O dia de abertura do Banco do Brasil Saquarema Pro, apresentado pela Corona Cero , a quinta etapa do Challenger Series da World Surf League (WSL) de 2025, proporcionou momentos de brilhantismo em condições desafiadoras de 90 a 120 centímetros. A Rodada de 80 masculina e a Rodada de 48 feminina, baterias 1 a 6, foram concluídas, com o primeiro cenário de classificação para o Championship Tour (CT) de 2026 se concretizando. Tya Zebrowski (FRA), do Taiti, fez história como a mais jovem a se classificar para o CT aos 14 anos. A vitória de Zebrowski nas oitavas de final do Banco do Brasil Saquarema Pro foi tudo o que ela precisava para garantir sua classificação e avançar para as oitavas de final ao lado da também fenômeno taitiana Kiara Goold (PYF). “Não sei o que dizer, estou muito feliz. Nem pensei nisso esta manhã”, disse Zebrowski. “Quando venci minha bateria, minha melhor amiga Kiara, que fez a bateria comigo, me disse que eu tinha me classificado, e eu fiquei tipo, sério, eu não sabia! Estou muito feliz por ser a mais jovem a me classificar. Esta bateria foi como todas as outras que participei este ano. Só quero me divertir e dar o meu melhor.” Desde sua estreia profissional em 2022, o ano de destaque de Zebrowski em 2024 a viu dominar o European Qualifying Series, vencendo três eventos e conquistando o título do WSL Europe QS aos 13 anos. Ela conquistou um wild card para o Ericeira Pro de 2024 e o mundo notou o fenômeno adolescente quando ela arrasou e conquistou o segundo lugar. Em 2025, Zebrowski provou que está entre as melhores do mundo, após duas participações nas quartas de final, um segundo lugar no Lexus US Open of Surfing e uma vitória no EDP Ericeira Pro. Após um wild card no CT neste mesmo local, Arena Rodriguez (PER) retornou em forma arrasadora, registrando a melhor performance do dia, com um total de 13,00 (de 20 possíveis) na bateria. A peruana Rodriguez exibiu seu ataque de backhand em plena forma, registrando 7,00 (de 10 possíveis) e 6,00 em duas joias no final da tarde. “Estou muito feliz por ter chegado à minha primeira bateria. As ondas que peguei foram muito boas e estou muito feliz por ter conseguido pegá-las”, disse Rodriguez. “Já vim aqui várias vezes em 2025, para o QS, o Juniors e também o CT. Eu estava apenas tentando manter a calma e sabia que havia uma chance de surfar a última bateria do dia, então tentei manter a calma. Conheço bem essa onda e estou confiante nela, então só queria aproveitar o momento.” Juntando-se a Rodriguez na Rodada de 32, a novata destaque da Challenger Series de 2025, Anat Leilor (ISR), que registrou a melhor pontuação de onda única do dia de 7,17, as irmãs Etxabarri do País Basco, Janire Gonzalez Etxabarri (EUK) e Annette Gonzalez Etxabarri (EUK), e Reid Van Wagoner(EUA) conquistaram vitórias em baterias. O atual medalhista de ouro, Kauli Vaast (FRA), manteve a forma vitoriosa conquistada recentemente no EDP Ericeira Pro e conquistou a oitava rodada em Saquarema. Atual número 1 da Challenger Series, a força e a variedade de forehands característicos de Vaast garantiram um 6.83 para garantir a vitória, com Joh Azuchi (JPN) avançando atrás de Vaast, eliminando a dupla brasileira, o herói local, Daniel Templar(BRA) e José Francisco (BRA). “Conheço os caras da minha bateria e sabia que eles eram locais. Sei que o conhecimento local pode ser bom para uma competição, então eu simplesmente tinha que jogar o meu jogo”, disse Vaast. “Só tinha que estar nas ondas boas e manter a calma enquanto surfava. E também conseguir fazer duas grandes curvas em uma onda, se tiver a oportunidade. Estou muito feliz por estar aqui e seguir para a próxima.” Além disso, outro atleta olímpico, Billy Stairmand (NZL), teve uma atuação impressionante, com um total de 12,50 (de um total de 20 possíveis) na bateria, sendo o melhor desempenho geral masculino. A torcida de Saquarema contou com uma infinidade de talentos brasileiros para torcer nas oitavas de final masculinas, com Rafael Teixeira (BRA) demonstrando sua força de forehand. A experiência de Teixeira, de 32 anos, na arena da Challenger Series continua a se destacar com o sucesso nas primeiras eliminatórias, com um 6.50 em sua estreia, e agora busca traduzir isso em um grande resultado em casa. “É superdifícil pegar uma boa onda em condições como essas. A maré pode mudar bastante e a onda pode ter muitas ondulações, mas tentei manter a calma e apenas surfar”, disse Teixeira. “Só quero aproveitar o surfe e o momento. Tentei encontrar essa sensação o ano todo, e meu treinador me ajudou muito. Tenho ótimas lembranças daqui e só quero encontrar esse fluxo.”
Opening Day Called ON at Banco do Brasil Saquarema Pro Presented by Corona Cero
O dia de abertura das competições da World Surf League (WSL) 2025 Challenger Series, Etapa nº 5, Banco do Brasil Saquarema Pro, apresentado pela Corona Cero , foi anunciado. Com condições de mar de 90 cm a 120 cm na Praia de Itaúna, a Rodada de 80 masculina começará às 7h30 GMT-3, seguida pela Rodada de 48 feminina. Foi uma rápida reviravolta em relação à etapa anterior, em Portugal, para o Brasil, mas os melhores surfistas do mundo estarão ansiosos para começar, já que a corrida pela classificação para o Championship Tour (CT) está tomando forma. Na rodada de abertura masculina, o veterano brasileiro e ex-CTer Jadson Andre abrirá sua campanha diante de sua torcida na Eliminatória 1 contra Owen Moss (EUA), Yago Dominguez (EUK) e Tenshi Iwami (JPN). O medalhista de ouro olímpico de 2024 e número 1 do ranking, Kauli Vaast (FRA), pode potencialmente garantir uma vaga no CT em Saquarema, mas primeiro ele precisará superar José Francisco (BRA), Joh Azuchi (JPN) e Daniel Templar (BRA) na quarta bateria. O veterano brasileiro e ex-CTer Peterson Crisanto estará na bateria 5 ao lado do curinga Weslley Dantas (BRA) e dos principais concorrentes Dylan Moffat (AUS) e Justin Becret (FRA). A Rodada de Abertura feminina começa com a número 1 Tya Zebrowski (FRA) enfrentando as jovens estrelas em ascensão Kiara Goold (PYF), Sophia Goncalves (BRA) e Jahly Stokes (AUS). Vindo de uma vitória em Portugal, Zebrowski pode garantir sua vaga no CT de 2026 em Saquarema e realizar seu sonho de competir na elite. Ameaça perene europeia Janire Gonzalez Etxabarri (EUK) enfrentará Leilani McGonagle (CRC), Sanoa Dempfle – Olin (CAN) e Sumomo Sato (JPN) na 3ª bateria. A wildcard brasileira Taina Hinckel enfrentará na bateria 5 as ameaças de classificação do CT Eweleiula Wong (HAW), Reid von Wagoner(EUA) e Vaihitimahana Inso (HAW).
Búzios recebe o CBSurf Talento Feminino Onda 1 na próxima semana
Quase 300 surfistas já participaram do programa de desenvolvimento e fortalecimento do surf feminino implantado pela Confederação Brasileira de Surf em 2023 A Confederação Brasileira de Surf vai promover nos próximos dias 17, 18 e 19 de outubro em Armação dos Búzios, mais uma edição do programa “CBSurf Talento Feminino Onda 1”, realizado desde 2023 com recursos provenientes da área de desenvolvimento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O objetivo é identificar novas surfistas no litoral brasileiro, visando o desenvolvimento e fortalecimento da categoria. A oportunidade agora é para quem mora no Rio de Janeiro e Região dos Lagos, poder participar da base do programa. No estágio Onda 1, a meta é mapear e avaliar o potencial esportivo das surfistas. “Há dois anos, temos avançado bastante na ampliação do programa Talento Feminino”, destaca Brigitte Mayer, vice-presidente da CBSurf e diretora de desenvolvimento do surf feminino. “A Onda 1 é a base do programa e vem norteando todas as nossas ações. Ao mapearmos e coletarmos dados estatísticos do cenário do surf feminino nas cidades visitadas, temos uma visão mais ampla e apurada do desenvolvimento da categoria feminina no país. Temos certeza de que nos 3 dias, as atividades programadas motivam e contribuem para que mais e mais meninas sigam evoluindo e vislumbrando um futuro no esporte”. Durante os três dias, as surfistas da região e entorno, participarão de treinamentos técnicos e táticos na Praia de Geribá, incluindo simulação de baterias em formato individual e por equipe no Tag Team. Também estão programadas palestras ministradas pela diretoria feminina da Confederação Brasileira de Surf, composta por Brigitte Mayer, a treinadora Andréa Lopes e Karina Abras, coordenadora da diretoria de desenvolvimento feminino da CBSurf. Búzios é a segunda cidade a receber o “CBSurf Talento Feminino Onda 1” esse ano. A primeira foi Ipojuca, em Pernambuco. O programa “CBSurf Talento Feminino” é composto por mais dois níveis de preparação, Onda 2 e Onda 3. No Onda 2, o objetivo é potencializar o desenvolvimento esportivo e capacitar as jovens atletas selecionadas, observando o ranking brasileiro das categorias de base e as surfistas que se destacaram no projeto Onda 1. E no Onda 3, o foco é aprimorar as habilidades técnicas, físicas e mentais, oferecendo um crescimento esportivo planejado, por meio de intercâmbios e treinamentos em ondas de qualidade e diferenciadas. No Onda 3, são também realizados workshops para a capacitação e especialização de treinadoras de surf. QUASE 300 SURFISTAS JÁ PARTICIPARAM DO CBSURF TALENTO FEMININO O programa “CBSurf Talento Feminino” foi iniciado em 2023 e já passou por 9 cidades do litoral brasileiro. Foram 4 no primeiro ano: Fortaleza (CE), Balneário Camboriú (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Guarujá (SP). Mais 4 em 2024: Torres (RS), Ubatuba (SP), Baia Formosa (RN) e Paracuru (CE). E neste ano já passou por Ipojuca (PE). Um incrível número de 295 surfistas já participou das atividades oferecidas pelo programa. Também foram realizadas ações de mapeamento e treinamento de juízas locais, visando inserir profissionais do gênero feminino no quadro técnico das associações locais, federações estaduais e da Confederação Brasileira de Surf. Em 2025, as atividades do projeto “Talento Feminino Onda 1” já visitaram Porto de Galinhas, em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Nas mesmas ondas onde foram decididos os títulos das categorias de base da CBSurf esse ano, divididas em Sub-12, Sub-14, Sub-16 e Sub-18. Nas finais femininas, 12 das 16 surfistas são atletas que participam ou participaram do programa, todas que decidiram os títulos da Sub-12, Sub-14 e Sub-16. É um expressivo índice de 75% das finalistas, o que comprova o sucesso do “CBSurf Talento Feminino”. Agora, a cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, irá receber a equipe técnica da diretoria feminina da Confederação Brasileira de Surf, do dia 17 a 19 de outubro na Praia de Geribá. Os dados do desempenho das surfistas, são coletados para os relatórios de estatísticas e análises técnicas, visando o acompanhamento do desenvolvimento do surf feminino em cada região do Brasil. PROGRAMA CBSURF TALENTO FEMININO ONDA 1: Quando: 17 a 19 de outubro de 2025 Onde: Praia de Geribá, Armação dos Búzios, Rio de Janeiro Como: Inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do formulário “Inscrição Talento Feminino” APOIO: Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ), Associação de Surf de Búzios (ASB), Surf do Bem, Associação Brasileira de Surf Feminino, Mormaii e Hotel Aretê Búzios. Assessoria de Imprensa da CBSurf: João Carvalho
Taça Brasil do Rio Grande do Sul é a próxima atração da Confederação Brasileira de Surf
O CBSurf Taça Brasil Torres RS vai abrir a reta final da temporada 2025 nos dias 23 a 26 de outubro na Praia do Molhes do Rio Mampituba A Taça Brasil do Rio Grande do Sul é a próxima atração no calendário da Confederação Brasileira de Surf. A reedição do CBSurf Taça Brasil Torres RS vai abrir a reta final da temporada 2025, nas ondas da Praia dos Molhes do Rio Mampituba, que divide os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma premiação de 100.000 Reais será disputada entre os dias 23 e 26 de outubro, com a vitória valendo 5.000 pontos nos rankings masculino e feminino da Taça Brasil 2025. Será a penúltima batalha pelas vagas para a elite nacional do Campeonato Brasileiro de Surf de 2026 e a competição será transmitida ao vivo no site CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. “É uma grande satisfação para a Federação Gaúcha de Surf, receber a Taça Brasil pelo segundo ano consecutivo em Torres, aqui no Rio Grande do Sul”, afirma Fernando Cunha, presidente da Federação Gaúcha de Surf (FGS). “O Circuito Brasileiro precisa, sim, sempre passar pelo nosso estado. Depois de todas as adversidades climáticas que enfrentamos, poder realizar um evento deste porte, reunindo tantos atletas de alto nível de todo o país, ainda mais em Torres, cidade ícone do surf no litoral brasileiro, é uma honra enorme para nós”. O CBSurf Taça Brasil Torres RS é uma realização da Federação Gaúcha de Surf (FGS) em parceria com a Confederação Brasileira de Surf e conta com patrocínio e apoio da Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Prefeitura de Torres, Sesc Fecomércio Senac, Associação dos Surfistas de Torres (AST) e Mormaii. A penúltima etapa da Taça Brasil 2025 vai distribuir uma premiação de 100.000 Reais e vale 5.000 pontos nos rankings que classificam 8 homens e 4 mulheres para a elite da CBSurf no Campeonato Brasileiro de 2026. “O apoio do Governo do Estado, da Prefeitura, do Sesc, da Associação de Surf local, é fundamental e de grande relevância”, destaca Fernando Cunha. “Todos têm a expectativa de que esse evento pode fomentar não apenas o esporte surf no nosso estado, mas também movimentará o turismo, a economia e o desenvolvimento na região. Além disso, vai reforçar nosso compromisso de manter o surf gaúcho em evidência no cenário nacional. Estamos preparando uma programação especial, que reverencia a nossa cultura e tenho certeza de que os atletas vão viver uma experiência única”. ABERTURA OFICIAL COM TRADIÇÕES GAÚCHAS NO DIA 22 DE OUTUBRO Na véspera do início do CBSurf Taça Brasil Torres RS, a Federação Gaúcha de Surf, em parceria com a Confederação Brasileira de Surf, promoverá a Abertura Oficial do evento na Sociedade Amigos da Praia de Torres (SAPT) no dia 22 de outubro, a partir das 19h30. Todos os competidores, autoridades e patrocinadores, estão convidados a participar desse momento especial, que celebra a cultura gaúcha e valoriza as experiências que unem esporte, turismo e desenvolvimento regional. No ano passado, a cidade de Torres sediou as duas últimas etapas da Taça Brasil, em duas semanas seguidas na Praia dos Molhes. A primeira valeu 5.000 pontos e foi vencida pelo paulista Ryan Kainaloe a paranaense Nathalie Martins. E a última, que fechou a lista dos classificados para a elite do Dream Tour 2025pelo ranking de acesso da CBSurf, foi de 10.000 pontos e as vitórias foram do cearense Cauã Costa e da paulista Sophia Gonçalves. CBSURF TAÇA BRASIL TORRES RS ABRE A RETA FINAL DA TEMPORADA 2025 Agora, o CBSurf Taça Brasil Torres RS vai promover a penúltima etapa da Taça Brasil e abrir a reta final da temporada 2025 da Confederação Brasileira de Surf. No dia seguinte ao término do evento em 26 de outubro na Praia dos Molhes, já começa a grande final da Taça Brasil 2025 na Reserva Mundial de Surf da Guarda do Embaú, que vai até 2 de novembro no município de Palhoça. E no dia 4, também em Santa Catarina, já será iniciada a decisão do CBSurf Dream Tour 2025 com premiação de 1 milhão de reais em duas etapas, que vão até 17 de novembro na Praia Mole de Florianópolis. RANKING CBSURF TAÇA BRASIL 2025 – após 6 etapas: (pontos dos 4 melhores resultados que são computados) TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA: 1.o: Diego Aguiar (SP) – 16.650 pontos 2.o: Israel Junior (RN) – 16.200 3.o: Yuri Gabryel (SC) – 15.500 4.o: Renan Pulga (SP) – 14.850 5.o: Marcos Correa (SP) – 14.800 6.o: Douglas Silva (PE) – 13.600 7.o: Alex Ribeiro (SP) – 12.000 8.o: Rafael Teixeira (ES) – 12.000 9.o: Rafael Barbosa (RN) – 12.000 10.o: Adauto Sena (RN) – 11.500 TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA: 1.a: Juliana dos Santos (CE) – 20.150 pontos 2.a: Julia Nicanor (SP) – 18.450 3.a: Laiz Costa (CE) – 16.500 4.a: Silvana Lima (CE) – 16.000 5.a: Mayara Zampieri (SP) – 15.600 6.a: Juliana Meneguel (SP) – 15.000 7.a: Mariana Areno (RJ) – 14.550 8.a: Maria Autuori (SC) – 13.400 9.a: Aurora Ribeiro (SP) – 12.900 10.a: Anaelya de Lima (CE) – 11.600 Assessoria de Imprensa da CBSurf: João Carvalho
Tya Zebrowski e Kauli Vaast vencem EDP Ericeira Pro
Tya Zebrowski (FRA) e Kauli Vaast (FRA) ganhou o O EDP Ericeira Pro , Etapa nº 4 do Challenger Series da World Surf League (WSL), superou um grupo incrivelmente grande de competidores ávidos em busca do objetivo final de se classificar para o Championship Tour (CT) de 2026. Com três eventos restantes, houve uma clara mudança de ritmo em Portugal e o ranking está tomando forma. A reviravolta é rápida até a próxima parada no Saquarema Pro, com Zebrowski e Vaast liderando o ranking rumo ao Brasil Chegando à Ericeira com o desejo de redenção após o segundo lugar em 2024, Tya Zebrowski (FRA), de 14 anos, estava determinada a conquistar a vitória este ano. Ela parecia imparável em todas as condições que Ribeira d’Ilhas lhe apresentou. A jovem taitiana tem se mostrado bastante aberta sobre seus objetivos de se classificar para o CT e, quem sabe, até mesmo se tornar a mulher mais jovem a conseguir isso. Hoje, ela se tornou a primeira francesa e a mais jovem a vencer uma prova da Challenger Series, e está avançando rumo à classe de 2026 com uma liderança muito confortável no topo do ranking. “É tão bom, estou tão feliz!”, disse Zebrowski. “Estou muito feliz por vencer aqui em Portugal. No ano passado, fiquei em segundo lugar, então estou muito animada para vencer este ano, significa muito para mim. Só quero agradecer à minha família por estar aqui e aos meus patrocinadores por todo o apoio. Gostaria de dedicar esta vitória à minha tia, nós a amamos e sentimos sua falta.” A ex-CTer India Robinson (AUS) foi a primeira a dar o primeiro passo e marcar pontos na final feminina, mas Zebrowski manteve seu próprio plano de jogo. Ela começou a construir sua pontuação aos poucos e, assim que assumiu a liderança com 6,20 (de um total de 10 possíveis), começou a apertar os parafusos. Surfando com um pouco mais de liberdade, ela encontrou a melhor onda da bateria, conectando as seções com curvas fortes até o inside e conquistando 7,33. O tempo acabou para Robinson e o sonho de Zebrowski de vencer em Portugal se tornou realidade. A temporada de Kauli Vaast (FRA) começou brilhantemente com um segundo lugar em Newcastle, e agora o medalhista de ouro olímpico de 2024 voltou a ser cotado para a classificação para o CT com sua primeira vitória na Challenger Series na Ericeira. Após dois resultados decepcionantes em Ballito e no US Open of Surfing, Vaast retomou sua campanha de classificação para o CT, com o ex-CTer Joan Duru ao seu lado. A abordagem calculada e o backhand letal do taitiano nas condições de bombeamento foram demais para o australiano George Pittar na final masculina, e Vaast irá para o Brasil na primeira posição do ranking. “Estou muito feliz por vencer esta”, disse Vaast. “Sonhei com uma vitória na Challenger Series por muito tempo. Estava cercado por uma equipe muito boa e pessoas excelentes. Foi uma guerra, tive que lutar por ela, mas senti que fiz boas baterias desde o início. Duas finais em quatro competições, estou muito feliz. Vencer esta com a Tya também é o nosso sonho. Era o nosso objetivo e treinamos duro para isso, surfando na mesma competição que esperávamos. Obrigado ao nosso treinador Joan Duru por tudo!” Vaast foi rápido em atacar na final, abrindo sua campanha com 7,83 em dois backhands poderosos. Com a ondulação forte e a maré baixa, tudo se resumia à seleção de ondas, e Pittar estava com dificuldades para escolher as certas. Vaast estava em ritmo com o oceano e reforçou sua pontuação com um bom 6,23, garantindo a vitória com um total de 14,06 (de 20 possíveis). A vitória de India Robinson (AUS) na Challenger Series em Newcastle em 2023 a impulsionou para o CT em 2024, mas depois de ser eliminada do circuito e não se reclassificar, o ano começou difícil. Após duas eliminações iniciais na primeira metade da temporada, ela finalmente está dando a volta por cima com um segundo lugar em Portugal. Subindo impressionantes 19 posições no ranking, ela ruma para o Brasil, batendo à porta da classificação para o CT. “Este é de longe um dos meus eventos favoritos”, disse Robinson. “Quando cheguei aqui, eu queria me divertir e aproveitar, mas, ao mesmo tempo, eu definitivamente queria fazer algumas eliminatórias, porque ainda não tinha feito isso este ano. Ficar em segundo é uma tristeza, mas com certeza vou aceitar.” Robinson conquistou os fãs de surfe portugueses que se aglomeravam na praia ao derrotar Yolanda Hopkins (POR) nas semifinais. Hopkins foi a portuguesa com melhor desempenho na competição, garantindo o terceiro lugar e indo para o Brasil na segunda posição do ranking. George Pittar (AUS) acelerou na Ericeira, garantindo seu segundo segundo lugar no ano e subindo para a terceira posição no ranking. Chegando ao evento com apenas um bom resultado, Pittar precisava mesmo de uma conversão em Portugal. O ex-CTer já havia tido dificuldades para encaixar as peças do quebra-cabeça em Ribeira d’Ilhas, mas sua mentalidade analítica o ajudou a descobrir mais rápido do que o resto do grid, pegando as melhores ondas e conectando as seções com potência, fluidez e estilo ao longo da semana. Infelizmente, ele estava fora de ritmo na final e teve que se contentar com o segundo lugar mais uma vez. “É uma experiência agridoce”, disse Pittar. “Fiquei em segundo em Ballito e isso me deu muita energia hoje para tentar vencer aqui, mas o Kauli é um surfista muito bom. Agora estou radiante de alegria por estar no palco. Portugal é um lugar incrível, e tivemos uma semana incrível com todos os nossos amigos aqui.” A próxima parada é o Saquarema Pro, com competição prevista para ocorrer de 11 a 19 de outubro de 2025. Resultados finais do EDP Ericeira Pro Feminino: 1- Tya Zebrowski (FRA) 13,53 2- Índia Robinson (AUS) 11,93 Resultados finais do EDP Ericeira Pro Masculino: 1- Kauli Vaast (FRA) 14.06 2- George Pittar (AUS) 11,64 Resultados das Semifinais do EDP Ericeira Pro Feminino: 1ª TEMPORADA: Tya Zebrowski (FRA) 10,33 DEF. Anat Lelior (ISR) 6,77 HEAT 2: India Robinson (AUS)
Campeonato Brasileiro de Parasurf decide últimos títulos de 2025 neste domingo
No sábado 12 atletas com deficiência já foram consagrados campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf em Ipojuca O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 já consagrou 12 campeões e campeãs da Confederação Brasileira de Surf no sábado em Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Os outros 10 títulos nas diferentes categorias ou classes funcionais, em que foram divididos o número recorde de 52 atletas com deficiência de 10 estados do país, serão decididos neste domingo na Alameda do Surf na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O último dia vai começar mais cedo, às 7h00, com transmissão ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. No sábado, 12 surfistas já conquistaram seus troféus de melhor do Brasil em 2025, em 8 das 13 categorias do Parasurf da Confederação Brasileira de Surf. No PS-Kneel / Upright, das atletas que surfam de joelhos, a catarinense Vera Quaresma repetiu o título do ano passado, assim como a carioca pentacampeã Monique Oliveira no PS-Prone 2, de quem surfa deitado de bruços precisando de assistência para remar e subir na prancha. Os campeões destas duas categorias serão conhecidos no domingo do Campeonato Brasileiro apresentado por JISK. Algumas classes funcionais só tiveram um ou uma participante nesta terceira edição do evento no município do Ipojuca e ficaram com o título brasileiro. Foi assim para o gaúcho Paulo Souza no PS-Sit de quem compete sentado no waveski com remo, os catarinenses Figue Diel e Ingrid Medina na PS-VI 1 dos atletas com deficiência visual total, a pernambucana Lara Pino na Baixa Estatura, a cearense Ana Cordeiro na Autismo e os cariocas André Menezes e Aline Lopes na categoria Surdo. O título do PS-VI 2 dos atletas com deficiência visual parcial, só o masculino foi decidido no sábado e o catarinense Rafael Giguer se sagrou campeão. O pernambucano Roberto Pino conquistou o tetra na Baixa Estatura e o baiano João Lessa conseguiu o bicampeonato na Autismo, vencendo as duas baterias que disputaram no sábado. Os dois fizeram as melhores apresentações do dia, no mar difícil com forte correnteza e ondas de 3 pés com séries maiores na Praia do Borete. João Lessa mostrou um surf de borda muito forte, com suas rasgadas e laybacks arrancando notas 7,25, 7,00, 6,75 e 6,60 dos juízes. Com elas, ele fez os dois maiores somatórios do sábado em Ipojuca, 14,00 e 13,60 pontos. “Eu só queria chegar lá no fundo, escolher as melhores ondas, a rainha, para fazer duas boas notas no somatório”, disse João Lessa, campeão brasileiro de 2025 na categoria Autismo. “Eu procurei ondas pra usar a borda, fazer rasgadas com pressão e foi massa. Realizei meu sonho de ser campeão brasileiro e quero agradecer a Federação Baiana de Surf, meu treinador, meus pais que estão aqui e meus amigos, que estão vendo ao vivo e me apoiando. Agora é comemorar essa vitória tão importante, tão sonhada, que é o título brasileiro, e ano que vem vamos com tudo de novo”. ROBERTO PINO TETRACAMPEÃO BRASILEIRO NA CATEGORIA BAIXA ESTATURA O pernambucano Roberto Pino também fez duas grandes apresentações nas boas ondas da Praia do Borete. As duas baterias que ele disputou, foram contra o seu filho, Otávio Pino, que estava lesionado e não conseguiu surfar direito, mas compareceu para competir no Campeonato Brasileiro de Parasurf e se tornar vice-campeão de novo. Já o papai Roberto Pinodeu seu show de sempre e conseguiu notas 7,25 e 7,00 nas melhores ondas que surfou. Ele sacramentou o tetracampeonato brasileiro com 13,25 pontos na primeira bateria e 13,50 na segunda. “É muito gratificante mais uma conquista e quero agradecer minha família, que me dá um suporte maravilhoso e meus patrocinadores, porque sem eles eu não conseguiria ser tetracampeão brasileiro e bicampeão mundial”, destacou Roberto Pino. “As ondas estão incríveis, o mar melhorou bastante hoje e estou feliz demais de estar aqui competindo ao lado do meu filho. Ele, infelizmente, está com uma lesão no joelho e não pode mostrar seu surf. Esse campeonato aqui é da galera que gosta de viver. Mesmo com muita dificuldade na vida, a gente aqui supera tudo para realizar seus sonhos”. Roberto Pino também destacou o trabalho realizado por esta gestão da Confederação Brasileira de Surf, desde que Teco Padaratz foi eleito presidente em 2022, quando começou a acontecer os Campeonatos Brasileiros de Parasurf: “A cada ano que passa, tem recorde de atletas. Esse ano passou de 50 e estou em busca de mais gente pra competir na Baixa Estatura, junto com a CBSurf, com o Teco (Padaratz), o Geraldinho (Geraldo Cavalcanti, diretor executivo). Quero agradecer ao Geraldinho, a Brigitte (Mayer, vice-presidente) e toda a equipe da CBSurf pelo que vem fazendo. É um espetáculo esse evento, o melhor do planeta no Parasurf, muito melhor até do que o Mundial da ISA”. CATEGORIAS INCLUSIVAS DA CBSURF QUE NÃO TÊM NO MUNDIAL DA ISA A filha mais nova do Roberto Pino, a Lara, também colecionou mais um título brasileiro, mas apenas a família deles compete na Baixa Estatura, uma das categorias inclusivas que a CBSurf promove no Campeonato Brasileiro de Parasurf e não faz parte do Mundial da ISA. As outras são a Surdo vencida pelos cariocas André Menezes e Aline Lopes, a Down que será decidida no domingo e a Autismo que o baiano João Lessa ganhou e a cearense Ana Cordeiro repetiu seu título do ano passado. “A maré está mais cheia agora, as ondas com um bom tamanho, com bastante força e tem a dificuldade pra varar aquela correnteza ali, mas deu pra fazer um bom trabalho”, descreveu Ana Cordeiro, que falou sobre a iniciativa de inclusão promovida pela CBSurf. “O surf é um esporte muito inclusivo e o evento do Parasurf tá aqui pra provar isso, que todos nós podemos surfar, independente das limitações. O surf é um grande aliado na minha saúde mental e pro autista, é muito importante isso para a autoconfiança. A gente se prepara pro mar, ao mesmo tempo que se prepara pra vida”. FIGUE DIEL TETRACAMPEÃO BRASILEIRO E VAI BUSCAR O TETRA MUNDIAL Nas 9 categorias seletivas para o Mundial da ISA (International Surfing Association), que será realizado entre os 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos, seis títulos foram decididos no sábado. A carioca Monique Oliveira ganhou o da PS-Prone 2, o gaúcho Paulo Souza foi o campeão na PS-Sit e outros quatro
Davizinho Radical se destaca na abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf em Ipojuca
O carioca fez os recordes da sexta-feira no evento da Confederação Brasileira de Surf apresentado por JISK que reúne 52 atletas com deficiência de 10 estados do país O carioca Davi Teixeira, o Davizinho Radical, se destacou na abertura do JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 em Ipojuca, mp litoral sul de Pernambuco. O tricampeão mundial e tri brasileiro também da categoria PS-Prone 2, fez os recordes do primeiro dia nas ondas da Praia do Borete, em Porto de Galinhas. O evento mais especial da Confederação Brasileira de Surf, está sendo disputado por 52 atletas com deficiência de 10 estados do país. Os 35 participantes das 9 categorias seletivas para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association), competiram nas 14 baterias da sexta-feira. Além de Davi Teixeira, que estreou somando notas 7,93 e 7,83 no imbatível placar de 15,43 pontos, também começaram muito bem no Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, os catarinenses Luciano Nem na categoria PS-S3 dos atletas com comprometimento em membro inferior acima do joelho que surfam em pé e os deficientes visuais Figue Diel e Ingrid Medina, que fez os recordes femininos. Apenas os 17 participantes das 4 categorias inclusivas da Confederação Brasileira de Surf, que não fazem parte do Mundial da ISA, não competiram no primeiro dia. O recordista absoluto da sexta-feira, Davi Teixeira, integra a maior delegação estadual na Praia do Borete. O Rio de Janeiro está participando com 12 atletas nesta terceira edição do Campeonato Brasileiro de Parasurfem Ipojuca, formando maioria com 9 surfistas nas categorias masculinas e 3 mulheres. O segundo maior pelotão é de Santa Catarina, com 6 homens e maioria de 5 competidoras nas categorias femininas. Depois tem São Paulo e Pernambuco com 7 participantes cada, Rio Grande do Norte com 4, Bahia e Ceará com 3, Rio Grande do Sul e Paraíba com 2 e Espírito Santo com 1. A sexta-feira começou com uma cerimônia especial de abertura do Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025, contando com a presença do prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, outras autoridades do município, patrocinadores e atletas. O presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, fez um discurso emocionante, antes do hasteamento da Bandeira do Brasil ao som do Hino Nacional. Em seguida foi iniciada a competição e o Davizinho Radical fez os recordes do dia logo na terceira bateria a entrar no mar difícil na Praia do Borete, com ondas de 3-4 pés e forte correnteza. OS RECORDES DA SEXTA-FEIRA FORAM REGISTRADOS NO INÍCIO DO DIA O carioca é tricampeão brasileiro e tem três títulos mundiais, em 2016, 2022 e 2023, na categoria PS-Prone 2, dos atletas que surfam deitados de bruços e precisam de assistência para remar e subir na prancha. Davi Teixeira já começou muito bem, atacando uma boa onda com batidas e rasgadas que valeram 7,50. Depois, surfou outra melhor ainda, para somar 7,93 na vitória por 15,43 pontos. Em segundo lugar ficou o paulista Robson de Souza com 7,50 nas duas notas computadas. Ele superou outros dois surfistas do Rio de Janeiro, Marcos Heringer com 4,30 e Gabriel Santoscom 2,30. “Foi irado. Teve boas ondas, apesar de bastante correnteza também, ficando difícil de se posicionar, mas consegui pegar duas ondas boas pra vencer a bateria”, disse Davi Teixeira, o Davizinho Radical. “Foi bem divertido e eu sempre, em todas as baterias, procuro começar com a maior nota possível. Eu faço um trabalho mental muito bom, porque o surf é um esporte que exige muita concentração, para estar no controle de fazer a manobra certa e não cair, então estou ali pronto pra extrair o máximo da onda. Hoje eu sou tricampeão mundial e to preparado, treinando muito, pra vencer essa etapa pra ser tetracampeão brasileiro e, se Deus quiser, tetracampeão mundial também esse ano”. CADA ATLETA COMPETE DUAS VEZES E TODOS OS PONTOS SÃO SOMADOS No Campeonato Brasileiro de Parasurf, os participantes competem duas vezes e os pontos das duas notas computadas em cada bateria, são somados para decidir o título brasileiro e as colocações no ranking final de 2025. O carioca Davi Teixeira vai voltar a enfrentar os seus conterrâneos Marcos Heringer, Gabriel Santos e o paulista Robson Jerônimo de Souza na Praia do Borete, mas já abriu uma grande vantagem para conseguir o tetracampeonato brasileiro e a vaga para o Mundial da ISA, que será disputado de 2 a 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. Quem chegou mais perto dos recordes do Davizinhofoi o catarinense Luciano “Nem” Silveira, campeão mundial de 2024 da categoria PS-S3, dos atletas com deficiência em membro inferior acima do joelho que surfam em pé. O surfista da Praia da Joaquina, também começou forte com nota 6,17 e selou a vitória por 14,00 pontos, com o 7,83 que recebeu na última onda que pegou na bateria. O cearense Stenio Costa ficou em segundo com 7,67 pontos nas duas notas, com o potiguar Markoff Nunes em terceiro com 4,43 e o gaúcho Claudio Buckowski em quarto com 3,47 pontos. MAIS DOIS CAMPEÕES MUNDIAIS SE DESTACAM NO PRIMEIRO DIA “Foi emoção pura essa primeira bateria pra quebrar o gelo e se conectar com o mar. É aquela magia que todo surfista espera né, começar bem o campeonato, mas não tem nada garantido ainda”, disse Luciano Nem. “Eu quero agradecer meus patrocinadores, a galera que me apoia, fizeram uma vaquinha pra chegar aqui e é uma honra muito grande representar Floripa, a ASJ (Associação de Surf da Joaquina), agora é foco no mundial. Quero tentar conseguir esse título de novo, se Deus quiser, o bicampeonato. Amanhã tem mais e bora, beijo no coração de todos vocês, emoção pura”. Quem também se destacou no primeiro dia do Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, foi outro catarinense, Figue Diel da categoria PS-VI 1, dos atletas com deficiência visual total. Ele não teve nenhum adversário na bateria em Ipojuca e fez o terceiro maior placar do dia, 12,67 pontos com notas 7,00 e 5,67. Ele então já garantiu o tetracampeonato brasileiro e vai em busca do tetra mundial na ISA também esse ano na Califórnia. Figue Diel confirmou o tri no ano passado, depois do bicampeonato consecutivo em 2021 e 2022. “O mar aqui tem uma pressão, uma energia forte também, mas consegui pegar duas ondas boas
Confederação Brasileira de Surf abre a disputa dos títulos do Parasurf nesta sexta-feira em Ipojuca
JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf que será disputado até domingo na Praia do Borete, em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco O JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 abre a disputa pelos títulos nacionais da Confederação Brasileira de Surf nesta sexta-feira na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. A competição também vale como seletiva para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association) e será transmitida ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube. Esta é a terceira vez que esse evento especial da CBSurf, que reúne atletas com lindas histórias de superação, acontece e já está virando uma tradição no município do Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. “É com muito orgulho e emoção, que Ipojuca recebe essa etapa de Parasurf da Confederação Brasileira”, destaca o prefeito do Ipojuca, Carlos Santana. “Apoiar o esporte é uma prioridade para nós, porque sabemos como ele promove, além da saúde, cidadania e alegria. E isso é ainda mais emblemático, quando falamos de um projeto inclusivo como esse. Nosso compromisso vai além das ondas: queremos garantir que o esporte inclusivo floresça no cotidiano, abra portas e inspire pessoas a superarem desafios com dignidade, paixão e esperança”. O prefeito do município do Ipojuca, Carlos Santana, também lembra que o Brasil vem colecionando títulos mundiais no Parasurf, com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze no Mundial da ISA em 2024 e ele espera que venham mais conquistas em 2025. O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf vai decidir os campeões brasileiros da CBSurf e também serve como seletiva para o ISA World Para Surfing Championship 2025, que será realizado entre os dias 2 e 7 de novembro em Oceanside, na Califórnia, Estados Unidos. Quem também é um entusiasta deste Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, é o Derivaldo Costa, o Deri da Secretaria Especial de Esportes do Município do Ipojuca: “Ver o mar de Porto de Galinhas cheio de competidores de diversas classes do Parasurf, remando de joelhos, sentados ou adaptados, é testemunhar o poder transformador do esporte. Em Ipojuca, temos a honra de apoiar esse evento que será decisivo para definir os títulos brasileiros de 2025 e os representantes do país no próximo Mundial da ISA”. CADA PARTICIPANTE DO PARASURF TEM SUA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO Realmente, cada participante do Campeonato Brasileiro de Parasurf tem uma linda história de vida e principalmente de superação, para seguir feliz praticando um esporte em um ambiente tão mágico como o mar. Em Ipojuca, estão os melhores da modalidade Parasurf do país, campeões mundiais e campeões brasileiros, como a carioca Maria do Sol, que em 2024 venceu seu primeiro título na CBSurf na categoria PS-Prone 1, para quem surfa em decúbito ventral, ou de bruços, deitado de barriga pra baixo na prancha, com a cabeça voltada para o lado. “Eu sou carioca, nasci no Rio de Janeiro e aos 45 dias de vida, perdi meus dois pés em um acidente doméstico com fogo”, revelou Maria do Sol. “Eu moro hoje em Florianópolis e iniciei no surf de um modo que eu não esperava, não imaginava. Eu sempre quis surfar, já tinha tido algumas experiências ao longo da vida, mas nunca tinha entendido que poderia levar o surf como um esporte. Eu já tinha feito hipismo, canoagem e o surf surgiu na minha vida em um momento que já tinha criado minhas 5 filhas. Foi quando pensei sobre o que eu queria fazer de verdade e não fiz. E era o surf”. Maria do Sol narra como foi o seu início no Parasurf: “Aí eu entrei no projeto Surf Sem Fronteiras em Florianópolis e ali eu retomei meu contato com o surf. Eu já nadava muito bem e o Pino, o Roberto Pino, nosso grande campeão, me viu na internet e falou: Sol, a gente tá precisando de mulheres, eu vi que você tem chance, tem potencial, tem garra, então vamo com a gente. Eu vi aquilo como uma oportunidade de estar mais perto de pessoas que tem histórias similares, de superação, de vivências de deficiência, ao mesmo tempo histórias de vida tão incríveis”. HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO ACONTECENDO DURANTE AS COMPETIÇÕES Logo, Maria do Sol se consagrou campeã brasileira do PS-Prone 1, vencendo as duas etapas do ano passado em Cabedelo na Paraíba e em Ipojuca, se classificando para o Mundial da ISA, onde viveu mais uma história de superação: “Em 2024 fui campeã brasileira na modalidade Pro, mas quando cheguei no Mundial na Califórnia, a ISA me desclassificou do Prone. Mesmo assim, despreparada, fiquei em sexto lugar do mundo na modalidade Kneel, que é a que surfo hoje, de joelhos. A partir dali continuei minha dedicação pro surf, mudei toda a minha vida, toda a minha história. Eu já trabalhava com autoconhecimento, mentalidade positiva, aí integrei isso ao meu trabalho, a visão com o surf, o entendimento do mar como um espaço de cura, de transformação, de se integrar com a Natureza”. Maria do Sol vive outro episódio de superação para seguir competindo: “Depois disso, outras oportunidades apareceram e fui parar no Havaí também, fiquei em quinto do mundo agora em maio de 2025. Aí me lesionei após voltar do Havaí, comecei a ver que eu teria que me readaptar, encontrar caminhos, passei por várias coisas que muitos atletas passam, muita dor, muito tratamento, muito esforço, empenho e muito trabalho mental e emocional. Agora estou aqui, mais uma vez em Ipojuca disputando título brasileiro, seletiva pro Mundial e não sei como está meu nível, mas é o que sempre digo, estou com coragem, com fé pra fazer meu melhor e é incrível estar com essa família do Parasurf de novo. Quero dar parabéns a todos que investem nos esportes paralímpicos ou paradesportos, que estão levando histórias que inspiram o mundo inteiro. Muito obrigado CBSurf por tudo”. AVALIAÇÃO MÉDICA PARA CLASSIFICAÇÃO NAS RESPECTIVAS CATEGORIAS Maria do Sol foi uma das atletas que passaram pela avaliação médica comandada pelo Doutor Anderson Lessa na quinta-feira. É um procedimento obrigatório na modalidade Parasurf, para que os surfistas sejam alocados na categoria correta entre as 12
Campeonato Brasileiro de Parasurf começa nesta quinta-feira em Pernambuco
JISK apresenta o Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf que será disputado até domingo em Porto de Galinhas, no município do Ipojuca JISK apresenta o Campeonato Brasileiro de Parasurf 2025 no município do Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Este é um dos eventos mais especiais da Confederação Brasileira de Surf e pela terceira vez será realizado na Alameda do Surf na Praia do Borete, em Porto de Galinhas. Pessoas com deficiência que são grandes exemplos de superação, vão se apresentar a partir desta quinta-feira até domingo, quando serão conhecidos os campeões e campeãs brasileiras em doze categorias. O campeonato também vale como seletiva para o Mundial de Parasurf da ISA (International Surfing Association) e será transmitido ao vivo no CBSurf.org.brpelo canal CBSurfPLAY no YouTube. Na quinta-feira, os atletas serão classificados pelos doutores Anderson e Sandro nas respectivas categorias, conforme o regulamento da ISA. Todos também serão apresentados para a equipe de fisioterapia da instituição de ensino superior UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau), um dos apoiadores do JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf. Depois, os atletas terão a oportunidade de realizar treinos de reconhecimento nas ondas da Praia do Borete no primeiro dia, com acompanhamento dos instrutores e toda a equipe de segurança. Na sexta-feira, acontece a abertura oficial do Campeonato de Parasurf da Confederação Brasileira de Surf, às 9h00 com presença de autoridades, execução do hino nacional, hasteamento da bandeira do Brasil. Em seguida, serão iniciadas as competições das doze modalidades em disputa. O evento já está se tornando uma tradição em Ipojuca, sempre contando com total apoio da Prefeitura Municipal, bem como da Secretaria Nacional de Paradesporto (SNPAR) do Ministério do Esporte do Governo Federal e do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Esportes. “O Governo de Pernambuco chega junto do Campeonato Brasileiro de Parasurf, que acontece pela terceira vez na Praia do Borete, no nosso município do Ipojuca”, destaca Ivete Lacerda, da Secretaria de Esportes do Governo do Estado de Pernambuco. “Pernambuco já tem um forte legado no esporte paralímpico, que é uma demonstração realmente de superação desses atletas. Nesse evento, estão os atletas que vão representar o país no Campeonato Mundial, então é uma realização para nós, manter essa parceria com a CBSurf. O Governo Estadual está sempre contemplando os atletas paralímpicos, apoiando este evento da modalidade que vem crescendo a cada ano. Temos o maior prazer de incentivar o Parasurf e parabéns aos atletas pela superação para competir em alto nível”. CAMPEONATO BRASILEIRO DE PARASURF COM ESTRELAS MUNDIAIS Desde 2022, quando Teco Padaratz foi eleito presidente da Confederação Brasileira de Surf, reconhecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela International Surfing Association (ISA), como a entidade oficial para administração do surf no país, os campeonatos brasileiros de Parasurf vem acontecendo a cada ano. O resultado deste trabalho é a coleção de títulos mundiais conquistados, com destaque para o heptacampeão Fellipe Kizu e o tetracampeão Alcino Pirata. A lista tem também dois tricampeões, Figue Diel e o Davizinho, e quatro bicampeões, o pernambucano Roberto Pino e Rafael Lueders, Mark Richards e Henrique Saraiva. Outro brasileiro que já conquistou título mundial na ISA foi o Luciano “Nem” Silveira. Estas são algumas estrelas que estarão no Campeonato Brasileiro de Parasurf apresentado por JISK no município do Ipojuca, nas mesmas ondas da Praia do Borete, onde neste ano aconteceu a abertura do CBSurf Dream Tour 2025 e foi decidido os títulos brasileiros das categorias de base. DOZE CATEGORIAS OU CLASSES FUNCIONAIS DA MODALIDADE PARASURF Agora será a vez de conhecer os campeões nas doze categorias ou classes funcionais do Parasurf. Nas modalidades PS-S1, PS-2 e PS-3, competem atletas que surfam em pé. A PS-S1 é a dos surfistas com deficiência na parte superior do corpo e de baixa estatura, como o já tricampeão brasileiro Roberto Pino, portador de nanismo. A PS-S2 é a dos atletas com comprometimento da parte inferior abaixo do joelho. E a PS-S3 dos que também tem comprometimento na parte inferior, mas acima do joelho. Quem surfa de joelhos ou sentados, compete na classe PS-Knell, ou PS-Sit se não precisar de assistência para remar ou voltar para a prancha. Para quem surfa de bruços, ou decúbito ventral, a modalidade é PS-Prone 1 ou PS-Prone 2 se precisar de ajuda para remar. As categorias dos deficientes visuais completam a lista de modalidades que o Campeonato Brasileiro de Parasurf classifica para o Mundial. A PS VI-1 é para quem tem cegueira total e a PS VI-2 com cegueira parcial. A Confederação Brasileira de Surf ainda inclui três modalidades que não são disputadas no Mundial da ISA. Uma é a dos competidores com Síndrome de Down, que o carioca Gabriel Paiva e a paulista Jade Lie venceram os títulos brasileiros no ano passado. Outra é a dos surfistas com Autismo, que os campeões foram o carioca Thiago Gama e a cearense Ana Cordeiro. A terceira modalidade é para atletas com surdez, categoria vencida pela capixaba Aline Lopes em 2024. A CBSurf ainda premiou o carioca Kauã Caldas com o título de campeão Inclusivo, por não se encaixar em nenhuma categoria. O JISK apresenta Campeonato Brasileiro de Parasurf é uma realização da Confederação Brasileira de Surf com patrocínio da Prefeitura Municipal do Ipojuca através da Secretaria Especial de Esportes, do Governo do Estado de Pernambuco pela Secretaria de Esportes e do Ministério do Esporte do Governo Federal e tem apoio da UNINASSAU, Federação Pernambucana de Surf, Monster Energy, Rodas da Liberdade, Surfland Brasil, parafinas Fu-Wax, Pousada Maresia e Atual Proteção Veicular. CAMPEÕES BRASILEIROS DO CBSURF PARASURF 2024: PS-S1: ROBERTO PINO (PE) e LARA PINO (PE) PS-S2: RAFAEL LUEDERS (SC) e MALU MENDES (SP) PS-S3: ICARO LASAS (ES) e ROCHELE SILVA (CE) PS-Kneel: JOÃO ENERGIA (SC) e VERA QUARESMA (SC) PS-Prone 1: CLEUSON SOARES (PB) e MARIA DO SOL (SC) PS-Prone 2: DAVI AGUIAR (RJ) e MONIQUE OLIVEIRA (RJ) PS VI-1: FIGUE DIEL (SC) e INGRID MEDINA (SC) PS VI-2: MIGUEL FLAVIO (SP) e MARIANA BUSNELLO (SC) Down: GABRIEL PAIVA (RJ) e JADE LIE (SP) Autismo: THIAGO GAMA (RJ) e ANA CORDEIRO (CE) Surdez: ALINE LOPES (ES) Inclusivo: KAUÃ CALDAS (RJ) Assessoria de Imprensa da CBSurf: João Carvalho
Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça apresenta Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival
A Reserva Mundial de Surf estreia no calendário da Confederação Brasileira de Surf fechando a Taça Brasil 2025 nos dias 27 de outubro a 2 de novembro Com participação do presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, do prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite, além de outras autoridades e patrocinadores, foi realizada na segunda-feira no Shopping Via Catarina, uma cerimônia de lançamento do Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça apresenta Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival. A estreia da única Reserva Mundial de Surf do país no calendário da CBSurf, com o primeiro campeonato a nível nacional neste santuário ecológico nos municípios de Palhoça e Paulo Lopes, vai fechar a Taça Brasil 2025 nos dias 27 de outubro a 2 de novembro na Guarda do Embaú. Na apresentação do lançamento do evento, foi destacado que em Palhoça, o esporte se conecta com a cultura, o turismo e a identidade da cidade, e que a Guarda do Embaú, uma das mais belas praias do Brasil, um patrimônio mundial do surfe, vai sediar a última etapa da Taça Brasil 2025 em um cenário único, que une Natureza exuberante com esporte de alto rendimento. No Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival apresentado pela Secretaria de Turismo da Prefeitura de Palhoça, serão decididos os títulos brasileiros da Taça Brasil 2025 e finalizada a relação dos 8 homens e 4 mulheres classificados para a elite da CBSurf no Campeonato Brasileiro de 2026. A Guarda do Embaú é localizada nas cidades de Palhoça e Paulo Lopes. O único acesso para a praia é por Palhoça, onde está a vila da Guarda, mas as ondas quebram em Paulo Lopes, do outro lado do rio que limita as duas cidades. Na cerimônia de lançamento, o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, ficou ao lado da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite. Além deles, subiram ao palco o presidente da Confederação Brasileira de Surf, Teco Padaratz, o presidente da Federação Catarinense de Surf, Renato Melo, o presidente da Associação de Surf e Preservação da Guarda do Embaú e também ex-surfista profissional Amauri “Piu” Pereira. Também prestigiaram o lançamento do Mini Kalzone Guarda do Embaú Surf Festival, o Secretário de Turismo de Palhoça, Alberto Prim, João Carlos Amândio da Fundação Municipal de Esporte e Cultura de Palhoça, Vitor Dias representando os vereadores de Palhoça, Amaro Junior superintendente da Região Sul de Palhoça, Alex Schwabe da AEGEA Águas de Palhoça, Matheus Franz diretor de marketing da Mini Kalzone, Swell Henrique representando os surfistas da Guarda do Embaú e Luciane dos Santos, mãe do surfista Ricardo dos Santos assassinado 10 anos atrás em frente à sua casa na Guarda, que será homenageado nos troféus dos finalistas do evento. UNIÃO DAS CIDADES DE PALHOÇA E PAULO LOPES NA ESTREIA DA GUARDA DO EMBAÚ Teco Padaratz e o prefeito Eduardo Freccia, destacaram a presença da prefeita de Paulo Lopes, Fernanda Rodrigues Leite, apoiando a realização do evento na praia que une as duas cidades. “Eu quero cumprimentar nossa prefeita, Fernanda, dizer que muito nos orgulha dividir a Guarda do Embaú com Paulo Lopes. Porque não seria a Guarda se não fosse dessa forma, se não tivesse o rio separando as ondas da vila, toda a questão do romantismo, de atravessar de barquinho, de fazer aquele caminho de ida e volta. A Guarda não seria o que é se não fosse isso, não existiria um sem o outro”, disse o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia. Teco Padaratz também enalteceu o fato da união das duas cidades para o sucesso do evento inédito na Reserva Mundial de Surf da Guarda do Embaú: “Eu já fui promotor de vários eventos em inúmeros lugares. Já consegui botar duas cervejas competidoras no mesmo evento, duas marcas de surf concorrentes, mas é a primeira vez que teremos duas prefeituras em um mesmo evento. Isso deve servir de exemplo pro Brasil inteiro, que aqui estamos celebrando a união, não a separação. É esse o exemplo que a Palhoça e Paulo Lopes estão dando pra gente”. TECO PADARATZ DESTACA MUITA RESPONSABILIDADE EM UM LUGAR ESPECIAL “Fazer um campeonato na Guarda do Embaú, esse santuário que é para nós e está situada nas duas cidades, além de uma honra, além de um sonho sendo realizado, é uma responsabilidade muito grande”, destaca Teco Padaratz. “Nós teremos três motivos especiais de grande responsabilidade, que é preservar e respeitar a APA da Baleia Franca, respeitar a Reserva do Tabuleiro e respeitar a Reserva Mundial de Surf. Não é uma praia qualquer, então ter todas essas lideranças juntas em um mesmo propósito, me deixa tranquilo, sereno, em saber que terá gente cuidando do que estaremos fazendo lá. Espero que a gente possa dar exemplo para outras praias do Brasil, poderem aprender a olhar diferente para um campeonato de surf”. Teco Padaratz ressaltou todo o empenho do presidente da Federação Catarinense, Renato Melo, para a realização deste campeonato inédito na Guarda do Embaú e já prometeu a reedição do evento com um nível bem maior em 2026: “No ano que vem, a gente já está aqui conversando, a Confederação vai aportar muito mais para transformar esse evento em algo muito maior no Circuito Brasileiro. E podemos pensar em fazer até um pré-olímpico, já ganhando conotação internacional. E isso através da CBSurf, da ISA que é a Associação Mundial que lida com o Comitê Olímpico, então isso não está fora do nosso radar. Um pré-olímpico na Guarda ia ser o sonho de qualquer surfista do mundo, de tentar sua vaga na Olimpíada em um lugar como a Guarda do Embaú”. EMPENHO PESSOAL DO PREFEITO DE PALHOÇA PARA A ESTREIA NA CBSURF O prefeito Eduardo Freccia falou sobre a importância de um evento desta magnitude para a cidade: “Quero cumprimentar todas as autoridades aqui, através do Vitor Dias nosso vereador, porque para fazer esse evento, a gente teve que ter um aporte financeiro e foi preciso pedir autorização da Câmara para isso. E foi uma aprovação unanime de todos os 21 vereadores, que apoiaram esse evento, apoiaram a iniciativa, porque sabem o quanto isso é importante para o município. Eu lembro o dia que a gente sentou e falei que só vou fazer esse evento, se me garantirem que