Tya Zebrowski e Kauli Vaast vencem EDP Ericeira Pro

Sem categoria,  Surf

Tya Zebrowski (FRA) e Kauli Vaast (FRA) ganhou o O EDP Ericeira Pro , Etapa nº 4 do Challenger Series da World Surf League (WSL), superou um grupo incrivelmente grande de competidores ávidos em busca do objetivo final de se classificar para o Championship Tour (CT) de 2026. Com três eventos restantes, houve uma clara mudança de ritmo em Portugal e o ranking está tomando forma. A reviravolta é rápida até a próxima parada no Saquarema Pro, com Zebrowski e Vaast liderando o ranking rumo ao Brasil Chegando à Ericeira com o desejo de redenção após o segundo lugar em 2024, Tya Zebrowski (FRA), de 14 anos, estava determinada a conquistar a vitória este ano. Ela parecia imparável em todas as condições que Ribeira d’Ilhas lhe apresentou. A jovem taitiana tem se mostrado bastante aberta sobre seus objetivos de se classificar para o CT e, quem sabe, até mesmo se tornar a mulher mais jovem a conseguir isso. Hoje, ela se tornou a primeira francesa e a mais jovem a vencer uma prova da Challenger Series, e está avançando rumo à classe de 2026 com uma liderança muito confortável no topo do ranking. “É tão bom, estou tão feliz!”, disse Zebrowski. “Estou muito feliz por vencer aqui em Portugal. No ano passado, fiquei em segundo lugar, então estou muito animada para vencer este ano, significa muito para mim. Só quero agradecer à minha família por estar aqui e aos meus patrocinadores por todo o apoio. Gostaria de dedicar esta vitória à minha tia, nós a amamos e sentimos sua falta.” A ex-CTer India Robinson (AUS) foi a primeira a dar o primeiro passo e marcar pontos na final feminina, mas Zebrowski manteve seu próprio plano de jogo. Ela começou a construir sua pontuação aos poucos e, assim que assumiu a liderança com 6,20 (de um total de 10 possíveis), começou a apertar os parafusos. Surfando com um pouco mais de liberdade, ela encontrou a melhor onda da bateria, conectando as seções com curvas fortes até o inside e conquistando 7,33. O tempo acabou para Robinson e o sonho de Zebrowski de vencer em Portugal se tornou realidade. A temporada de Kauli Vaast (FRA) começou brilhantemente com um segundo lugar em Newcastle, e agora o medalhista de ouro olímpico de 2024 voltou a ser cotado para a classificação para o CT com sua primeira vitória na Challenger Series na Ericeira. Após dois resultados decepcionantes em Ballito e no US Open of Surfing, Vaast retomou sua campanha de classificação para o CT, com o ex-CTer Joan Duru ao seu lado. A abordagem calculada e o backhand letal do taitiano nas condições de bombeamento foram demais para o australiano George Pittar na final masculina, e Vaast irá para o Brasil na primeira posição do ranking. “Estou muito feliz por vencer esta”, disse Vaast. “Sonhei com uma vitória na Challenger Series por muito tempo. Estava cercado por uma equipe muito boa e pessoas excelentes. Foi uma guerra, tive que lutar por ela, mas senti que fiz boas baterias desde o início. Duas finais em quatro competições, estou muito feliz. Vencer esta com a Tya também é o nosso sonho. Era o nosso objetivo e treinamos duro para isso, surfando na mesma competição que esperávamos. Obrigado ao nosso treinador Joan Duru por tudo!” Vaast foi rápido em atacar na final, abrindo sua campanha com 7,83 em dois backhands poderosos. Com a ondulação forte e a maré baixa, tudo se resumia à seleção de ondas, e Pittar estava com dificuldades para escolher as certas. Vaast estava em ritmo com o oceano e reforçou sua pontuação com um bom 6,23, garantindo a vitória com um total de 14,06 (de 20 possíveis). A vitória de India Robinson (AUS) na Challenger Series em Newcastle em 2023 a impulsionou para o CT em 2024, mas depois de ser eliminada do circuito e não se reclassificar, o ano começou difícil. Após duas eliminações iniciais na primeira metade da temporada, ela finalmente está dando a volta por cima com um segundo lugar em Portugal. Subindo impressionantes 19 posições no ranking, ela ruma para o Brasil, batendo à porta da classificação para o CT. “Este é de longe um dos meus eventos favoritos”, disse Robinson. “Quando cheguei aqui, eu queria me divertir e aproveitar, mas, ao mesmo tempo, eu definitivamente queria fazer algumas eliminatórias, porque ainda não tinha feito isso este ano. Ficar em segundo é uma tristeza, mas com certeza vou aceitar.” Robinson conquistou os fãs de surfe portugueses que se aglomeravam na praia ao derrotar Yolanda Hopkins (POR) nas semifinais. Hopkins foi a portuguesa com melhor desempenho na competição, garantindo o terceiro lugar e indo para o Brasil na segunda posição do ranking. George Pittar (AUS) acelerou na Ericeira, garantindo seu segundo segundo lugar no ano e subindo para a terceira posição no ranking. Chegando ao evento com apenas um bom resultado, Pittar precisava mesmo de uma conversão em Portugal. O ex-CTer já havia tido dificuldades para encaixar as peças do quebra-cabeça em Ribeira d’Ilhas, mas sua mentalidade analítica o ajudou a descobrir mais rápido do que o resto do grid, pegando as melhores ondas e conectando as seções com potência, fluidez e estilo ao longo da semana. Infelizmente, ele estava fora de ritmo na final e teve que se contentar com o segundo lugar mais uma vez. “É uma experiência agridoce”, disse Pittar. “Fiquei em segundo em Ballito e isso me deu muita energia hoje para tentar vencer aqui, mas o Kauli é um surfista muito bom. Agora estou radiante de alegria por estar no palco. Portugal é um lugar incrível, e tivemos uma semana incrível com todos os nossos amigos aqui.” A próxima parada é o Saquarema Pro, com competição prevista para ocorrer de 11 a 19 de outubro de 2025. Resultados finais do EDP Ericeira Pro Feminino: 1- Tya Zebrowski (FRA) 13,53 2- Índia Robinson (AUS) 11,93 Resultados finais do EDP Ericeira Pro Masculino: 1- Kauli Vaast (FRA) 14.06 2- George Pittar (AUS) 11,64 Resultados das Semifinais do EDP Ericeira Pro Feminino: 1ª TEMPORADA: Tya Zebrowski (FRA) 10,33 DEF. Anat Lelior (ISR) 6,77 HEAT 2: India Robinson (AUS)

6 de outubro de 2025 / 0 Comentários
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Campeonato Brasileiro de Parasurf decide últimos títulos de 2025 neste domingo

Surf

No sábado 12 atletas com deficiência já foram consagrados campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf em Ipojuca O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 já consagrou 12 campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf no sábado em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Os outros 10 títulos nas diferentes categorias ou classes funcionais, em que foram divididos o número recorde de 52 atletas com deficiência de 10 estados do país, serão decididos neste domingo na Alameda do Surf na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O último dia vai começar mais cedo, às 7h00, com transmissão ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. No sábado, 12 surfistas já conquistaram seus troféus de melhor do Brasil em 2025, em 8 das 13 categorias do Parasurf da Confederação Brasileira de Surf. No PS-Kneel / Upright, das atletas que surfam de joelhos, a catarinense Vera Quaresma repetiu o título do ano passado, assim como a carioca pentacampeã Monique Oliveira no PS-Prone 2, de quem surfa deitado de bruços precisando de assistência para remar e subir na prancha. Os campeões destas duas categorias serão conhecidos no domingo do  Campeonato Brasileiro apresentado por JISK.      Algumas classes funcionais só tiveram um ou uma participante nesta terceira edição do evento no município do Ipojuca e ficaram com o título brasileiro. Foi assim para o gaúcho Paulo Souza no PS-Sit de quem compete sentado no waveski com remo, os catarinenses Figue Diel e Ingrid Medina na PS-VI 1 dos atletas com deficiência visual total, a pernambucana Lara Pino na Baixa Estatura, a cearense Ana Cordeiro na Autismo e os cariocas André Menezes e Aline Lopes na categoria Surdo. O título do PS-VI 2 dos atletas com deficiência visual parcial, só o masculino foi decidido no sábado e o catarinense Rafael Giguer se sagrou campeão. O pernambucano Roberto Pino conquistou o tetra na Baixa Estatura e o baiano João Lessa conseguiu o bicampeonato na Autismo, vencendo as duas baterias que disputaram no sábado. Os dois fizeram as melhores apresentações do dia, no mar difícil com forte correnteza e ondas de 3 pés com séries maiores na Praia do Borete. João Lessa mostrou um surf de borda muito forte, com suas rasgadas e laybacks arrancando notas 7,25, 7,00, 6,75 e 6,60 dos juízes. Com elas, ele fez os dois maiores somatórios do sábado em Ipojuca, 14,00 e 13,60 pontos.      “Eu só queria chegar lá no fundo, escolher as melhores ondas, a rainha, para fazer duas boas notas no somatório”, disse João Lessa, campeão brasileiro de 2025 na categoria Autismo. “Eu procurei ondas pra usar a borda, fazer rasgadas com pressão e foi massa. Realizei meu sonho de ser campeão brasileiro e quero agradecer a Federação Baiana de Surf, meu treinador, meus pais que estão aqui e meus amigos, que estão vendo ao vivo e me apoiando. Agora é comemorar essa vitória tão importante, tão sonhada, que é o título brasileiro, e ano que vem vamos com tudo de novo”. ROBERTO PINO TETRACAMPEÃO BRASILEIRO NA CATEGORIA BAIXA ESTATURA      O pernambucano Roberto Pino também fez duas grandes apresentações nas boas ondas da Praia do Borete. As duas baterias que ele disputou, foram contra o seu filho, Otávio Pino, que estava lesionado e não conseguiu surfar direito, mas compareceu para competir no Campeonato Brasileiro de Parasurf e se tornar vice-campeão de novo. Já o papai Roberto Pinodeu seu show de sempre e conseguiu notas 7,25 e 7,00 nas melhores ondas que surfou. Ele sacramentou o tetracampeonato brasileiro com 13,25 pontos na primeira bateria e 13,50 na segunda.      “É muito gratificante mais uma conquista e quero agradecer minha família, que me dá um suporte maravilhoso e meus patrocinadores, porque sem eles eu não conseguiria ser tetracampeão brasileiro e bicampeão mundial”, destacou Roberto Pino. “As ondas estão incríveis, o mar melhorou bastante hoje e estou feliz demais de estar aqui competindo ao lado do meu filho. Ele, infelizmente, está com uma lesão no joelho e não pode mostrar seu surf. Esse campeonato aqui é da galera que gosta de viver. Mesmo com muita dificuldade na vida, a gente aqui supera tudo para realizar seus sonhos”. Roberto Pino também destacou o trabalho realizado por esta gestão da Confederação Brasileira de Surf, desde que Teco Padaratz foi eleito presidente em 2022, quando começou a acontecer os Campeonatos Brasileiros de Parasurf: “A cada ano que passa, tem recorde de atletas. Esse ano passou de 50 e estou em busca de mais gente pra competir na Baixa Estatura, junto com a CBSurf, com o Teco (Padaratz), o Geraldinho (Geraldo Cavalcanti, diretor executivo). Quero agradecer ao Geraldinho, a Brigitte (Mayer, vice-presidente) e toda a equipe da CBSurf pelo que vem fazendo. É um espetáculo esse evento, o melhor do planeta no Parasurf, muito melhor até do que o Mundial da ISA”. CATEGORIAS INCLUSIVAS DA CBSURF QUE NÃO TÊM NO MUNDIAL DA ISA      A filha mais nova do Roberto Pino, a Lara, também colecionou mais um título brasileiro, mas apenas a família deles compete na Baixa Estatura, uma das categorias inclusivas que a CBSurf promove no Campeonato Brasileiro de Parasurf e não faz parte do Mundial da ISA. As outras são a Surdo vencida pelos cariocas André Menezes e Aline Lopes, a Down que será decidida no domingo e a Autismo que o baiano João Lessa ganhou e a cearense Ana Cordeiro repetiu seu título do ano passado.      “A maré está mais cheia agora, as ondas com um bom tamanho, com bastante força e tem a dificuldade pra varar aquela correnteza ali, mas deu pra fazer um bom trabalho”, descreveu Ana Cordeiro, que falou sobre a iniciativa de inclusão promovida pela CBSurf. “O surf é um esporte muito inclusivo e o evento do Parasurf tá aqui pra provar isso, que todos nós podemos surfar, independente das limitações. O surf é um grande aliado na minha saúde mental e pro autista, é muito importante isso para a autoconfiança. A gente se prepara pro mar, ao mesmo tempo que se prepara pra vida”.  FIGUE DIEL TETRACAMPEÃO BRASILEIRO E VAI BUSCAR O TETRA MUNDIAL      Nas 9 categorias seletivas para o Mundial da ISA (International Surfing Association), que será realizado entre os 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos, seis títulos foram decididos no sábado. A carioca Monique Oliveira ganhou o da PS-Prone 2, o gaúcho Paulo Souza foi o campeão na PS-Sit e outros quatro

5 de outubro de 2025 / 0 Comentários
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Davizinho Radical se destaca na abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf em Ipojuca

Surf

O carioca fez os recordes da sexta-feira no evento da Confederação Brasileira de Surf apresentado por JISK que reúne 52 atletas com deficiência de 10 estados do país O carioca Davi Teixeira, o Davizinho Radical, se destacou na abertura do JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 em Ipojuca, mp litoral sul de Pernambuco. O tricampeão mundial e tri brasileiro também da categoria PS-Prone 2, fez os recordes do primeiro dia nas ondas da Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O evento mais especial da Confederação Brasileira de Surf, está sendo disputado por 52 atletas com deficiência de 10 estados do país. Os 35 participantes das 9 categorias seletivas para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association), competiram nas 14 baterias da sexta-feira. Além de Davi Teixeira, que estreou somando notas 7,93 e 7,83 no imbatível placar de 15,43 pontos, também começaram muito bem no Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, os catarinenses Luciano Nem na categoria PS-S3 dos atletas com comprometimento em membro inferior acima do joelho que surfam em pé e os deficientes visuais Figue Diel e Ingrid Medina, que fez os recordes femininos. Apenas os 17 participantes das 4 categorias inclusivas da Confederação Brasileira de Surf, que não fazem parte do Mundial da ISA, não competiram no primeiro dia. O recordista absoluto da sexta-feira, Davi Teixeira, integra a maior delegação estadual na Praia do Borete. O Rio de Janeiro está participando com 12 atletas nesta terceira edição do Campeonato Brasileiro de Parasurfem Ipojuca, formando maioria com 9 surfistas nas categorias masculinas e 3 mulheres. O segundo maior pelotão é de Santa Catarina, com 6 homens e maioria de 5 competidoras nas categorias femininas. Depois tem São Paulo e Pernambuco com 7 participantes cada, Rio Grande do Norte com 4, Bahia e Ceará com 3, Rio Grande do Sul e Paraíba com 2 e Espírito Santo com 1. A sexta-feira começou com uma cerimônia especial de abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, contando com a presença do prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, outras autoridades do município, patrocinadores e atletas. O presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, fez um discurso emocionante, antes do hasteamento da Bandeira do Brasil ao som do Hino Nacional. Em seguida foi iniciada a competição e o Davizinho Radical fez os recordes do dia logo na terceira bateria a entrar no mar difícil na Praia do Borete, com ondas de 3-4 pés e forte correnteza. OS RECORDES DA SEXTA-FEIRA FORAM REGISTRADOS NO INÍCIO DO DIA      O carioca é tricampeão brasileiro e tem três títulos mundiais, em 2016, 2022 e 2023, na categoria PS-Prone 2, dos atletas que surfam deitados de bruços e precisam de assistência para remar e subir na prancha. Davi Teixeira já começou muito bem, atacando uma boa onda com batidas e rasgadas que valeram 7,50. Depois, surfou outra melhor ainda, para somar 7,93 na vitória por 15,43 pontos. Em segundo lugar ficou o paulista Robson de Souza com 7,50 nas duas notas computadas. Ele superou outros dois surfistas do Rio de Janeiro, Marcos Heringer com 4,30 e Gabriel Santoscom 2,30.      “Foi irado. Teve boas ondas, apesar de bastante correnteza também, ficando difícil de se posicionar, mas consegui pegar duas ondas boas pra vencer a bateria”, disse Davi Teixeira, o Davizinho Radical. “Foi bem divertido e eu sempre, em todas as baterias, procuro começar com a maior nota possível. Eu faço um trabalho mental muito bom, porque o surf é um esporte que exige muita concentração, para estar no controle de fazer a manobra certa e não cair, então estou ali pronto pra extrair o máximo da onda. Hoje eu sou tricampeão mundial e to preparado, treinando muito, pra vencer essa etapa pra ser tetracampeão brasileiro e, se Deus quiser, tetracampeão mundial também esse ano”. CADA ATLETA COMPETE DUAS VEZES E TODOS OS PONTOS SÃO SOMADOS      No Campeonato Brasileiro de Parasurf, os participantes competem duas vezes e os pontos das duas notas computadas em cada bateria, são somados para decidir o título brasileiro e as colocações no ranking final de 2025. O carioca Davi Teixeira vai voltar a enfrentar os seus conterrâneos Marcos Heringer, Gabriel Santos e o paulista Robson Jerônimo de Souza na Praia do Borete, mas já abriu uma grande vantagem para conseguir o tetracampeonato brasileiro e a vaga para o Mundial da ISA, que será disputado de 2 a 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. Quem chegou mais perto dos recordes do Davizinhofoi o catarinense Luciano “Nem” Silveira, campeão mundial de 2024 da categoria PS-S3, dos atletas com deficiência em membro inferior acima do joelho que surfam em pé. O surfista da Praia da Joaquina, também começou forte com nota 6,17 e selou a vitória por 14,00 pontos, com o 7,83 que recebeu na última onda que pegou na bateria. O cearense Stenio Costa ficou em segundo com 7,67 pontos nas duas notas, com o potiguar Markoff Nunes em terceiro com 4,43 e o gaúcho Claudio Buckowski em quarto com 3,47 pontos. MAIS DOIS CAMPEÕES MUNDIAIS SE DESTACAM NO PRIMEIRO DIA      “Foi emoção pura essa primeira bateria pra quebrar o gelo e se conectar com o mar. É aquela magia que todo surfista espera né, começar bem o campeonato, mas não tem nada garantido ainda”, disse Luciano Nem. “Eu quero agradecer meus patrocinadores, a galera que me apoia, fizeram uma vaquinha pra chegar aqui e é uma honra muito grande representar Floripa, a ASJ (Associação de Surf da Joaquina), agora é foco no mundial. Quero tentar conseguir esse título de novo, se Deus quiser, o bicampeonato. Amanhã tem mais e bora, beijo no coração de todos vocês, emoção pura”. Quem também se destacou no primeiro dia do Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, foi outro catarinense, Figue Diel da categoria PS-VI 1, dos atletas com deficiência visual total. Ele não teve nenhum adversário na bateria em Ipojuca e fez o terceiro maior placar do dia, 12,67 pontos com notas 7,00 e 5,67. Ele então já garantiu o tetracampeonato brasileiro e vai em busca do tetra mundial na ISA também esse ano na Califórnia. Figue Diel confirmou o tri no ano passado, depois do bicampeonato consecutivo em 2021 e 2022.      “O mar aqui tem uma pressão, uma energia forte também, mas consegui pegar duas ondas boas

4 de outubro de 2025 / 0 Comentários
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Confederação Brasileira de Surf abre a disputa dos títulos do Parasurf nesta sexta-feira em Ipojuca

Surf

JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf que será disputado até domingo na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco O JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 abre a disputa pelos títulos nacionais da Confederação Brasileira de Surf nesta sexta-feira na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. A competição também vale como seletiva para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association) e será transmitida ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. Esta é a terceira vez que esse evento especial da CBSurf, que reúne atletas com lindas histórias de superação, acontece e já está virando uma tradição no município do Ipojuca, litoral sul de Pernambuco.      “É com muito orgulho e emoção, que Ipojuca recebe essa etapa de Parasurf da Confederação Brasileira”, destaca o prefeito do Ipojuca, Carlos Santana. “Apoiar o esporte é uma prioridade para nós, porque sabemos como ele promove, além da saúde, cidadania e alegria. E isso é ainda mais emblemático, quando falamos de um projeto inclusivo como esse. Nosso compromisso vai além das ondas: queremos garantir que o esporte inclusivo floresça no cotidiano, abra portas e inspire pessoas a superarem desafios com dignidade, paixão e esperança”. O prefeito do município do Ipojuca, Carlos Santana, também lembra que o Brasil vem colecionando títulos mundiais no Parasurf, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze no Mundial da ISA em 2024 e ele espera que venham mais conquistas em 2025. O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf vai decidir os campeões brasileiros da CBSurf e também serve como seletiva para o ISA World Para Surfing Championship 2025, que será realizado entre os dias 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos.      Quem também é um entusiasta deste Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, é o Derivaldo Costa, o Deri da Secretaria Especial de Esportes do Município do Ipojuca: “Ver o mar de Porto de Galinhas cheio de competidores de diversas classes do Parasurf, remando de joelhos, sentados ou adaptados, é testemunhar o poder transformador do esporte. Em Ipojuca, temos a honra de apoiar esse evento que será decisivo para definir os títulos brasileiros de 2025 e os representantes do país no próximo Mundial da ISA”. CADA PARTICIPANTE DO PARASURF TEM SUA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO      Realmente, cada participante do Campeonato Brasileiro de Parasurf tem uma linda história de vida e principalmente de superação, para seguir feliz praticando um esporte em um ambiente tão mágico como o mar. Em Ipojuca, estão os melhores da modalidade Parasurf do país, campeões mundiais e campeões brasileiros, como a carioca Maria do Sol, que em 2024 venceu seu primeiro título na CBSurf na categoria PS-Prone 1, para quem surfa em decúbito ventral, ou de bruços, deitado de barriga pra baixo na prancha, com a cabeça voltada para o lado.      “Eu sou carioca, nasci no Rio de Janeiro e aos 45 dias de vida, perdi meus dois pés em um acidente doméstico com fogo”, revelou Maria do Sol. “Eu moro hoje em Florianópolis e iniciei no surf de um modo que eu não esperava, não imaginava. Eu sempre quis surfar, já tinha tido algumas experiências ao longo da vida, mas nunca tinha entendido que poderia levar o surf como um esporte. Eu já tinha feito hipismo, canoagem e o surf surgiu na minha vida em um momento que já tinha criado minhas 5 filhas. Foi quando pensei sobre o que eu queria fazer de verdade e não fiz. E era o surf”.  Maria do Sol narra como foi o seu início no Parasurf: “Aí eu entrei no projeto Surf Sem Fronteiras em Florianópolis e ali eu retomei meu contato com o surf. Eu já nadava muito bem e o Pino, o Roberto Pino, nosso grande campeão, me viu na internet e falou: Sol, a gente tá precisando de mulheres, eu vi que você tem chance, tem potencial, tem garra, então vamo com a gente. Eu vi aquilo como uma oportunidade de estar mais perto de pessoas que tem histórias similares, de superação, de vivências de deficiência, ao mesmo tempo histórias de vida tão incríveis”. HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO ACONTECENDO DURANTE AS COMPETIÇÕES      Logo, Maria do Sol se consagrou campeã brasileira do PS-Prone 1, vencendo as duas etapas do ano passado em Cabedelo na Paraíba e em Ipojuca, se classificando para o Mundial da ISA, onde viveu mais uma história de superação: “Em 2024 fui campeã brasileira na modalidade Pro, mas quando cheguei no Mundial na Califórnia, a ISA me desclassificou do Prone. Mesmo assim, despreparada, fiquei em sexto lugar do mundo na modalidade Kneel, que é a que surfo hoje, de joelhos. A partir dali continuei minha dedicação pro surf, mudei toda a minha vida, toda a minha história. Eu já trabalhava com autoconhecimento, mentalidade positiva, aí integrei isso ao meu trabalho, a visão com o surf, o entendimento do mar como um espaço de cura, de transformação, de se integrar com a Natureza”.       Maria do Sol vive outro episódio de superação para seguir competindo: “Depois disso, outras oportunidades apareceram e fui parar no Havaí também, fiquei em quinto do mundo agora em maio de 2025. Aí me lesionei após voltar do Havaí, comecei a ver que eu teria que me readaptar, encontrar caminhos, passei por várias coisas que muitos atletas passam, muita dor, muito tratamento, muito esforço, empenho e muito trabalho mental e emocional. Agora estou aqui, mais uma vez em Ipojuca disputando título brasileiro, seletiva pro Mundial e não sei como está meu nível, mas é o que sempre digo, estou com coragem, com fé pra fazer meu melhor e é incrível estar com essa família do Parasurf de novo. Quero dar parabéns a todos que investem nos esportes paralímpicos ou paradesportos, que estão levando histórias que inspiram o mundo inteiro. Muito obrigado CBSurf por tudo”. AVALIAÇÃO MÉDICA PARA CLASSIFICAÇÃO NAS RESPECTIVAS CATEGORIAS      Maria do Sol foi uma das atletas que passaram pela avaliação médica comandada pelo Doutor Anderson Lessa na quinta-feira. É um procedimento obrigatório na modalidade Parasurf, para que os surfistas sejam alocados na categoria correta entre as 12

3 de outubro de 2025 / 0 Comentários
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Campeonato Brasileiro de Parasurf começa nesta quinta-feira em Pernambuco

Surf

JISK apresenta o Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf que será disputado até domingo em Porto de Galinhas, no município do Ipojuca  JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 no município do Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Este é um dos eventos mais especiais da Confederação Brasileira de Surf e pela terceira vez será realizado na Alameda do Surf na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. Pessoas com deficiência que são grandes exemplos de superação, vão se apresentar a partir desta quinta-feira até domingo, quando serão conhecidos os campeões e campeãs brasileiras em doze categorias. O campeonato também vale como seletiva para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association) e será transmitido ao vivo no CBSurf.org.brpelo canal CBSurfPLAY no YouTube. Na quinta-feira, os atletas serão classificados pelos doutores Anderson e Sandro nas respectivas categorias, conforme o regulamento da ISA. Todos também serão apresentados para a equipe de fisioterapia da instituição de ensino superior UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau), um dos apoiadores do JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf. Depois, os atletas terão a oportunidade de realizar treinos de reconhecimento nas ondas da Praia do Borete no primeiro dia, com acompanhamento dos instrutores e toda a equipe de segurança. Na sexta-feira, acontece a abertura oficial do Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, às 9h00 com presença de autoridades, execução do hino nacional, hasteamento da bandeira do Brasil. Em seguida, serão iniciadas as competições das doze modalidades em disputa. O evento já está se tornando uma tradição em Ipojuca, sempre contando com total apoio da Prefeitura Municipal, bem como da Secretaria Nacional de Paradesporto (SNPAR) do Ministério do Esporte do Governo Federal e do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Esportes.      “O Governo de Pernambuco chega junto do Campeonato Brasileiro de Parasurf, que acontece pela terceira vez na Praia do Borete, no nosso município do Ipojuca”, destaca Ivete Lacerda, da Secretaria de Esportes do Governo do Estado de Pernambuco. “Pernambuco já tem um forte legado no esporte paralímpico, que é uma demonstração realmente de superação desses atletas. Nesse evento, estão os atletas que vão representar o país no Campeonato Mundial, então é uma realização para nós, manter essa parceria com a CBSurf. O Governo Estadual está sempre contemplando os atletas paralímpicos, apoiando este evento da modalidade que vem crescendo a cada ano. Temos o maior prazer de incentivar o Parasurf e parabéns aos atletas pela superação para competir em alto nível”. CAMPEONATO BRASILEIRO DE PARASURF COM ESTRELAS MUNDIAIS      Desde 2022, quando Teco Padaratz foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Surf, reconhecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela International Surfing Association (ISA), como a entidade oficial para administração do surf no país, os campeonatos brasileiros de Parasurf vem acontecendo a cada ano. O resultado deste trabalho é a coleção de títulos mundiais conquistados, com destaque para o heptacampeão Fellipe Kizu e o tetracampeão Alcino Pirata. A lista tem também dois tricampeões, Figue Diel e o Davizinho, e quatro bicampeões, o pernambucano Roberto Pino e Rafael Lueders, Mark Richards e Henrique Saraiva. Outro brasileiro que já conquistou título mundial na ISA foi o Luciano “Nem” Silveira. Estas são algumas estrelas que estarão no Campeonato Brasileiro de Parasurf apresentado por JISK no município do Ipojuca, nas mesmas ondas da Praia do Borete, onde neste ano aconteceu a abertura do CBSurf Dream Tour 2025 e foi decidido os títulos brasileiros das categorias de base. DOZE CATEGORIAS OU CLASSES FUNCIONAIS DA MODALIDADE PARASURF      Agora será a vez de conhecer os campeões nas doze categorias ou classes funcionais do Parasurf. Nas modalidades PS-S1, PS-2 e PS-3, competem atletas que surfam em pé. A PS-S1 é a dos surfistas com deficiência na parte superior do corpo e de baixa estatura, como o já tricampeão brasileiro Roberto Pino, portador de nanismo. A PS-S2 é a dos atletas com comprometimento da parte inferior abaixo do joelho. E a PS-S3 dos que também tem comprometimento na parte inferior, mas acima do joelho. Quem surfa de joelhos ou sentados, compete na classe PS-Knell, ou PS-Sit se não precisar de assistência para remar ou voltar para a prancha. Para quem surfa de bruços, ou decúbito ventral, a modalidade é PS-Prone 1 ou PS-Prone 2 se precisar de ajuda para remar. As categorias dos deficientes visuais completam a lista de modalidades que o Campeonato Brasileiro de Parasurf classifica para o Mundial. A PS VI-1 é para quem tem cegueira total e a PS VI-2 com cegueira parcial. A Confederação Brasileira de Surf ainda inclui três modalidades que não são disputadas no Mundial da ISA. Uma é a dos competidores com Síndrome de Down, que o carioca Gabriel Paiva e a paulista Jade Lie venceram os títulos brasileiros no ano passado. Outra é a dos surfistas com Autismo, que os campeões foram o carioca Thiago Gama e a cearense Ana Cordeiro. A terceira modalidade é para atletas com surdez, categoria vencida pela capixaba Aline Lopes em 2024. A CBSurf ainda premiou o carioca Kauã Caldas com o título de campeão Inclusivo, por não se encaixar em nenhuma categoria. O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf é uma realização da Confederação Brasileira de Surf com patrocínio da Prefeitura Municipal do Ipojuca através da Secretaria Especial de Esportes, do Governo do Estado de Pernambuco pela Secretaria de Esportes e do Ministério do Esporte do Governo Federal e tem apoio da UNINASSAU, Federação Pernambucana de Surf, Monster Energy, Rodas da Liberdade, Surfland Brasil, parafinas Fu-Wax, Pousada Maresia e Atual Proteção Veicular. CAMPEÕES BRASILEIROS DO CBSURF PARASURF 2024: PS-S1: ROBERTO PINO (PE) e LARA PINO (PE) PS-S2: RAFAEL LUEDERS (SC) e MALU MENDES (SP) PS-S3: ICARO LASAS (ES) e ROCHELE SILVA (CE) PS-Kneel: JOÃO ENERGIA (SC) e VERA QUARESMA (SC) PS-Prone 1: CLEUSON SOARES (PB) e MARIA DO SOL (SC) PS-Prone 2: DAVI AGUIAR (RJ) e MONIQUE OLIVEIRA (RJ) PS VI-1: FIGUE DIEL (SC) e INGRID MEDINA (SC) PS VI-2: MIGUEL FLAVIO (SP) e MARIANA BUSNELLO (SC) Down: GABRIEL PAIVA (RJ) e JADE LIE (SP) Autismo: THIAGO GAMA (RJ) e ANA CORDEIRO (CE) Surdez: ALINE LOPES (ES) Inclusivo: KAUÃ CALDAS (RJ) Assessoria de Imprensa da CBSurf: João Carvalho

2 de outubro de 2025 / 0 Comentários
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Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça apresenta Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival

Surf

A Reserva Mundial de Surf estreia no calendário da Confederação Brasileira de Surf fechando a Taça Brasil 2025 nos dias 27 de outubro a 2 de novembro Com participação do presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, do prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite, além de outras autoridades e patrocinadores, foi realizada na segunda-feira no Shopping Via Catarina, uma cerimônia de lançamento do Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça apresenta Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival. A estreia da única Reserva Mundial de Surf do país no calendário da CBSurf, com o primeiro campeonato a nível nacional neste santuário ecológico nos municípios de Palhoça e Paulo Lopes, vai fechar a Taça Brasil 2025 nos dias 27 de outubro a 2 de novembro na Guarda do Embaú. Na apresentação do lançamento do evento, foi destacado que em Palhoça, o esporte se conecta com a cultura, o turismo e a identidade da cidade, e que a Guarda do Embaú, uma das mais belas praias do Brasil, um patrimônio mundial do surfe, vai sediar a última etapa da Taça Brasil 2025 em um cenário único, que une Natureza exuberante com esporte de alto rendimento. No Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival apresentado pela Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça, serão decididos os títulos brasileiros da Taça Brasil 2025 e finalizada a relação dos 8 homens e 4 mulheres classificados para a elite da CBSurf no Campeonato Brasileiro de 2026. A Guarda do Embaú é localizada nas cidades de Palhoça e Paulo Lopes. O único acesso para a praia é por Palhoça, onde está a vila da Guarda, mas as ondas quebram em Paulo Lopes, do outro lado do rio que limita as duas cidades. Na cerimônia de lançamento, o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, ficou ao lado da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite. Além deles, subiram ao palco o presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, o presidente da Federação Catarinense de Surf, Renato Melo, o presidente da Associação de Surf e Preservação da Guarda do Embaú e também ex-surfista profissional Amauri “Piu” Pereira. Também prestigiaram o lançamento do Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival, o Secretário de Turismo de Palhoça, Alberto Prim, João Carlos Amândio da Fundação Municipal de Esporte e Cultura de Palhoça, Vitor Dias representando os vereadores de Palhoça, Amaro Junior superintendente da Região Sul de Palhoça, Alex Schwabe da AEGEA Águas de Palhoça, Matheus Franz diretor de marketing da Mini Kalzone, Swell Henrique representando os surfistas da Guarda do Embaú e Luciane dos Santos, mãe do surfista Ricardo dos Santos assassinado 10 anos atrás em frente à sua casa na Guarda, que será homenageado nos troféus dos finalistas do evento. UNIÃO DAS CIDADES DE PALHOÇA E PAULO LOPES NA ESTREIA DA GUARDA DO EMBAÚ      Teco Padaratz e o prefeito Eduardo Freccia, destacaram a presença da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite, apoiando a realização do evento na praia que une as duas cidades. “Eu quero cumprimentar nossa prefeita, Fernanda, dizer que muito nos orgulha dividir a Guarda do Embaú com Paulo Lopes. Porque não seria a Guarda se não fosse dessa forma, se não tivesse o rio separando as ondas da vila, toda a questão do romantismo, de atravessar de barquinho, de fazer aquele caminho de ida e volta. A Guarda não seria o que é se não fosse isso, não existiria um sem o outro”, disse o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia. Teco Padaratz também enalteceu o fato da união das duas cidades para o sucesso do evento inédito na Reserva Mundial de Surf da Guarda do Embaú: “Eu já fui promotor de vários eventos em inúmeros lugares. Já consegui botar duas cervejas competidoras no mesmo evento, duas marcas de surf concorrentes, mas é a primeira vez que teremos duas prefeituras em um mesmo evento. Isso deve servir de exemplo pro Brasil inteiro, que aqui estamos celebrando a união, não a separação. É esse o exemplo que a Palhoça e Paulo Lopes estão dando pra gente”. TECO PADARATZ DESTACA MUITA RESPONSABILIDADE EM UM LUGAR ESPECIAL      “Fazer um campeonato na Guarda do Embaú, esse santuário que é para nós e está situada nas duas cidades, além de uma honra, além de um sonho sendo realizado, é uma responsabilidade muito grande”, destaca Teco Padaratz. “Nós teremos três motivos especiais de grande responsabilidade, que é preservar e respeitar a APA da Baleia Franca, respeitar a Reserva do Tabuleiro e respeitar a Reserva Mundial de Surf. Não é uma praia qualquer, então ter todas essas lideranças juntas em um mesmo propósito, me deixa tranquilo, sereno, em saber que terá gente cuidando do que estaremos fazendo lá. Espero que a gente possa dar exemplo para outras praias do Brasil, poderem aprender a olhar diferente para um campeonato de surf”. Teco Padaratz ressaltou todo o empenho do presidente da Federação Catarinense, Renato Melo, para a realização deste campeonato inédito na Guarda do Embaú e já prometeu a reedição do evento com um nível bem maior em 2026: “No ano que vem, a gente já está aqui conversando, a Confederação vai aportar muito mais para transformar esse evento em algo muito maior no Circuito Brasileiro. E podemos pensar em fazer até um pré-olímpico, já ganhando conotação internacional. E isso através da CBSurf, da ISA que é a Associação Mundial que lida com o Comitê Olímpico, então isso não está fora do nosso radar. Um pré-olímpico na Guarda ia ser o sonho de qualquer surfista do mundo, de tentar sua vaga na Olimpíada em um lugar como a Guarda do Embaú”. EMPENHO PESSOAL DO PREFEITO DE PALHOÇA PARA A ESTREIA NA CBSURF      O prefeito Eduardo Freccia falou sobre a importância de um evento desta magnitude para a cidade: “Quero cumprimentar todas as autoridades aqui, através do Vitor Dias nosso vereador, porque para fazer esse evento, a gente teve que ter um aporte financeiro e foi preciso pedir autorização da Câmara para isso. E foi uma aprovação unanime de todos os 21 vereadores, que apoiaram esse evento, apoiaram a iniciativa, porque sabem o quanto isso é importante para o município. Eu lembro o dia que a gente sentou e falei que só vou fazer esse evento, se me garantirem que

30 de setembro de 2025 / 0 Comentários
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Candidatos à Challenger Series prontos para a luta no EDP Ericeira Pro

Surf

O World Surf League (WSL) Challenger Series 2025 está se preparando para a única etapa na Europa e a Etapa nº 4, o EDP Ericeira Pro . Os competidores de elite do mundo chegaram a Portugal enquanto a corrida pela qualificação para o Championship Tour (CT) reacende nas praias da Ericeira, Reserva Mundial de Surfe desde 2011. Com a temporada já na metade, ainda há muito em jogo e as ondas dinâmicas da Praia Ribeira D’Ilhas certamente testarão a determinação dos surfistas. A janela de competição abre na segunda-feira, 29 de setembro, e vai até domingo, 5 de outubro, na Praia Ribeira D’Ilhas. Com três eventos da Challenger Series concluídos, Jacob Willcox(AUS) e Tya Zebrowski (FRA) lideram o ranking chegando à Etapa nº 4, e estão mais famintos do que nunca para permanecer no topo enquanto avançam em direção ao Championship Tour em 2026. A jovem de 14 anos do Taiti vem fazendo seu nome desde seu segundo lugar na Ericeira no ano passado, e está confiante em seu surfe para competir com os melhores do mundo. “Meu objetivo é me classificar para o CT e, claro, vencer aqui na Ericeira”, disse Zebrowski. “Tenho muita sorte de estar em primeiro no ranking neste momento, isso ajuda muito, mas sempre vou passo a passo e tento aproveitar a competição e me divertir. Sendo a única Challenger Series na Europa, é muito especial para mim, porque me sinto em casa. Tive resultados muito bons em Portugal, vencendo o Campeonato Europeu e me classificando para o Challenger na Ericeira no ano passado, então espero que essa boa sorte ainda esteja comigo.” Foi um ano interessante para Willcox, que venceu sua primeira Challenger Series em Newcastle e ganhou um wild card para o Margaret River CT, mas então as coisas mudaram com uma eliminação precoce no US Open e ele sofreu uma lesão no tornozelo. “É um prazer estar aqui liderando o ranking”, disse Willcox. “É uma posição diferente para mim, mas é algo com o qual estou me acostumando na metade do ano. Mas ainda é preciso ter fome, as coisas mudam muito rápido em qualquer evento. É preciso continuar aparecendo e não se acomodar. Machuquei o tornozelo nos Estados Unidos e fiquei quase dois meses sem surfar, então este evento será um verdadeiro teste físico e mental. Quando algo que você ama fazer é tirado de você, você percebe o quanto isso significa para você. Estou grato por estar aqui, mas também estou com muita fome deste evento e mal posso esperar para entrar em campo.” Chegando à Ericeira na segunda posição do ranking, Yolanda Hopkins(POR) carrega consigo muito orgulho nacional e pressão, liderando o contingente português. Comparada à sua 11ª posição no ranking no mesmo período do ano passado, Hopkins demonstrou sua determinação em se classificar para o CT com uma sequência competitiva consistente nesta temporada. “É muito especial, nunca estive em uma posição tão incrível”, disse Hopkins. “É uma grande mudança do segundo para o décimo primeiro lugar, e isso prova uma grande melhora no meu surfe e na minha veia competitiva. Já conquistei um quinto, um terceiro e um segundo lugar nesta temporada, e se eu conseguir outro, isso realmente solidificará minhas chances de classificação. Eu adoraria conseguir essa primeira vitória, e qual lugar melhor do que em casa? Ter um bom resultado aqui será a barreira final que preciso superar para continuar na disputa.” Sem a pressão de passar pela fase de classificação do CT este ano, o ex-competidor do CT Frederico Morais (POR) ainda quer dar o seu melhor em casa. Morais vem retornando às competições de forma lenta e constante após uma grave lesão no tornozelo, e cada vitória em uma bateria aumenta sua confiança. “As expectativas são sempre altas quando você compete em casa”, disse Morais. “Você quer aparecer, fazer algumas baterias e impressionar, mas eu só quero ir passo a passo e curtir o processo, e vamos ver onde isso me leva. Terei mais uma corrida depois do Brasil para remover as partes metálicas do meu tornozelo, e depois disso terei mais confiança para me dedicar às grandes curvas e trechos pesados que eu realmente quero fazer.” Após uma temporada difícil na Challenger Series no ano passado, Guilherme Ribeiro (POR) recebeu o wildcard da EDP para competir na Ericeira. Ribeiro conquistou seu primeiro título importante na Qualifying Series (QS) no mês passado em Pantin, determinado a retornar à fase da Challenger Series. “Só quero mostrar tudo o que melhorei no meu surfe”, disse Ribeiro. “Sinto-me mais preparado do que nunca para atacar o Challenger Series. Estou numa boa posição para me classificar e só quero aproveitar o momento que tenho agora e dar o meu melhor. Adoro estar neste ambiente, surfar com os melhores surfistas portugueses e apoiá-los na sua jornada também.”

27 de setembro de 2025 / 0 Comentários
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Maricá se Prepara para a 2ª Etapa do Circuito Maricá Open de Surf e Bodyboard

Surf

Os amantes dos esportes de ondas já podem marcar no calendário: dias 4 e 5 de outubro, a Praia de Cordeirinho será o palco da 2ª etapa do Circuito Maricá Open de Surf e Bodyboard. O trecho entre as ruas 90 e 92 vai se transformar em uma verdadeira arena natural para dois dias de pura adrenalina e manobras radicais. O campeonato reunirá grandes atletas da região, prometendo baterias acirradas e um espetáculo de técnica, velocidade e criatividade nas ondas. Surfistas e bodyboarders, de diferentes categorias, já confirmaram presença para mostrar toda a paixão pelo esporte e disputar pontos importantes no ranking do circuito. Além das competições, o evento reforça o potencial de Maricá como destino esportivo e turístico, atraindo público local e visitantes que poderão aproveitar a bela paisagem, ações de conscientização ambiental e atividades para toda a família. Com previsão de boas ondulações e clima de festa, a 2ª etapa do Circuito Maricá Open de Surf e Bodyboard promete agitar a cidade e celebrar o encontro entre esporte, natureza e comunidade. Prepare-se para dois dias de muita emoção dentro e fora d’água!

25 de setembro de 2025 / 0 Comentários
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EDP Ericeira Pro Brings Challenger Series Pressure To Portugal

Surf

A Europa acena para os melhores surfistas do mundo, com as atenções voltadas para a Etapa nº 4 do Challenger Series da World Surf League (WSL) de 2025, o EDP Ericeira Pro . A janela de competição abre em 29 de setembro e vai até 5 de outubro de 2025 na Praia Ribeira D’Ilhas. A pitoresca baía de areia ladeada por falésias oferece paredes de direita rápidas e sinuosas e é uma das ondas mais consistentes da costa. De volta à Ericeira, no topo do ranking, está Tya Zebrowski (FRA), vice-campeã do Ericeira Pro de 2024. Como wildcard de 13 anos, Zebrowski arrasou de forma louvável, consolidando-se como uma forte concorrente no cenário mundial. Agora com 14 anos, a consistência de Zebrowski lhe rendeu o primeiro lugar no ranking da Challenger Series. Até agora, o jovem fenômeno taitiano chegou às finais de todos os eventos em que participou no nível Challenger Series, incluindo um segundo lugar no US Open of Surfing. Poucas coisas inspiram uma performance tanto quanto o orgulho nacional, e Yolanda Hopkins (POR) estará transbordando confiança ao remar em casa, classificada em segundo lugar na Challenger Series. Hopkins se classificou em três das três finais em 2025, mas foi sua batalha na final do Ballito Pro com Nadia Erostarbe (EUK) que lembrou a todos por que ela merece estar no Championship Tour (CT). Hopkins é seguida pela também bicampeã olímpica Teresa Bonvalot (POR) e pela campeã mundial júnior de 2022, Francisca Veselko (POR), que estão na briga pela classificação para o CT e estão acima da linha de corte, nas posições 5 e 6, respectivamente. A ex-veterana do CT, Sally Fitzgibbons (AUS), traz sua energia sem limites para a Ericeira como atual campeã do evento. Atualmente na terceira posição do ranking, Fitzgibbons continua a viver seu amor pelo esporte, enquanto derrota algumas das jovens estrelas em ascensão. A atleta de 34 anos guarda boas lembranças da Ericeira, o local onde se reclassificou para o CT no ano passado, quando superou Zebrowski em uma final emocionante. Liderando o ranking masculino rumo à Ericeira está Jacob Willcox(AUS), da Austrália Ocidental, que busca a requalificação no CT. Após ser eliminado do Tour no ano passado no Mid-season Cut e não conseguir se requalificar, Willcox voltou em 2025 para vencer seu primeiro evento da Challenger Series, a Etapa nº 1 da temporada, o Newcastle SURFEST. Apesar de uma grave lesão no tornozelo que lhe rendeu um resultado difícil em Huntington Beach, Willcox conseguiu manter sua posição de número 1 no ranking e se reabilitar o suficiente para retornar às competições em Portugal. O brasileiro Mateus Herdy (BRA) subiu para a segunda posição no ranking com seu segundo lugar no US Open of Surfing e está a uma curta distância de Willcox. Herdy já teve grande sucesso na Ericeira, com uma semifinal e quartas de final. A velocidade, a potência e as táticas aéreas do campeão mundial júnior de 2018 combinam bem com a onda, mas ele ainda não chegou à final. O californiano Levi Slawson (EUA) subiu no ranking para a quarta posição após sua vitória decisiva diante de familiares e amigos no US Open of Surfing no mês passado. O jovem de 22 anos tem sido uma ameaça de longa data no cenário das Qualifying Series em casa, mas seu desempenho em Huntington Beach foi de outro nível, comprovando sua determinação em se classificar para o CT. Slawson tem contas a acertar com a Ericeira, após duas eliminações precoces em suas participações anteriores em 2022 e 2024, e buscará reverter a situação nesta temporada para se manter na briga pelo topo. O EDP Ericeira Pro decorrerá de segunda-feira, 29 de setembro, a 5 de outubro de 2025, na Praia de Ribeira d’Ilhas, Ericeira.

24 de setembro de 2025 / 0 Comentários
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Dream Tour da Confederação Brasileira de Surf é finalista ao “Prêmio Sou do Esporte”

Surf

O Circuito Brasileiro é um dos indicados como “Melhor Evento do Ano” e a CBSurf também concorre a mais dois prêmios do Instituto Sou do Esporte A Confederação Brasileira de Surf celebra a indicação do Dream Tour como um dos finalistas ao “Prêmio Sou do Esporte” na categoria “Melhor Evento do Ano”. Estar entre as principais competições esportivas do país, é mais uma conquista importante da gestão de Teco Padaratz na presidência da CBSurf, reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como entidade oficial na administração do surf no país.  A Confederação Brasileira de Surf também concorre a mais dois prêmios do “Instituto Sou do Esporte” esse ano, nas categorias “Práticas Inovadoras” e “Modernização”.      “É mais um motivo de orgulho e reconhecimento do trabalho que estamos fazendo, ver uma das nossas principais competições, o Dream Tour, como finalista ao prêmio de Melhor Evento em um ano cheio de grandes eventos esportivos no Brasil”, destaca Teco Padaratz, presidente da Confederação Brasileira de Surf. “O Dream Tour é, realmente, o principal circuito de surf do país e o principal circuito nacional do mundo. Seguimos trabalhando com muita dedicação para melhorar cada vez mais, para que o esporte que a gente ama, siga ganhando valorização e revelando novos talentos”. No ano passado, a Confederação Brasileira de Surffoi a vencedora do “Prêmio Sou Do Esporte” como a “Melhor Confederação do Brasil” na categoria “Integridade Institucional”. O Instituto Sou do Esportese dedica ao desenvolvimento do esporte brasileiro e desde 2015 premia as entidades e profissionais que se destacam por sua atuação ética, transparência e inovação na gestão esportiva nacional. O prêmio visa fortalecer a governança, a integridade e a responsabilidade no ambiente esportivo, promovendo impacto social positivo e inclusão por meio de práticas esportivas. PREMIAÇÃO TOTAL DE 6 MILHÕES DE REAIS PARA OS SURFISTAS EM 3 ANOS      A Confederação Brasileira de Surf criou o Dream Tour em parceria com a Dream Factory em 2023, formando uma elite nacional para disputar os títulos brasileiros da temporada. Agora em 2025, serão completadas 14 etapas em 11 praias de 10 cidades em 8 estados das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país. Foram seis em 2023, quatro em 2024 e quatro em 2025, distribuindo uma premiação total de 6 milhões de Reais para as categorias masculina e feminina. Todas as etapas são transmitidas pelo canal CBSurfPLAY no Youtube, com as fases decisivas passando ao vivo também no SporTV. Um total de 156 surfistas de 12 estados do país, participou das 12 etapas do Dream Tour já realizadas desde 2023, até as duas primeiras deste ano. Foram 116 competidores disputando 595 baterias na categoria masculina e 40 atletas nas 292 baterias femininas. Os primeiros campeões brasileiros consagrados em 2023, foram Weslley Dantas (SP) e a surfista olímpica Tainá Hinckel (SC). Em 2024, os títulos foram conquistados por Douglas Silva (PE) e Juliana dos Santos (CE). Em 2025, cada etapa do Dream Tour passou a oferecer uma premiação de “meio milhão de reais”, dividida em igualdade para homens e mulheres na mesma colocação.  A temporada 2025 começou em Porto de Galinhas, Ipojuca (PE), com a segunda etapa estreando na “Reserva Nacional de Surf” da Praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP). E o encerramento será com chave de ouro, com uma premiação inédita e histórica de “1 milhão de reais” em duas etapas seguidas na Praia Mole de Florianópolis, onde fica a sede da Confederação Brasileira de Surf em Santa Catarina. Assessoria de Imprensa da CBSurf: João Carvalho

22 de setembro de 2025 / 0 Comentários
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