maratona que o viu despachar Italo Ferreira (BRA) na final, Ethan Ewing (AUS) nas semifinais, Jack Robinson (AUS) nas quartas de final e Imaikalani deVault (HAW) nas oitavas de final. “Na temporada passada, tive duas finais e senti que era a surfista em forma do evento, mas acabei ficando aquém no final”, disse Dora. “Eu não ia deixar essa escapar, eu queria muito ganhar essa.” Em uma final totalmente brasileira, o atual número 1 do mundo Ferreirae Yago Dora (BRA), dois dos surfistas mais consistentes em seu ataque aéreo, sempre iriam entregar um show aéreo com as condições oferecidas em Supertubos. Dora e Ferreira foram golpe por golpe, respondendo às tentativas um do outro com respostas maiores e mais críticas. Ferreira teve a maior pontuação de onda única para um enorme aéreo frontal, mas Dora adicionou um toque de criatividade à sua onda de apoio que o colocou na frente de Ferreira. O campeão mundial de 2019 precisava de uma pontuação média para voltar à liderança, mas, apesar de várias oportunidades, não foi o suficiente. Na revanche da final do VIVO Rio Pro do ano passado, Dora acertou o placar e conquistou a vitória em Peniche. “É sempre tão difícil surfar contra Italo [Ferreira]”, disse Dora. “Ele sempre parece fazer o que precisa para encontrar a vitória, mas estou muito feliz por ter conseguido encontrar uma maneira de vencer hoje. Preciso agradecer a Deus, ele me levou até a final e a esta vitória. Eu podia sentir que algo especial aconteceria aqui esta semana, e aconteceu.” Dora subiu 11 posições no ranking e chegou ao quarto lugar do mundo. O atleta de 28 anos contratou recentemente um novo treinador, e esta foi sua primeira vitória desde o VIVO Rio Pro de 2023. “A mudança é sempre arriscada, mas é tão bom quando tudo se encaixa”, Dora continuou. “Todo mundo vai falar sobre isso, esteja você certo ou errado, mas estou feliz por ainda ser a
Laura Raupp e Lucas Vicente conquistam títulos sul-americanos em casa no WSL Layback Pro
O WSL Layback Pro já decidiu os campeões sul-americanos da World Surf League no sábado e os locais da Praia da Joaquina, Lucas Vicente e Laura Raupp, festejaram em casa os títulos da temporada 2024/2025 . É o segundo ano consecutivo com surfistas catarinenses sendo os melhores da América do Sul, com Lucas e Laura repetindo a dobradinha do Mateus Herdye da Tainá Hinckelna temporada 2023/2024. No cenário perfeito do sábado de Sol e mar clássico com altas ondas e praia cheia na Joaquina, foram formadas as semifinais e teve comemoração também da peruana Daniella Rosas e do paulista Wesley Leite, que garantiram classificação para o Challenger Series 2025. Restam apenas duas vagas para serem definidas no domingo e as semifinais vão abrir o último dia do QS 3000, às 9h00, ao vivo da Ilha de Santa Catarina pelo WorldSurfLeague.com. Já está confirmado que a primeira bicampeã da história do WSL Layback Pro em Florianópolis, será conhecida neste domingo. Isto porque as vencedoras das quatro etapas na Praia Mole, vão se enfrentar nas semifinais. Na primeira, está a nova campeã sul-americana da World Surf League, Laura Raupp, que venceu a primeira edição em 2021 com apenas 15 anos de idade, com a experiente Silvana Lima, campeã em 2023. E a outra vaga na grande final, tem a defensora do título do Layback Pro, Tainá Hinckel, contra a melhor de 2022, a peruana Daniella Rosas, recordista com três troféus de campeã sul-americana da WSL South America. Na competição masculina, também pode acontecer um bicampeonato na Praia da Joaquina, que desde 2016 não recebida uma etapa do WSL Qualifying Series (QS). Isso porque o campeão do último Layback Pro na Praia Mole no ano passado, Lucas Silveira, entra na primeira semifinal com o paulista Daniel Adisaka. Se passar para a final, Lucas garante vaga no Challenger Series, enquanto o Danielprecisa vencer o campeonato para isso. Na outra semifinal, tem o paulista Alex Ribeirotambém precisando chegar na final, para confirmar vaga no Challenger Series, contra o vice-campeão do Layback Pro no ano passado e único catarinense, Heitor Mueller. Certamente, o domingo também será recheado de emoções. No sábado foi assim nas duas rodadas de confrontos decisivos nas duas categorias. Os títulos sul-americanos da temporada 2024/2025, foram definidos logo pela manhã, na quarta bateria do dia, que definiu os últimos classificados para as quartas de final. O paranaense Peterson Crisanto precisava chegar na final para superar os 6.030 pontos do líder, Lucas Vicente. Mas outro catarinense, Luan Wood, venceu a bateria e o paulista Alex Ribeiro passou em segundo lugar, com Peterson Crisanto sendo eliminado, para alívio do Lucas Vicente que estava na praia com a família. “Pra mim, foi a bateria mais longa da história da Joaquina essa e fiquei muito tenso”, disse Lucas Vicente. “Foi a finalização de uma temporada que eu trabalhei muito, treinando e me dedicando bastante. Fiquei bem triste de perder ontem, em casa né, mas eu sabia que a bateria que eu já tinha passado antes, foi importante pra defender meu título. Estou muito feliz por ganhar em casa, com todo mundo aqui, minha família, amigos. É a coroação de um trabalho que vem sendo feito há alguns anos, desde que eu fui campeão mundial Pro Junior em 2019. E esse ano promete. Agora é treinar ainda mais, porque o Challenger tem alguns degraus acima e sei que tenho que me dedicar ao triplo. Mas, vamos pra cima e, se Deus quiser, rumo ao CT no ano que vem. Agora é já dar entrada no visto pra Austrália, ver as passagens e vamos em busca do sonho”. Já o título sul-americano da Laura Raupp foi conquistado dentro d´água. A sua bateria começou logo após a derrota do Peterson Crisanto, quando foi anunciado que Lucas Vicente era o campeão. Foi um momento de poucas ondas, mas a Laura conseguiu achar as que precisava para vencer. A experiente Silvana Lima, recordista mundial com 19 vitórias em etapas do QS, que já tem dois títulos sul-americanos no currículo, passou junto com a nova campeã para as quartas de final, eliminando Isabela Saldanha e Luara Mandelli. “Foi uma bateria bem difícil. Fiquei esperando muito tempo vir uma onda da série, acabou que não veio e eu tive que improvisar ali, fazendo as notas em ondas menores. Foi o que deu pra fazer, mas estou superfeliz de ter passado pras quartas de final e eu não sabia que se eu passasse, garantia o título sul-americano”, contou Laura Raupp. “Foi muito irado, porque eu tava dentro d´água quando foi anunciado o título do Lucas (Vicente). A gente surfa junto várias vezes aqui na Joaca, na Praia Mole, somos da mesma cidade e a gente se conhece há bastante tempo. Faz 4 anos que eu comecei a correr o QS e já comecei com uma vitória no Layback Pro da Praia Mole em 2021. A Layback é um dos meus patrocinadores e um dos maiores incentivadores do surfe, então é uma sensação muito legal estar conquistando o título sul-americano nesse mesmo evento”. No confronto seguinte, a cearense Juliana dos Santos e a catarinense Isabelle Nalu barraram a peruana Arena Rodriguez e a paulista Julia Nicanor. No terceiro, Tainá Hinckel fez um novo recorde de 13,60 pontos no QS 3000 feminino, que depois aumentou para 14,03 quando derrotou a chilena Isidora Bultó nas quartas de final. E na última bateria da segunda fase, a peruana Daniella Rosasvenceu por 13,40 pontos e garantiu a terceira e última vaga no Challenger Series 2025, circuito de acesso para a elite do WSL Championship Tour (CT). Ela depois passou para as semifinais e tirou a vice-liderança do ranking da compatriota, Arena Rodriguez. VAGA GARANTIDA – Quem também festejou classificação para o Challenger Series foi o paulista Wesley Leite, logo no primeiro confronto do sábado. Ele foi preciso na escolha das melhores ondas e somou uma nota 8,00 na vitória por 14,60 pontos. O capixaba Rafael Teixeira avançou junto com ele ainda com chances na briga pelas últimas vagas, com ambos eliminando o cearense Cauet Frazão e o chileno Roberto Araki. É a segunda vez que Wesley Leite se classifica para o Challenger Series. A outra foi em 2022, quando terminou em sexto lugar no ranking, mas se contundiu nas primeiras etapas na Austrália e não conseguiu disputar vaga no CT. “Eu competi em Snapper Rocks, depois fui pra Sidney e, antes de começar a etapa de Manly, tive uma torção no tornozelo, estourei o tendão, fraturei o maléolo e, mesmo assim,
Prefeito de Maricá pretende construir resort com marca de Maricá na Capital mundial do Surf Nazaré
Foto: Danillo Oliveira Cidade de Portugal despertou o interesse do prefeito para uma cooperação em Turismo e Esporte O prefeito de Maricá Washington Quaquá visitou a Câmara de Nazaré em Portugal, e o centro de treinamento de atletas de praia e Mar da cidade de Portugal. O prefeito anunciou na quarta-feira 19, de março um estudo onde os retende construir um resort em Nazaré com a marca de Maricá. Nazaré é uma cidade de Portugal mais famosa pelas práticas de surf e por suas ondas gigantescas para a prática da modalidade. O prefeito de Maricá debateu futuras parcerias para Maricá. “Nosso objetivo é internacionalizar ainda mais a imagem de Maricá, buscando oportunidades que impulsionem o desenvolvimento econômico, esportivo e turístico. Nazaré é a cidade mundial do surfe, virou uma marca global. Só temos a ganhar associando o nosso município a outro já consolidado como destino turístico”, disse Quaquá. Durante a visita ao centro de treinamento português, o prefeito comentou que pretende implantar uma unidade semelhante em Maricá, incorporando mão de obra qualificada dos formandos do Programa Passaporte Universitário para impulsionar o desenvolvimento do esporte e do turismo. Outro ponto da agenda do prefeito em Portugal foi o setor pesqueiro. Quaquá discutiu uma possível parceria com a empresa portuguesa Luiz Silveira e Filhos para fortalecer a pesca no Brasil. A proposta prevê um modelo de participação em que a Prefeitura de Maricá teria 49% de envolvimento, equilibrando o investimento público com a eficiência da iniciativa privada.“Nossa expectativa é de que os acordos firmados reforcem cada vez mais o desenvolvimento econômico de Maricá e a projeção internacional do município nos próximos anos”, concluiu o prefeito.
Oitavas de final masculinas em espera para a chamada de amanhã no MEO Rip Curl Pro Portugal apresentado por Corona Cero
A próxima chamada será para o Meo Rio Curl Pro Portugal apresentado por Corona cero na praia de Supertubos, Peniche. Neste sábado 22, de março às 13h30 GMT, com possível início às 14h05 GMT. A Rodada de 16 masculina estará em espera para a chamada na Parada nº 3 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT).O MEO Rip Curl Pro Portugal é aguardado ansiosamente para retomar neste fim de semana, após a competição ter sido interrompida devido ao mau tempo. Os principais confrontos em espera para a chamada de amanhã incluem o bicampeão mundial Filipe Toledo (BRA) e o campeão mundial de 2019 Italo Ferreira (BRA). Ferreira enfrentará o novato Joel Vaughan (AUS) e Toledo enfrentará o veterano do CT Jordy Smith(RSA). O atual número 2 do mundo e o número 3 do mundo Barron Mamiya(HAW) e Ethan Ewing (AUS) já garantiram suas vagas nas oitavas de final e aguardam seus confrontos com Leonardo Fioravanti(ITA) e Cole Houshmand (EUA) para ganhar pontos valiosos no ranking. Rio Waida (INA) busca garantir uma aparição consecutiva no Dia das Finais, mas primeiro enfrentará Kanoa Igarashi (JPN) nas oitavas de final. MEO Rip Curl Pro Portugal apresentado pelos confrontos dos oitavos-de-final masculinos do Corona Cero:HEAT 1: Jack Robinson (AUS) x Liam O’Brien (AUS)HEAT 2: Yago Dora (BRA) x Imaikalani deVault (HAW)HEAT 3: Ethan Ewing (AUS) vs. Cole Houshmand (EUA)HEAT 4: Filipe Toledo (BRA) vs. Jordy Smith (RSA)HEAT 5: Ítalo Ferreira (BRA) x Joel Vaughan (AUS)HEAT 6: Rio Waida (INA) x Kanoa Igarashi (JPN)HEAT 7: Marco Mignot (FRA) x Seth Moniz (HAW)HEAT 8: Leonardo Fioravanti (ITA) x Barron Mamiya (HAW)
WSL Layback Pro iniciou a batalha pelo título sul-americano na quinta-feira em Florianópolis
Foto: Marcio David O WSL Layback Pro iniciou a batalha pelo título sul-americano da World Surf League, com a estreia dos cabeças de chave do QS 3000 masculino na quinta-feira de Sol e boas ondas na Praia da Joaquina. O local da Joaca, Lucas Vicente, começou a defender a liderança do ranking com vitória em casa e sete concorrentes saíram da briga, mas cinco ainda seguem na disputa com o catarinense. No segundo dia, também esquentou a luta pelas 7 vagas da WSL South America para o Challenger Series, circuito de acesso para a elite do Championship Tour (CT). Nesta sexta-feira às 8h00, começa o QS 3000 feminino que também vai decidir o título sul-americano e as 3 classificadas para o Challenger, ao vivo de Florianópolis pelo WorldSurfLeague.com. A florianopolitana Laura Raupp, está disparada na frente do ranking e faz a sua primeira defesa da liderança do ranking na primeira bateria do dia. Laurae Lucas Vicente podem confirmar a hegemonia do surfe catarinense na América do Sul, se repetirem o feito do Mateus Herdy e da Tainá Hinckel na temporada passada. Lucas Vicente começou muito bem na 11.a bateria da quinta-feira, derrotando os paulistas Philippe Neves, Gabriel André e o catarinense Ryan Martins. Lucas foi revelado pelo bom trabalho da Associação de Surf da Joaquina (ASJ) e ficou feliz pela mudança do WSL Layback Pro, da Praia Mole para a Joaca esse ano. “É muito bom estar em casa. Eu consigo ter minha rotina, estou com meus pais, meu irmão, minha noiva, a galera local, então é muito bom”, disse Lucas Vicente. “Essa é a praia onde eu aprendi a surfar, tenho até tatuagem daqui, então é um lugar muito especial pra mim. Quero agradecer a ASJ pelo trabalho que vem fazendo e não é à toa que tem dois campeões mundiais Junior e tantos outros surfistas bons daqui. Estou animado, feliz por estar competindo em casa e quero desempenhar o que faço nos treinos todo dia”. Lucas Vicente também comentou sobre repetir o título sul-americano conquistado por outra revelação da Associação de Surf da Joaquina na temporada passada. Foi assim também na disputa pelo título mundial Pro Junior da WSL, com Mateus Herdy sendo campeão em 2018 e Lucas Vicente vencendo em 2019: “Eu tava pensando nisso esses dias, se será que vai repetir de novo? Mas é isso, Floripa é um celeiro mundial, é um lugar incrível, de altas ondas e tenho orgulho de ser manezinho. Então, obrigado por todo mundo que me apoia, acredita em mim e vamos pra cima, porque hoje foi só o começo”. Quando Lucas Vicente estreou na 11.a bateria da quinta-feira, os seus principais concorrentes ao título sul-americano, já haviam perdido logo em suas estreias no WSL Layback Pro na Praia da Joaquina. O primeiro a cair foi o vice-líder, o argentino Franco Radziunas, no terceiro confronto do dia. No quarto, o número 3 do ranking, José Francisco, o Fininho, também ficou em último lugar. Com a passagem para a terceira fase, Lucas Vicente também acabou com as chances do paulista Wesley Leite e mais quatro saíram da briga por terem perdido as suas primeiras baterias na Joaca, Kaue Germano, Mateus Sena, Rickson Falcão e o argentino Nacho Gundesen. CONCORRENTES AO TÍTULO – Inicialmente, Lucasprecisava chegar na grande final para garantir o título sul-americano, agora já confirma o primeiro lugar no ranking nas quartas de final. Apenas cinco surfistas ainda podem ultrapassar os 5.950 pontos que ele já atingiu no ranking. O paranaense Peterson Crisanto e o paulista Igor Moraes precisam chegar na final para isso, enquanto o paulista Weslley Dantas e os cearenses Cauã Costa e Michael Rodrigues, somente com a vitória no WSL Layback Pro. O número 4 do ranking, Peterson Crisanto, era o aniversariante o dia e o presente foi a classificação em primeiro lugar na sua bateria. “Foi bom estrear com o pé direito e estou feliz, porque é um campeonato importante pro ranking”, disse Peterson Crisanto. “Tem uma galera que tava na disputa do título e já caiu, mas só quero fazer o meu. Graças a Deus, está dando tudo certo, estou com minha família, minha esposa e supertranquilo. O equipamento tá bom e queria muito passar essa primeira bateria, que é sempre a mais difícil. Ainda mais no dia do aniversário, então o presente está entregue. Mas, com certeza, o melhor presente vai ser meu filho, que vai chegar dia 15 de maio. Vai ser o melhor presente da minha vida, então estou amarradão, feliz e bora pra próxima”. Com a combinação dos resultados da quinta-feira, uma bateria com três concorrentes ao título sul-americano da temporada 2024/2025, foi formada na terceira fase, com o líder Lucas Vicenteenfrentando Peterson Crisanto e o grande destaque dos 4 anos da história do Layback Pro na Praia Mole, Michael Rodrigues. O catarinense Matheus Navarro completa este sexto confronto e ainda tem chance na disputa pelas 7 vagas para o Challenger Series 2025. Mas, apenas dois avançam para a rodada classificatória para as quartas de final. MELHORES DO DIA – Entre os 13 surfistas que chegaram no WSL Layback Pro com chances na briga pelo título de campeão sul-americano da temporada 2024/2025, o primeiro a se apresentar na Praia da Joaquina foi o cearense Cauã Costa. Ele competiu no primeiro confronto do dia e fez as marcas a serem batidas no campeonato, nota 7,50 na melhor onda que surfou e 13,83 pontos. Cauã também tenta confirmar sua vaga no Challenger Series pelo segundo ano consecutivo e defende a última posição na lista dos 7 que se classificam. “Estou bastante confiante e já deu pra soltar o surfe, sentir mais a prancha, tirar aquela zica da primeira bateria e estou muito feliz”, disse Cauã Costa. “Estou disputando a vaga pro Challenger e quero muito conseguir. Eu venho treinando bastante para essa última etapa da temporada. Já estou aqui há uma semana, treinando todos os dias na Joaca, então estou bem conectado e a galera tá falando que eu tenho surfado bem melhor nos treinos. Acabei de fazer uma bateria muito boa e seja o que Deus quiser”. DEFENSOR DO TÍTULO – Apenas dois surfistas conseguiram bater os recordes do Cauã Costa no primeiro confronto da quinta-feira ensolarada na Praia da Joaquina. O campeão do último WSL Layback Prorealizado na Praia Mole no ano passado, Lucas Silveira, igualou a nota 7,5 do cearense com duas batidas muito fortes e atingiu 13,97 pontos, o maior placar nos dois primeiros dias do campeonato. Lucas Silveira é carioca, mas há muitos anos