A disputa dos títulos brasileiros acontecerá em um mínimo de quatro etapas de R$ 500 mil abertas para até 228 participantes, 168 na categoria masculina e 60 na feminina A Confederação Brasileira de Surf está anunciando o seu Planejamento Esportivo 2026, com grandes novidades e uma premiação já garantida de 2 milhões de Reais só no Campeonato Brasileiro de Surf. Os títulos brasileiros serão decididos em um mínimo de 4 etapas de R$ 500 mil e a disputa passa a ser aberta para até 228 participantes, 168 na categoria masculina e 60 na feminina. Mais surfistas ganharão a chance de disputar os títulos brasileiros e o prêmio máximo de R$ 50 mil das vitórias. Os locais dos eventos, bem como todo o calendário de 2026, ainda serão anunciados pela Confederação Brasileira de Surf. “O lema da CBSurf é ´De Surfista para Surfista´ e essa é a essência de todo o nosso empenho, sempre trabalhamos para oferecer o melhor para os nossos atletas filiados”, garante o presidente da CBSurf, Teco Padaratz. “Nós estamos remodelando a nossa principal competição, que passará a se chamar Campeonato Brasileiro de Surf e já garantimos um prêmio valioso de 2 milhões de Reais. Seguimos realizando o circuito nacional mais rico do mundo e podemos ter mais novidades ainda, além das 4 etapas já programadas no calendário. O objetivo é garantir um mínimo de eventos confirmados, para os surfistas poderem planejar melhor suas viagens e suas carreiras durante o ano”. O Campeonato Brasileiro de Surf 2026 vai unificar os circuitos Dream Tour e Taça Brasil, realizados nos últimos anos. Já estão garantidas 4 etapas com premiação de “Meio Milhão de Reais” disputadas em 7 dias, de segunda-feira a domingo. As mudanças foram apresentadas para os representantes dos atletas e aprovadas por toda a diretoria da CBSurf, comandada pelo presidente Teco Padaratz e os vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, dois ex-tops mundiais e uma campeã brasileira. MAIS SURFISTAS GANHARÃO A CHANCE DE DISPUTAR OS TÍTULOS BRASILEIROS O novo Campeonato Brasileiro da CBSurf será aberto, com mais surfistas tendo a chance de disputar os títulos brasileiros. Diferente dos últimos anos, quando só um grupo reduzido competia na principal competição da entidade. Em 2026, em cada etapa poderão participar até 168 atletas na categoria masculina e 60 na feminina. A nova elite passará a ser o grupo dos 22 primeiros colocados do ranking masculino e as 11 melhores do feminino, que formarão a lista de cabeças de chave que estrearão na fase mais avançada, com uma premiação mínima já garantida. Este ranking será dinâmico, atualizado a cada etapa, para formar a lista dos top-22 e das top-11 do próximo evento. “Tudo o que a gente faz, planeja, é destinado ao atleta e acredito que essa reformulação no Campeonato Brasileiro, trará mais benefícios para um maior universo de surfistas”, disse Paulo Moura, vice-presidente e Diretor de Esportes da CBSurf. “O ranking da CBSurf em 2026 fica mais aberto e dinâmico, aumentando a competitividade. A cada campeonato, as melhores performances conquistam a elite e se aproximam do tão sonhado título brasileiro”. FORMAÇÃO DA PRIMEIRA LISTA DE CABEÇAS DE CHAVE PARA 2026 Para a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Surf 2026, o grupo dos 22 será formado pelos 14 primeiros colocados no Dream Tour 2025 e 8 indicados pelo ranking da Taça Brasil. E a lista das top-11 terá as 7 primeiras do Dream Tour e 4 classificadas pela Taça Brasil 2025. Depois da abertura da temporada 2026, essa lista de cabeças de chave será definida a cada etapa disputada. A CBSurf ainda busca incluir mais dois níveis de premiação e pontuação no Campeonato Brasileiro de Surf 2026. Além das 4 etapas de R$ 500 mil que valem 10.000 pontos, o desejo da Diretoria é fazer um superevento de “1 Milhão de Reais” com a vitória marcando 20.000 pontos e outras etapas de R$ 300 mil e 7.000 pontos. Inicialmente, o ranking brasileiro irá computar a pontuação dos 3 melhores resultados de cada atleta. NOVA ELITE DA CBSURF: TOP-22 MASCULINO: os 22 primeiros colocados no ranking estreiam somente na Fase 4 TOP-22 na primeira etapa de 2026: 14 primeiros do Dream Tour 2025 e 8 indicados pela Taça Brasil ———————— TOP-11 FEMININO: as 11 primeiras colocadas no ranking estreiam somente na Fase 3 TOP-11 na primeira etapa de 2026: 7 primeiras do Dream Tour e 4 indicadas pela Taça Brasil 2025 FORMATO MASCULINO COM 168 PARTICIPANTES: FASE 1: 24 baterias de 4 surfistas – 1.o e 2.o avançam e 3.o e 4.o são eliminados FASE 2: 24 baterias de 4 surfistas – 48 pré-classificados pelo ranking CBSurf e 48 da Fase 1 FASE 3: 12 baterias de 4 surfistas – 48 da Fase 2 e 24 avançam para enfrentar os Top-22 na Fase 4 FASE 4: 16 baterias de 3 surfistas – estreia dos Top-22 e 2 convidados contra os 24 da Fase 3, com o vencedor das baterias avançando para a Fase 6 e os 2.o e 3.o colocados se enfrentam na Fase 5 FASE 5 ou Repescagem: 8 baterias de 4 atletas – 1.o e 2.o avançam e 3.o e 4.o são eliminados FASE 6: 16 baterias homem a homem – os 16 vencedores da Fase 4 com os 16 da Fase 5 – os vencedores passam para as oitavas de final e os derrotados ficam em 17.o lugar FASE 7: OITAVAS DE FINAL – os derrotados ficam em 9.o lugar FASE 8: QUARTAS DE FINAL – os derrotados ficam em 5.o lugar FASE 9: SEMIFINAIS – os derrotados ficam em 3.o lugar FASE 10: GRANDE FINAL – decide o campeão e o vice-campeão FORMATO FEMININO COM 60 PARTICIPANTES: FASE 1: 12 baterias de 4 surfistas – 1.a e 2.a avançam e 3.a e 4.a são eliminadas FASE 2: 6 baterias de 4 surfistas – 24 da Fase 2 e 12 avançam para enfrentar as Top-11 na Fase 3 FASE 3: 8 baterias de 3 surfistas – estreia das Top-11 e 1 convidada contra os 12 da Fase 2, com a vencedora das baterias avançando para a Fase 5 e as 2.a e 3.a colocadas se enfrentam na
CBSurf Taça Brasil Pena Pro Baía Formosa dá a largada no Rio Grande do Norte
O CBSurf Taça Brasil Pena Pro Baía Formosafoi iniciado na quinta-feira de mar difícil na cidade do campeão olímpico Italo Ferreira no Rio Grande do Norte. Os defensores dos títulos desta já tradicional etapa da Confederação Brasileira de Surf, Rickson Falcão e Larissa dos Santos, passaram as suas primeiras baterias em segundo lugar nas ondas pequenas do primeiro dia. As eliminatórias prosseguem nesta sexta-feira, quando vão estrear as principais atrações, os surfistas mais bem ranqueados na CBSurf que entram nas fases mais avançadas da competição. As finalistas da segunda edição do CBSurf Taça Brasil Pena Pro Baía Formosa, a defensora do título Larissa dos Santos e a vice-campeã do ano passado, Nathalie Martins, competiram nas duas baterias da primeira fase. Isso porque não fizeram suas inscrições dentro do prazo. Caso tivessem cumprido a regra, entrariam só na segunda fase, mas ambas passaram as suas primeiras baterias no Pontal de BF. A cearense Larissa dos Santos passou em segundo na vitória da catarinense Maria Autuori. “Estou muito de feliz de estar aqui neste lugar incrível. O ano praticamente está começando para mim e lutei muito para conquistar o título aqui no ano passado”, disse Larissa dos Santos. “A bateria foi bem disputada com essa nova geração, a Maria (Autuori) surfou bem e dei o meu melhor ali para me classificar. Eu abdiquei de muitas coisas para poder chegar aqui e estou feliz de tirar esse peso da primeira fase. Eu perdi o prazo da inscrição, porque nem ia vir para esse campeonato e foi tudo de última hora, mas Deus sabe de todas as coisas e estou feliz de estar aqui”. Larissa dos Santos é uma das duas únicas surfistas que são campeãs brasileiras dos dois circuitos da Confederação Brasileira de Surf, o Dream Tour e a Taça Brasil, sendo a divisão de acesso para a elite nacional. Com a classificação em segundo lugar, Larissa agora vai encontrar mais duas campeãs brasileiras na segunda fase, a pernambucana Monik Santos que também têm os dois títulos e a cearense Juliana dos Santos, campeã do Dream Tour 2024 e líder no ranking da Taça Brasil 2025. NA CBSURF A IGUALDADE DE GÊNEROS É NA PREMIAÇÃO E NA COMPETIÇÃO Os eventos da Confederação Brasileira de Surf já utilizavam a igualdade na premiação para homens e mulheres e neste ano estendeu esse princípio também para a competição. Independentemente da condição do mar, uma fase masculina é sempre seguida por uma fase feminina. A CBSurf foi a primeira entidade a implantar esse sistema, para acabar com o fato de as meninas competirem somente quando as ondas não estão tão boas para os homens. No CBSurf Taça Brasil Pena Pro Baía Formosa foi assim na quinta-feira, com a primeira fase feminina acontecendo após a rodada inicial masculina. Diferente da campeã Larissa dos Santos, a vice-campeã do ano passado em BF, Nathalie Martins, estreou com vitória na segunda e última bateria feminina do dia. A paranaense é uma das surfistas mais experientes da elite feminina, tem 35 anos e uma paraibana de apenas 11 anos, Hanna Prado, classificou-se com ela. As duas eliminaram a catarinense Nalu Demskide 14 anos e a carioca Mariana Areno de 21 anos. “Estou muito feliz de voltar aqui para Baía Formosa. É um lugar que eu gosto muito, já tive excelentes resultados aqui, é um lugar lindo e o pessoal muito massa”, disse Nathalie Martins. “Eu estreei com vitória, mas o mar tá bem difícil, a maré muito seca, ondas pequenas e tá até meio perigoso ali de quebrar uma quilha da prancha, ou se machucar nas pedras. Mas consegui avançar, a previsão é de melhorar a condição do mar nos próximos dias e estou aí querendo entrar no jogo”. RICKSON FALCÃO COMEÇOU A DEFENDER O TÍTULO NA SEGUNDA FASE Após uma fase dos homens e a primeira da categoria feminina, foi iniciada a segunda rodada de 16 baterias masculinas, com a entrada de 32 surfistas pré-classificados pelo ranking da CBSurf, para enfrentar os 32 vindos da primeira fase. Mas só foi realizada a metade dos 16 confrontos, com os outros 8 ficando para abrir a sexta-feira do CBSurf Taça Brasil Pena Pro Baía Formosa. O saquaremense Rickson Falcão, que conquistou sua única vitória na CBSurf em BF, estava escalado na quinta bateria e competiu no mar difícil da quinta-feira no Pontal. Foi uma disputa acirrada, com poucas ondas boas e os quatro surfistas se alternaram na zona de classificação. Ricksonconseguiu avançar para a terceira fase, superando o cearense Ruan Gomes e o potiguar Jonatans Nascimento, no confronto vencido pelo paulista Guilherme Fernandes. “A expectativa sempre é a melhor possível, mas eu sabia que, com esse mar, ia ser uma bateria de escala baixa (de notas)”, disse Rickson Falcão. “A bateria anterior entrou bastante ondas, eu esperava que tivesse mais ondas na minha também, mas talvez com a mudança de maré não veio muita onda. Fiz o que tinha para fazer e para passar a bateria e nos próximos dias vai melhorar a condição do mar. Eu quero tentar repetir a vitória do ano passado, mas vamos à calma. Espero soltar o surf nas próximas baterias, porque essa de hoje foi mais remada do que surf (risos)”. SURFISTA DE 12 ANOS AVANÇA E LÍDERES DO DREAM TOUR VÃO SE ENFRENTAR Logo após a estreia do campeão Rickson Falcão, uma cria de Baía Formosa de apenas 12 anos, passou sua segunda bateria na quinta-feira. É o Matheus Jhones, filho de um dos primeiros surfistas de BF a ganhar projeção nacional, Alan Jhones. Na primeira fase, ele superou Rodrigo Monteiro e avançou com outro cearense, Ruan Gomes. Depois, passou em segundo lugar de novo, eliminando o cearense John John Alves e o pernambucano João Victor, na disputa vencida pelo experiente Alan Donato. A bateria seguinte foi uma das mais aguardadas do dia, marcando a estreia do vencedor da segunda etapa do Dream Tour 2025 em Ubatuba, Luel Felipe, e do cearense multicampeão em todas as categorias de base, Cauã Costa. Os dois confirmaram o favoritismo sobre o sergipano Jean Muniz e o potiguar Felipe Bezerra, com o cearense Cauã Costa vencendo a bateria. Semanas atrás, no dia 27 de julho, Luel Felipe estava festejando vitória em Ubatuba e agora passou em segundo lugar. “Eu gosto muito desse lugar, Baía Formosa para mim é especial, sempre vim para cá desde pequeno com meu pai para surfar aqui e eu amo surfar pointbreak, então não poderia perder essa etapa
Molly Picklum e Jack Robinson vencem Lexus Tahiti Pro 2025 apresentado pela I-SEA em Teahupo’o
Os australianos Molly Picklum (AUS) e Jack Robinson (AUS) conquistaram a vitória no Lexus Tahiti Pro Presented by I-SEA , etapa nº 11 de 12 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) de 2025 e o último evento da temporada regular. Foi mais um dia incrível de competição no “End of The Road”, com a Final 5 masculina garantida, o prêmio de Novato do Ano decidido e os vencedores do evento coroados em tubos de mais de 1,8 a 2,4 metros em Teahupo’o, uma das ondas mais pesadas do mundo. Picklum conquistou a vitória em um confronto muito aguardado contra a atual campeã mundial Caity Simmers (EUA), após derrotar duas ex-vencedoras de eventos a caminho da final, Vahine Fierro(FRA) e Caroline Marks (EUA). A segunda vitória de Pickum em um evento do CT da temporada, sua quarta no geral, estendeu a hegemonia da surfista de 22 anos na primeira posição do ranking. Depois de ficar atrás de Simmers e Gabriela Bryan (HAW) nos primeiros dois terços da temporada, a australiana ultrapassou as duas surfistas e assumiu uma liderança convincente após sua vitória no evento no Brasil, que ela fortaleceu ainda mais com um segundo lugar na África do Sul e agora conquistou graças ao seu desempenho hoje. A única mulher do atual Final 5 com experiência anterior nas Finais da WSL a não ganhar um título mundial, Picklum está com um ótimo momento rumo ao evento que pode vê-la se juntar ao icônico legado australiano de campeãs mundiais. “Estou tão empolgado”, disse Picklum. “Que lugar especial, o Taiti. Você sente toda a energia. É tão bom. Estou olhando para as montanhas agora e para o azul perfeito. É onde o sonho ganha vida. E Fiji em seguida. Vou aproveitar como ela é. Terminei em primeiro lugar este ano. É um grande passo na direção certa. Espero conseguir aquela cereja do bolo de novo em Fiji.” Os resultados da final feminina revelaram uma disputa totalmente desequilibrada, com Simmers conquistando apenas 4,94 (de um total de 20 possíveis) em suas duas ondas, enquanto Picklum registrou um dos maiores totais da temporada, com 17,26. Mas a contagem final não leva em conta os quase erros da atual campeã mundial. A californiana quase emergiu do que, sem dúvida, teria sido o maior número do evento, mas, no final das contas, foi a australiana que esteve em ritmo absoluto com o oceano, entregando um trio de excelentes resultados. Picklum avançou tubo após tubo em algumas das maiores ondas do dia para selar a vitória em um evento no qual ela já havia deixado sua marca de forma convincente ao longo da semana. “Sinceramente, foi tão bom conseguir fazer só umas ondas e não ser tão açoitado”, continuou Picklum. “Senti que fiz por merecer este evento, e estou muito feliz. Gostaria que a Caity [Simmers] tivesse conseguido uma. Teria sido mais emocionante. A coitada ficou tão arrasada no final. Mas eu já passei por isso e estou muito feliz por conseguir outra.” Foi um final de conto de fadas para Jack Robinson (AUS), que conquistou não apenas a vitória no evento, mas também uma vaga no Final 5 para disputar o título mundial de 2025, quando o Lexus WSL Finals acontecer em Fiji no final deste mês. Repetindo sua trajetória em 2023, quando também precisava vencer o evento para garantir sua posição no Final 5, Robinson se juntou a uma lista de elite de vencedores múltiplos vezes no Taiti, incluindo um surfista que ele estava buscando diretamente canalizar, Andy Irons (HAW), bem como Kelly Slater (EUA), Bobby Martinez (EUA) e Gabriel Medina(BRA). A nona vitória de Robinson no evento CT também o coloca na lista de vitórias de todos os tempos com dois campeões mundiais havaianos, Sunny Garcia (HAW) e John John Florence (HAW). Robinson subiu quatro posições no ranking, chegando ao número 4, tirando o compatriota australiano Ethan Ewing (AUS) do Final 5. “Exatamente onde deveríamos estar”, disse Robinson. “Só quero agradecer a todos que me apoiam. Com muito amor, sabe? Estou apenas assimilando tudo agora. Eu tinha uma missão e fui atrás dela. Sou muito abençoada por ir para Fiji. Tudo se resume à última e lá de novo. Vamos lá.” Robinson dividiu a final com o bom amigo e rival Griffin Colapinto(EUA), que também saltou para a Final 5 com sua performance hoje. Robinson repetidamente atingiu a excelente amplitude para derrotar o recém-coroado Rookie do Ano Marco Mignot (FRA), o atual campeão do evento Italo Ferreira (BRA) e o irmão de Colapinto, Crosby Colapinto (EUA), incluindo entregar o total de 18.10 na bateria do evento contra Crosby. A abordagem tranquila e calma do australiano o fez surfar tubos profundos e técnicos ao longo do dia, com destaque para um 9.50 como uma das duas únicas ondas que o surfista de 27 anos surfou na final. Enquanto Colapinto encontrou sua própria excelência, com um 8.00, o californiano não conseguiu explorar a magia que o viu derrotar João Chianca (BRA), Ethan Ewing(AUS) e o Wildcard local Mihimana Braye (PYF) em seu caminho para a final. “Estar na final com Griffin [Colapinto] me fez sentir como se estivéssemos nos unindo”, disse Robinson. “A gente se vê todos os dias porque vamos ao mesmo quiropraxista e tudo mais. E quando estávamos juntos, eu pensava: ‘Ah, eu meio que sinto isso’. Então, sim, eu fui muito abençoado por ter todos lá. Que dia.” A atual campeã mundial Caity Simmers (EUA) se destacou em todo o evento, surfando em alguns dos tubos mais longos e profundos da semana com técnica e estilo superiores. A segunda participação de Simmers na final, no Taiti, foi suficiente para garantir sua terceira vaga na Final 5 da WSL e lhe proporcionou o aquecimento perfeito para os tubos longos, ocos e com passagem de recife de Cloudbreak, palco das próximas Finais da Lexus WSL. Simmers seguirá para Fiji no final deste mês para defender seu título mundial. “Estou meio confusa agora. Fiquei debaixo d’água a maior parte daquela final, então estou bem cansada”, brincou Simmers. “Mas é, quer dizer, a Molly [Picklum] e eu somos só amigas, ela me dá conselhos sobre mais do que apenas surfar, e é bom ter alguém assim. E também em finais como essa, e em todas as nossas
Competição cancelada por hoje no Lexus Tahiti Pro apresentado pela I-SEA
O Lexus Tahiti Pro, apresentado pela I-SEA , etapa nº 11 de 12 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), estará novamente em recesso hoje, com a continuação das ondas pequenas em Teahupo’o. Com um aumento sólido de ondulação previsto para a noite, as chances são extremamente altas de que a competição seja retomada amanhã e até mesmo encerrada com as finais masculina e feminina antes do final do dia . A próxima chamada para o reinício da competição será feita amanhã, quarta-feira, 13 de agosto, às 6h45, horário local O australiano Ethan Ewing (AUS) está atualmente entre os 5 primeiros no ranking e precisará superar o novato Alan Cleland (MEX) na disputa das oitavas de final se quiser garantir sua vaga no próximo Lexus WSL Finals Fiji Presented by Corona. A única bateria restante no evento feminino é a final, que verá a atual número 1 do mundo, Molly Picklum (AUS), batalhar com a atual campeã mundial Caity Simmers (EUA), enquanto ambas as surfistas buscam sua primeira vitória em Teahupo’o. O atual campeão do evento Tahiti Pro, Italo Ferreira (BRA), precisará superar Rio Waida (INA) para garantir uma vaga nas quartas de final pela segunda vez desde março deste ano. Ferreira começou o ano forte, mas só conseguirá manter sua vaga na Final 5 com um bom resultado no Taiti. Lexus Tahiti Pro apresentado pela I-SEA – Final Feminina: HEAT 1: Caitlin Simmers (EUA) x Molly Picklum (AUS) Lexus Tahiti Pro apresentado pela I-SEA – Confrontos das oitavas de final masculinas: HEAT 1: Jordy Smith (RSA) x Kauli Vaast (FRA) HEAT 2: Leonardo Fioravanti (ITA) x Crosby Colapinto (EUA) HEAT 3: Ítalo Ferreira (BRA) x Rio Waida (INA) HEAT 4: Jack Robinson (AUS) x Marco Mignot (FRA) HEAT 5: Yago Dora (BRA) x Mihimana Braye (PYF) HEAT 6: Cole Houshmand (EUA) x Jake Marshall (EUA) 7ª Eliminatória: Ethan Ewing (AUS) x Alan Cleland (MEX) HEAT 8: Griffin Colapinto (EUA) x João Chianca (BRA)
Santa Catarina vai sediar a decisão de 33 títulos nacionais da Confederação Brasileira de Surf
A cidade de Itapoá estreia na CBSurf com a penúltima etapa do Circuito Master e Navegantes será palco das decisões do Master, Longboard, SUP Surf e SUP Race Um total de 33 títulos da Confederação Brasileira de Surf serão decididos em dois eventos seguidos no norte de Santa Catarina. A cidade de Itapoá, na divisa com o Paraná, estreia no calendário da CBSurf com a penúltima etapa da categoria Master, nos dias 27 a 30 de agosto nas ondas do Balneário Rainha. E na semana seguinte, de 1 a 7 de setembro, a Praia Central de Navegantes será palco de 33 decisões de títulos brasileiros, 3 do Master, 6 do Longboard e 24 do Stand Up Padlle, sendo 4 da modalidade SUP Surf e 20 da SUP Race masculina e feminina. Os dois campeonatos serão transmitidos ao vivo pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. O CBSurf Itapoá Master 2025 é a grande novidade para os surfistas que fizeram a história do surfe brasileiro. Eles já se enfrentaram na Praia de Itaúna em Saquarema (RJ) e nas ondas da Praia de Abaís em Estância (SE). A categoria para competidores com 40 anos ou mais de idade, é liderada pelo cearense Marcio Farney. Em segundo lugar está o potiguar José Juniore em terceiro o catarinense Diego Rosa, atual campeão mundial Master da ISA (International of Surfing Association). Na categoria para quem tem 50 anos ou mais, o ranking é encabeçado por três ídolos que já representaram o país na elite dos melhores surfistas do mundo. O líder é o cabo-friense Victor Ribas, campeão brasileiro profissional em 1997 e número 3 do CT em 1999, melhor posição de um brasileiro antes do título mundial do Gabriel Medina 15 anos depois. Em segundo lugar está o cearense Fabio Silva e em terceiro o niteroiense Guilherme Herdy. E na categoria para quem já completou 60 anos, o pernambucano Claudio Marroquim está na frente, com apenas 20 pontos de vantagem sobre o catarinense Saulo Lyra e o potiguar Francisco Moura. Estas estrelas que já escreveram seus nomes na história do surfe nacional, vão se apresentar pela primeira vez nas ondas do Balneário Rainha, na divisa do estado de Santa Catarina com o Paraná. O CBSurf Itapoá Master 2025 é uma das novidades no calendário da CBSurfeste ano. “Realizar este evento com a CBSurf em Itapoá, no extremo norte de Santa Catarina, nos deixa muito satisfeitos”, enaltece Renato Melo, presidente da Federação Catarinense de Surf, que promove o evento em parceria com a CBSurf e a Associação Itapoense de Surf (AIS). “Será incrível assistir os principais nomes que construíram a história do surfe brasileiro nas ondas de Itapoá. Ídolos de gerações estarão nessa penúltima parada da categoria Master. E a última já acontece na sequência, em Navegantes, onde serão coroados os campeões brasileiros da temporada 2025 do Master e do Longboard e SUP também. Certamente, esses dois eventos fortalecem a posição de destaque do nosso estado no surfe nacional”. A cidade de Navegantes já sediou a abertura do Circuito Master da CBSurf no ano passado. Foi a última temporada com cinco divisões por idades. Neste ano, a Confederação Brasileira de Surf implantou as mesmas categorias do Mundial da ISA, 40 anos ou mais, 50 ou mais e 60 ou mais. Em 2024, os surfistas que festejaram títulos brasileiros, foram o catarinense campeão mundial Diego Rosana categoria de 35 anos ou mais, o baiano Wallace Sampaio na Grand Master 40+, o potiguar Junior Rocha na Kahuna 45+, o cearense Rogerio Dantas na Grand Kahuna 50+ e o baiano Jojó de Olivençana Legend, dos surfistas que completaram 55 anos. CBSURF NAVEGANTES FESTIVAL DECIDE 33 TÍTULOS BRASILEIROS Neste ano, o CBSurf Navegantes Festival cresceu e vai decidir na Praia Central, um total de 33 títulos nacionais da Confederação Brasileira de Surf. Além dos três do Master, também definirá os campeões e campeãs de seis categorias do Longboard, quatro do Stand Up Paddle na modalidade Surf e 20 do SUP Race masculino e feminino. Nos pranchões, destaque para a carioca Chloe Calmon, o pernambucano Daniel Batistado Sub-18 e o paulista Daniks Fischer da categoria dos 50 anos, que venceram as duas primeiras etapas do Longboard no Rio de Janeiro e em Sergipe. Daniks também lidera o ranking dos competidores de 40 anos ou mais, com a vitória em Estância (SE) depois do segundo lugar na final da primeira etapa em Saquarema (RJ), vencida pelo vice-líder, Robson Fraga. Na categoria principal do Longboard, o saquaremense Rodrigo Sphaier está na frente, com apenas 55 pontos de vantagem sobre o capixaba Alexandre Escobar. No Pro feminino, Chloe Calmon lidera com 100% de aproveitamento, assim como o pernambucano Daniel Batista na Sub-18. E na Sub-18 feminina, a potiguar Angelina Robles soma uma vitória e um segundo lugar. 24 TÍTULOS SERÃO DECIDIDOS NO STAND UP PADDLE SURF E RACENo Stand Up Paddle, a CBSurf promove duas modalidades. No SUP Surf, os praticantes surfam ondas em pé na prancha com o auxílio do remo. No SUP Race, são utilizadas pranchas projetadas para competições de velocidade na remada em pé na prancha também. Elas são realizadas em águas agitadas ou calmas, no mar ou em lagoas, respectivamente. A modalidade SUP Surf teve duas etapas esse ano, no Rio de Janeiro e em Sergipe, mas a SUP Race só aconteceu na primeira em Saquarema. O CBSurf Navegantes Festival 2025 vai decidir quatro títulos do SUP Surf. A categoria PRO é liderada por competidores de São Paulo, Leonardo Gimenes e Gabi Sztamfater com os mesmos 1.730 pontos da Kate Brandi. Na Sub-18, o baiano Pedro Veiga já será consagrado campeão por vencer as duas primeiras etapas. E na dos atletas com 40 anos ou mais, tem dois desafiantes com uma vitória e um segundo lugar nas duas etapas, o paulista Michel Jonas e o catarinense Adriano Trinca Ferro. No SUP Race a disputa é bem mais aberta, pois só está computado o resultado do CBSurf Aloha Spirit Saquarema 2025 na Capital Nacional do Surf. No SUP Race serão definidos 20 títulos brasileiros em 10 modalidades disputadas nas categorias masculina e feminina: Pro Overall, Longa Distância, Técnica, Sub-18, Amador Overall 5 Km, Amador Master 40 anos ou mais, Amador Master 50 anos ou mais, Prone Overall, Prone Longa e Prone Técnica. Assessoria de Imprensa da CBSurf:João Carvalho
Finalistas femininas decididas no Lexus Tahiti Pro apresentado pela I-SEA
Foi mais um dia de muita ação no Lexus Tahiti Pro, apresentado pela I-SEA , etapa nº 11 de 12 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), com as finalistas femininas sendo definidas. Com a conclusão de 14 baterias, Molly Picklum (AUS) e Caity Simmers (EUA) garantiram vagas na final feminina, que ocorrerá quando a competição for retomada. Pelo segundo dia consecutivo, Teahupo’o apresentou condições incríveis, com as melhores mulheres do mundo desafiando os limites do surfe em tubos impecáveis de quase dois metros. Com a previsão de que a ondulação diminua nos próximos dias, a competição será cancelada amanhã, sábado, 9 de agosto, e domingo, 10 de agosto, e a próxima chamada para o reinício da competição será na segunda-feira, 11 de agosto, às 7h00 TAHT. Final feminina definida antes do dia das finais no Taiti A competição de hoje garantiu as 5 finalistas da WSL 2025 para as finais da Lexus WSL, que acontecerão em Fiji no final deste mês. Molly Picklum (AUS), Gabriela Bryan (HAW), Caity Simmers(EUA) e Bettylou Sakura Johnson (HAW) mantiveram suas vagas, enquanto a semifinal de Caroline Marks (EUA) foi suficiente para que ela subisse duas posições no ranking e entrasse na disputa pelo seu segundo título mundial. A atual campeã mundial Caity Simmers (EUA) acumulou um bom desempenho durante todo o dia em Teahupo’o para garantir uma vaga na final após três vitórias sólidas em baterias. Simmers se mostrou confortável no tubo durante todo o dia, registrando alguns dos maiores totais de baterias em cada rodada para finalmente superar a número 2 do mundo, Gabriela Bryan (HAW), em uma emocionante disputa na semifinal. A vitória de Simmers na semifinal foi suficiente para garantir a terceira colocação na Final 5 da WSL, à frente de Fiji. “Faço isso para me divertir, e hoje foi muito divertido”, disse Simmers. “Obviamente, foco em vencer enquanto estou nas minhas baterias, mas de vez em quando eu simplesmente sento e admiro este lugar. É tão lindo e especial, e me sinto sortuda por estar vivenciando isso. Fiquei procurando por aquelas redondinhas e consegui encontrar algumas.” A semifinal de Bryan foi a sua melhor até então, tendo sido incapaz de passar da fase eliminatória em anos anteriores neste evento. Pontuada por um 8.87 que a jovem de 23 anos considerou a melhor onda de sua vida, Bryan derrotou Erin Brooks (CAN) em uma disputa de quartas de final com pontuação alta, que também incluiu um excelente 8.33 da canadense. Às vésperas do evento, Caroline Marks (EUA) estava bem próxima da Final 5, sabendo que precisava de um ótimo resultado para dar o salto e garantir uma vaga nas Finais da Lexus WSL. Hoje, a campeã mundial de 2023 ampliou seu impressionante histórico no Taiti após passar por pouco da Rodada Eliminatória, onde Isabella Nichols (AUS), então número 4 do ranking, foi derrotada, garantindo a Marks uma passagem para Fiji. Tendo conquistado anteriormente o Tahiti Pro 2023 e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em Teahupo’o, Marks, de 23 anos, continuou a mostrar sua impressionante leitura do tubo enquanto a formação mudava com a direção e o tamanho do swell. Na batalha para decidir quem teria a melhor classificação nas Finais, Marks derrotou Bettylou Sakura Johnson (HAW) nas quartas de final, garantindo a ela a quarta posição no ranking. “Sinto que naquela bateria eu estava tipo: ‘Ah, sem pressão, só se divirta’”, disse Marks. “Mas eu e Bettylou [Sakura Johnson] estávamos rindo antes. Estamos tipo, estamos surfando por prioridade em Fiji agora, tipo, quem vencer esta bateria tem prioridade lá. Eu me senti bem, pegar tubo é a coisa mais legal do mundo. Fiji é um lugar incrível, e Cloudbreak tem uma das melhores ondas do mundo. Isso me motiva muito quando a final é com uma onda tão boa, então estamos animados, com certeza.” Será a terceira participação de Marks nas Finais da WSL, que venceu em 2023 e ficou em segundo lugar em 2024, mas será a primeira de Johnson na luta pelo título mundial. A jovem de 20 anos melhorou sua classificação de final de ano a cada temporada desde que ingressou no Tour em 2022, sendo o maior salto deste ano graças às suas duas primeiras vitórias em eventos do CT, na Gold Coast e em Lower Trestles. “Tem sido um objetivo meu o ano todo, então conseguir conquistá-lo aqui no último evento é bem surreal”, disse Johnson. “Espero que haja alguma ondulação mais cedo e possamos ir lá treinar, passar mais tempo lá. Mas sim, estou superfeliz com meu desempenho o ano todo para chegar a esta posição. Vamos para Fiji!” Molly Picklum (AUS) teve uma performance incrível em Teahupo’o hoje, garantindo uma vaga na final após conquistar vitórias dominantes na rodada de abertura, quartas de final e semifinais. A técnica de Picklum em seu backside a fez surfar em alguns dos tubos mais profundos do dia, conquistando um excelente total de 16,90 (de um total de 20 possíveis) em sua bateria da rodada de abertura, a mais alta do evento até então. Ela então registrou um quase perfeito 9,77 (de um total de 10 possíveis) em sua bateria das quartas de final com uma surfada super tardia e profunda em tubo. Isso foi o suficiente para vir de trás e derrotar a favorita local e atual vencedora do evento, Vahine Fierro (FRA). Picklum finalmente superou Caroline Marks (EUA) com outra excelente surfada na semifinal, para garantir uma vaga na final pela primeira vez no Taiti. “Caity [Simmers] e eu sempre incentivamos uma à outra, e sempre que nos enfrentamos, é uma verdadeira disputa”, disse Picklum. “Nós sempre nos esforçamos ao máximo, o que é divertido para nós e para os fãs, e também me enche o coração. É sempre uma honra enfrentar a Caity, e espero conseguir superá-la. Acho que, antes deste evento, a potencial conquista do título mundial começou a cair na minha cabeça. É engraçado porque quando você chega muito perto de realizar seu sonho, tudo fica realmente assustador. Mas estou feliz por sonhar tão alto, e isso me assusta, me faz focar, me desafia e todas essas coisas lindas. Acho que ainda não caiu a ficha de
Teahupo’o entrega para o dia de abertura do Lexus Tahiti Pro apresentado pela I-SEA
A competição começou no Lexus Tahiti Pro 2025, apresentado pela I-SEA , etapa nº 11 de 12 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT), com uma das ondas mais pesadas do mundo proporcionando uma abertura emocionante em tubos de 2,5 a 3 metros. A Rodada de Abertura e a Rodada Eliminatória masculinas estavam quase concluídas, com a bateria final da Rodada Eliminatória sendo realizada quando a competição for retomada. A próxima chamada será amanhã, sexta-feira, 8 de agosto, às 6h30 (horário TAHT), com possível largada às 7h05. À medida que a disputa pela Final 5 se aproxima da sua conclusão, a natureza extrema do local e o talento dos Wildcards locais causaram estragos em vários homens que lutavam pela chance de competir pelo título mundial de 2025. Também proporcionou a oportunidade para alguns concorrentes se destacarem. Griffin Colapinto (EUA) deixou suas intenções bem claras no primeiro dia no Taiti, registrando um excelente total de 18,00 pontos em duas ondas (de um total de 20 possíveis) por uma performance dedicada no backside tube. Colapinto, que se destacou durante toda a semana nas incríveis sessões de freesurf, chega a este evento fora do Final 5 e precisando de um resultado expressivo para garantir uma vaga em Fiji para lutar por seu primeiro título mundial. O surfista de San Clemente continua a ganhar impulso em 2025 e, esta semana, mostrou que não quer nada mais do que remar até a borda e conquistar essa oportunidade de lutar pelo título. “Esta semana foi incrível”, disse Colapinto. “Tive tantas experiências e emoções, pegando algumas das melhores ondas da minha vida, algumas das maiores quedas da minha vida, teve de tudo. Mas foi por isso que comecei isso, porque você está sempre buscando a melhor onda da sua vida. A competição é importante para mim, mas pegar a melhor onda da minha vida também é. Estou me sentindo muito bem no momento e, embora alguns pensamentos sobre rankings tenham surgido na minha cabeça, estou apenas tentando me manter presente. Ganhei minha primeira bateria, então estou muito feliz. Este lugar é tão especial, e acho que quanto melhor você fluir com a onda, mais ela vai te recompensar.” O veterano do CT, Jordy Smith (RSA), escapou por pouco de mais uma eliminação precoce aqui no Taiti, após recentemente abrir mão de sua posição no topo do ranking. Smith, que foi enviado para a Rodada Eliminatória, foi colocado nas cordas pelo wildcard local Teiva Tairoa(PYF) na Eliminatória 2, precisando de uma pontuação sólida com menos de dez minutos restantes para garantir uma vaga nas oitavas de final. Tairoa registrou 8,33 (de 10 possíveis) em uma bomba, o que colocou Smith em ação. O sul-africano acabou caindo no final em uma das maiores ondas da eliminatória, passando por baixo do lip antes de puxar fundo e ser cuspido para fora para ganhar 9,50, a maior onda única do dia. Smith irá para as oitavas de final e agora garantiu sua vaga no WSL Final 5, voltando sua atenção para garantir uma posição entre os 2 primeiros antes de Fiji. “Estou tão empolgado, mano”, disse Smith. “Eu simplesmente disse a mim mesmo: ‘Eu sei que você consegue, Jordan’, e acreditei em mim até o fim. Conversei com um amigo mais cedo, e ele me disse tudo o que eu precisava ouvir para sair do meu próprio caminho. Agora que eu conquistei, eu penso: ‘Agora estamos nos divertindo, cara’.” Na primeira bateria do evento, o atual campeão, Italo Ferreira (BRA), se aproximou ainda mais de garantir sua vaga na Final 5 da WSL, conquistando uma vitória impressionante sobre o também vencedor do Tahiti Pro, Miguel Pupo (BRA), e o destaque de Teahupo’o, Seth Moniz(HAW). Ferreira surfou uma bateria relativamente tranquila, registrando várias pontuações decentes no início para garantir a vitória, enquanto começa a mirar a chance de um segundo título mundial com uma vaga na Final 5 em 2025. O australiano Ethan Ewing (AUS) teve o azar de terminar na Rodada Eliminatória após terminar em segundo lugar, atrás de Cole Houshmand (EUA) na Rodada de Abertura. Houshmand venceu a bateria e avançou para as oitavas de final, apesar de Ewing ter registrado um excelente total de 16,57, deixando o piloto de 26 anos para batalhar com o bom amigo Moniz para manter vivo seu sonho de chegar à Final 5. Em um cenário crucial para se manter viável para as Finais da Lexus WSL em Fiji no final deste mês, Ewing superou o havaiano com dois tubos bem lidos, conquistando notas médias de 7. Não é comum que um Wildcard de Evento entre em uma competição como um dos favoritos absolutos para conquistar a vitória, mas com um segundo lugar no CT e uma medalha de ouro olímpica em Teahupo’o, Kauli Vaast (FRA) é sempre uma ameaça quando os melhores do mundo vêm à sua cidade natal. O empolgante goofy-footer deu uma aula no primeiro dia, passando por vários tubos excepcionalmente profundos e abertos, para garantir a vitória na bateria com um total de 16,33 em duas ondas. Vaast agora enfrentará Jordy Smith (RSA) nas oitavas de final, buscando sua primeira vitória no CT em casa. “Perdi o último swell que tivemos aqui na semana passada porque estava competindo em Huntington”, disse Vaast. “Fiquei muito triste, então voltar para casa e ter uma semana como a que tivemos é incrível. Faz um ano que ganhei minha medalha de ouro. Tenho surfado ondas incríveis com meus irmãos e hoje consegui fazer minha bateria com ondas perfeitas, então estou muito feliz agora. Tenho um segundo lugar no CT aqui, então quero muito vencer desta vez.” Mihimana Braye (PYF) causou uma grande surpresa na Rodada Eliminatória, derrotando o número 3 do mundo, Kanoa Igarashi (JPN), em uma das baterias mais lentas do dia. Ambos os surfistas tiveram dificuldades para encontrar a posição correta com a piora das condições, e foi o taitiano quem conseguiu se concentrar e registrar duas pequenas pontuações, garantindo a vitória. Igarashi terá que aguardar o desenrolar do restante do evento para saber se consegue manter sua posição entre os 5 finalistas, à frente de Fiji. Braye agora voltará seu foco
Confederação Brasileira de Surf concorre ao “Prêmio Sou Do Esporte Governança 2025”
Em 2024, a CBSurf foi premiada pela associação “Sou Do Esporte” como a “Melhor Confederação do Brasil” em “Integridade Institucional” A Confederação Brasileira de Surf está classificada entre as 16 entidades esportivas, concorrentes ao “Prêmio Sou Do Esporte” na categoria “Governança”. Pelo segundo ano consecutivo, a CBSurf foi uma das selecionadas de um total de 38 confederações de modalidades olímpicas e 12 paralímpicas. No ano passado, a Confederação Brasileira de Surf na gestão Teco Padaratz como presidente, foi premiada também pela associação “Sou Do Esporte”, como a “Melhor Confederação do Brasil” na categoria “Integridade Institucional”. “Esse reconhecimento é resultado direto do trabalho conjunto realizado por toda a comunidade CBSurf: atletas, técnicos (as), Federações Estaduais, dirigentes, profissionais de gestão, apoiadores e parceiros”, celebra Teco Padaratz. “É um orgulho para nós e para todos que acreditam no surfe como ferramenta de transformação e desenvolvimento humano em todos os níveis”. “Sou Do Esporte” é uma associação que se dedica ao desenvolvimento do esporte brasileiro e desde 2015 premia as entidades e profissionais que se destacam por sua atuação ética, transparência e inovação na gestão esportiva nacional. O prêmio visa fortalecer a governança, a integridade e a responsabilidade no ambiente esportivo, promovendo impacto social positivo e inclusão por meio de práticas esportivas. De um universo de 38 Confederações Olímpicas e 12 Paralímpicas, a Confederação Brasileira de Surffoi uma das 16 que passaram para a segunda fase e seguem concorrendo ao “Prêmio Sou Do Esporte Governança”. Os critérios analisados foram os de Melhores Práticas, Inovação de Gestão e Comissão de Atletas. Na subcategoria “Melhores Práticas”, os critérios de avaliação são baseados em 4 itens: Transparência, Prestação de Contas, Integridade Institucional e Equidade. “Estar entre as entidades esportivas com as melhores práticas de governança do Brasil, já representa uma conquista que reforça o acerto do caminho que estamos trilhando”, complementa o presidente, Teco Padaratz. “Seguiremos avançando, com responsabilidade, seriedade e paixão por esse esporte que inspira e conecta o Brasil às ondas do mundo. Parabéns a todos que constroem o sucesso e o reconhecimento da CBSurf”. A presença da CBSurf entre as melhores confederações esportivas do país, confirma o compromisso da entidade com a profissionalização da gestão, a valorização dos atletas e a transparência institucional em todas as suas ações. No ano passado, a CBSurf foi premiada pela associação “Sou Do Esporte”, como a melhor confederação do país em “Integridade Institucional”. “Foi uma grande honra representar nossa Confederação na cerimônia do ano passado, recebendo um prêmio tão significativo para a comunidade esportiva”, disse a vice-presidente da CBSurf, Brigitte Mayer, que recebeu o prêmio no ano passado. “A organização Sou do Esporte desempenha um papel essencial no crescimento do esporte no Brasil. Ser finalista em três categorias e ser reconhecida em 2024 como a melhor Confederação em Integridade Institucional, além de estarmos na segunda fase do prêmio esse ano, nos proporciona a sensação de que estamos realizando um trabalho fundamentado em valores que sustentam uma gestão comprometida”. O resultado do “Prêmio Sou Do Esporte: Governança 2025” será anunciado no dia 9 de dezembro no Copacabana Palace no Rio de Janeiro, em cerimônia oficial transmitida pelo canal BandSports. As 16 entidades que passaram para a segunda fase na avaliação de Estatutos, Código de Ética e Informações Esportivas nos seus Sites Institucionais, foram: – Confederação Brasileira de Surf– Confederação Brasileira de Atletismo– Confederação Brasileira de Badminton– Confederação Brasileira de Desportos na Neve– Confederação Brasileira de Desportos no Gelo– Confederação Brasileira de Esgrima– Confederação Brasileira de Golfe– Confederação Brasileira de Rugby– Confederação Brasileira de Skateboarding– Confederação Brasileira de Tênis de Mesa– Confederação Brasileira de Tiro Esportivo– Confederação Brasileira de Vela– Confederação Brasileira de Voleibol– Confederação Brasileira de Wresting– Federação Paulista de Futebol– Associação Nacional de Desportos para Deficientes Assessoria de Imprensa da CBSurf:João Carvalho
Colisão fatal com e-bike tira jovem surfista promissor: o caso de Kolby Aipa
Fonte: Surf Red Core Kolby Aipa, de apenas 20 anos, faleceu após sofrer um trágico acidente com uma e-bike em Huntington Beach, Califórnia, enquanto era rebocado por um veículo conduzido por amigos. Ele foi atingido pelo próprio carro que o rebocava. Kolby foi hospitalizado em estado crítico e mantido em suporte de vida até sua morte, ocorrida na terça-feira, 5 de agosto de 2025. Filho de Duke Aipa e neto do lendário shaper havaiano Ben Aipa, Kolby continuava o legado de inovação em pranchas de surf da família. Seu avô fundou a Aipa Surfboards em 1970, sendo reconhecido na Surfing Hall of Fame e eleito um dos “Top Ten Shapers of All Time”. Kolby era integrante do Huntington Beach Boardriders Club, tendo representado o clube na Usher Cup de 2019, na Austrália. Recentemente promovido a gerente da Huntington Surf & Sport, ele também trabalhava nos finais de semana no Sugar Shack, além de ser bem estimado dentro e fora do mar. A Aipa Surf Co. expressou profundo pesar nas redes sociais, ressaltando como Kolby tocava a vida das pessoas com sua generosidade e espírito Aloha, “Kolby sempre soube como tocar a vida de quem conhecia. Seus atos de cuidado foram seu presente de AlohA”. A família agradeceu publicamente o apoio recebido, visitas, doações, mensagens e orações. Uma campanha de GoFundMe arrecadou mais de US$ 68.000 para ajudar com despesas médicas e da família. Também está planejada uma paddle‑out, cerimônia surfista tradicional em sua homenagem, organizada pela comunidade de Huntington Beach. Este episódio comoção reacende a urgência da conscientização sobre segurança no uso de e-bikes, especialmente entre jovens. A morte de Kolby, tão prematura quanto simbólica, lembra que seu legado vai muito além das pranchas, está na forma leve e amorosa com que vivia.
World Surf League nomeia Brooke Farris como diretora de marketing e presidente da América do Norte
A World Surf League (WSL) anunciou hoje a nomeação de Brooke Farris como sua nova Diretora de Marketing e Presidente para a América do Norte. Farris liderará a estratégia global de marca, marketing, comunicação e mídias sociais da WSL, além de supervisionar eventos e operações para a região da América do Norte. Farris traz consigo profunda experiência no setor e um histórico comprovado no segmento de surfe e esportes radicais. Mais recentemente, atuou como CEO da Rip Curl, onde liderou a icônica marca de surfe em um crescimento recorde, expansão global da marca e foco aprimorado nas categorias de performance e estilo de vida femininos. Durante seus 14 anos na Rip Curl, Farris ocupou diversos cargos de liderança em estratégias digitais, de marketing e comerciais, ajudando a moldar a transformação da empresa em uma marca moderna e global. Este é o retorno de Farris à WSL, que, antes de sua passagem pela Rip Curl, atuou como gerente do circuito mundial feminino na então Association of Surfing Professionals (ASP). “Brooke é uma líder comprovada, com uma combinação única de conhecimento da indústria do surfe, perspicácia comercial e experiência em construção de marca”, disse Ryan Crosby, CEO da WSL. “Ela tem uma compreensão clara da nossa base global de fãs e traz uma conexão autêntica com a comunidade do surfe. Estamos muito felizes em recebê-la de volta à liga e animados com o impacto que ela terá em nossos eventos, parceiros e fãs, especialmente na América do Norte.” A nomeação de Farris ocorre em um momento crucial para a WSL, que continua a expandir seu alcance global e investir na experiência dos fãs por meio da mídia, eventos e cultura. “O surfe é único – é um estilo de vida, uma comunidade, um esporte e uma profissão”, disse Farris. “A World Surf League desempenha um papel central, então estou animado por me juntar ao Ryan e à equipe da WSL. Esta é a oportunidade perfeita para aplicar minha experiência na indústria e minha conexão de longa data com o surfe para o crescimento do esporte na América do Norte e proporcionar uma experiência de classe mundial aos nossos fãs ao redor do mundo.” Farris ficará baseado em Los Angeles, Califórnia, e se juntará oficialmente à WSL em setembro de 2025.